Lembram se das campanhas do capitalismo popular ... para levar o pessoal a aceitar as privatizações .
As acções para os trabalhadores...
No pelotão da frente da vaga de privatizações que se iniciaram após a revisão constitucional
de 1989 (que acabou com a irreversibilidade das nacionalizações) já tinham
ido muitas empresas, como a Unicer, Banco Totta & Açores,
Banco Português do Atlântico, Cimpor ou a Portugal Telecom, e era apenas
uma questão de tempo
até chegar a vez da EDP.
A 16 de Junho de 1997, uma segunda-feira, foram dispersas 179.960 mil acções,
representativas de 29,99% do capital da empresa, gerida na altura
por António de Almeida (hoje presidente da Fundação EDP).
Na cerimónia de apresentação dos resultados, que contou com a presença
de Teixeira dos Santos
(então secretário de Estado do Tesouro) e de José Penedos (secretário de Estado da Energia,
e que viria a ser presidente da REN),
ficou evidente que a procura excedera em muito a oferta. Trabalhadores, emigrantes
e pequenos investidores ficaram com 16,6% do capital, cabendo aos institucionais
uma fatia de 13,3% (por venda directa).Eram os tempos
do capitalismo popular inaugurado por Cavaco Silva e prolongado por António Guterres,
que tinha ganho as eleições legislativas em 1995. Quase um ano depois, o Governo opta
por uma venda directa, assinando um acordo de "parceria estratégica"
com a espanhola Iberdrola,
através do qual cada uma das empresas ficava com a opção de adquirir 2,25% do capital da outra.
A Iberdrola executou a sua parte do acordo logo em Junho, quando foram reprivatizados
mais 16,2% da EDP.
A partir daí, embora a um ritmo mais lento, o Estado foi perdendo peso na empresa,
da qual saiu de vez este ano. Em Fevereiro, através da colocação junto de investidores institucionais,
foram vendidos os 4,14% que ainda detinha na EDP, recebendo em troca 356 milhões de euros.
Foi o fim de um capítulo iniciado com as nacionalizações de 1975.
Se antes o domínio era do Estado português, hoje o principal accionista
é uma empresa estatal chinesa, a China Three Gorges (dona de 21,35% do capital). Aliás,
mais de um terço da eléctrica nacional está nas mãos de empresas estatais estrangeiras.
Seront donc privatisés Aéroport de Paris (ADP), la Française des Jeux (FDJ) et Engie (un avatar de GDF), l'Etat se séparant d'un paquet d'actions dans ce dernier cas.
Le gouvernement espère – c'est sa nouvelle marotte – que les investisseurs particuliers souscriront massivement à cette émission d'action pour "redynamiser l'actionnariat populaire".
Il faut dire que l'actionnariat populaire fond comme neige au soleil ; de sept millions avant 2007, les particuliers sont passés à 3,5 millions. Les cinq millions d'entre eux qui avaient investi dans l'action EDF en 2007 n'ont pas dû être convaincus des bienfaits d'être actionnaire d'une entreprise "privatisée".
Idem pour les sept millions de déçus avec les PTT devenus Orange – qui se traîne à un cours encore inférieur à 50%à celui de son introduction.
Dans le cas d'Engie, les germes d'une future catastrophe pour l'actionnaire à la mémoire défaillante qui se laisserait tenter sont déjà là, si l'on en croit Le Parisien
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