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13 de junho de 2018

O Capitalismo popular , sempre o mesmo engodo...

Macron vai privatizar e lança de novo a lenga lenga dos accionistas populares.
Lembram se das campanhas do capitalismo popular ... para levar o pessoal a aceitar as privatizações .
As acções para os trabalhadores...


No pelotão da frente da vaga de privatizações que se iniciaram após a revisão constitucional

de 1989 (que acabou com a irreversibilidade das nacionalizações) já tinham

ido muitas empresas, como a Unicer, Banco Totta & Açores,

Banco Português do Atlântico, Cimpor ou a Portugal Telecom, e era apenas
 uma questão de tempo

até chegar a vez da EDP.
A 16 de Junho de 1997, uma segunda-feira, foram dispersas 179.960 mil acções,
representativas de 29,99% do capital da empresa, gerida na altura
 por António de Almeida (hoje presidente da Fundação EDP).




Na cerimónia de apresentação dos resultados, que contou com a presença
de Teixeira dos Santos

(então secretário de Estado do Tesouro) e de José Penedos (secretário de Estado da Energia,

e que viria a ser presidente da REN),


ficou evidente que a procura excedera em muito a oferta. Trabalhadores, emigrantes

e pequenos investidores ficaram com 16,6% do capital, cabendo aos institucionais

uma fatia de 13,3% (por venda directa).Eram os tempos

do capitalismo popular inaugurado por Cavaco Silva e prolongado por António Guterres,

que tinha ganho as eleições legislativas em 1995. Quase um ano depois, o Governo opta

por uma venda directa, assinando um acordo de "parceria estratégica"
 com a espanhola Iberdrola,

através do qual cada uma das empresas ficava com a opção de adquirir 2,25% do capital da outra.

A Iberdrola executou a sua parte do acordo logo em Junho, quando foram reprivatizados

mais 16,2% da EDP.
A partir daí, embora a um ritmo mais lento, o Estado foi perdendo peso na empresa,
 da qual saiu de vez este ano. Em Fevereiro, através da colocação junto de investidores institucionais,
 foram vendidos os 4,14% que ainda detinha na EDP, recebendo em troca 356 milhões de euros.
Foi o fim de um capítulo iniciado com as nacionalizações de 1975.

Se antes o domínio era do Estado português, hoje o principal accionista
 é uma empresa estatal chinesa, a China Three Gorges (dona de 21,35% do capital). Aliás,
mais de um terço da eléctrica nacional está nas mãos de empresas estatais estrangeiras.
Veja se agora a França e a evolução do numero de accionistas De 7 milhões em 2007passou se para 3,5 milhões
Seront donc privatisés Aéroport de Paris (ADP), la Française des Jeux (FDJ) et Engie (un avatar de GDF), l'Etat se séparant d'un paquet d'actions dans ce dernier cas.
Le gouvernement espère – c'est sa nouvelle marotte – que les investisseurs particuliers souscriront massivement à cette émission d'action pour "redynamiser l'actionnariat populaire".
Il faut dire que l'actionnariat populaire fond comme neige au soleil ; de sept millions avant 2007, les particuliers sont passés à 3,5 millions. Les cinq millions d'entre eux qui avaient investi dans l'action EDF en 2007 n'ont pas dû être convaincus des bienfaits d'être actionnaire d'une entreprise "privatisée".
Evolution du cours de l'action EDF, privatisée en 2004
Idem pour les sept millions de déçus avec les PTT devenus Orange – qui se traîne à un cours encore inférieur à 50%à celui de son introduction.
Dans le cas d'Engie, les germes d'une future catastrophe pour l'actionnaire à la mémoire défaillante qui se laisserait tenter sont déjà là, si l'on en croit Le Parisien 

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