É ouvi-los sobre a posição da empresa de notação Moody's a propósito do corte no "rating" da República. "Injusto", "Assalto", "Não queremos pena queremos justiça", etc.,etc.
Descobriram agora que tudo isto é «por causa dos lucros dos accionistas privados e nunca escrutinadores das "ratings"» (Editorial do jornal "Negócios" de 06.07.2011)
Francamente não estava à espera que nos dessem razão tão cedo!
O que esta decisão da Moody's nos mostra é que por melhor e mais submisso aluno que o País seja, por mais aperto do cinto que o governo faça aos trabalhadores e ao povo a especulação vai continuar e no segundo semestre de 2013, quando o país for ao mercado para pedir mais empréstimos a médio e a longo prazo só os terá a juros incomportáveis!
Isto é, terá de recorrer a novo empréstimo com outra troika, mas mais dependente, com mais empresas básicas e estratégicas (vendidas a saldo) nas mãos do estrangeiro!
E qual a conclusão que os grandes economistas do sistema tiram?
Que não há outra via senão de continuarmos a mostrar que vamos cumprir o que acordámos com a troika!!! (ouça-se o dito Bastonário da Ordem dos Economistas).
O que se impunha neste momento era arrepiar caminho e confrontar de imediato a União Europeia com a seguinte opção: ou renegociar o acordo com a troika, baixando as taxas de juro e alargando os prazos, retirando todas as exigências de privatizações e aterações laborais... ou Portugal pediria formalmente a renegociação da dívida e com ela o euro teria um ataque em forma por parte do dólar, Wall Street e as suas correias de transmissão, as empresas de rating.
A União Europeia tem meios técnicos para responder aos problemas dos países periféricos. Ou através do BCE com a compra da dívida directa aos Estados ou através da mutualização da dívida.
Descobriram agora que tudo isto é «por causa dos lucros dos accionistas privados e nunca escrutinadores das "ratings"» (Editorial do jornal "Negócios" de 06.07.2011)
Francamente não estava à espera que nos dessem razão tão cedo!
O que esta decisão da Moody's nos mostra é que por melhor e mais submisso aluno que o País seja, por mais aperto do cinto que o governo faça aos trabalhadores e ao povo a especulação vai continuar e no segundo semestre de 2013, quando o país for ao mercado para pedir mais empréstimos a médio e a longo prazo só os terá a juros incomportáveis!
Isto é, terá de recorrer a novo empréstimo com outra troika, mas mais dependente, com mais empresas básicas e estratégicas (vendidas a saldo) nas mãos do estrangeiro!
E qual a conclusão que os grandes economistas do sistema tiram?
Que não há outra via senão de continuarmos a mostrar que vamos cumprir o que acordámos com a troika!!! (ouça-se o dito Bastonário da Ordem dos Economistas).
O que se impunha neste momento era arrepiar caminho e confrontar de imediato a União Europeia com a seguinte opção: ou renegociar o acordo com a troika, baixando as taxas de juro e alargando os prazos, retirando todas as exigências de privatizações e aterações laborais... ou Portugal pediria formalmente a renegociação da dívida e com ela o euro teria um ataque em forma por parte do dólar, Wall Street e as suas correias de transmissão, as empresas de rating.
A União Europeia tem meios técnicos para responder aos problemas dos países periféricos. Ou através do BCE com a compra da dívida directa aos Estados ou através da mutualização da dívida.
Mas o que eles querem é o saque, querem ganhar em todas as frentes e em todos os carrinhos.
Vão roubar para a estrada!
Espero que os que venderam as empresas públicas e conduziram o país para o desastre venham um dia a ser julgados e condenados!!!
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