Aplausos.
Significativamente o governo continua a ser vaiado nas ruas e a ser aplaudido nos salões pelos banqueiros.
Ulrich o banqueiro do BPI disse hoje que este Orçamento é um bom Orçamento. Está a ser coerente.
Este Orçamento serve de facto e , no fundamental, os interesses do sistema financeiro e dos banqueiros. Por isso com as suas intervenções Ulrich está também a manifestar o reconhecimento ao seu governo.
E quanto ao futuro não se coibiu de dizer que os portugueses aguentam mais austeridade. "Aguentam aguentam ", vejam os gregos !
Como solução propôs um plano Merkel para os países do sul . Grande banqueiro!
Garantia.
No seu tempo de antena a UGT manifestou a sua total oposição a este Orçamento !
Estamos garantidos!
Linha de separação
30 de outubro de 2012
29 de outubro de 2012
Quem paga a crise
Mais
uma de um “patriota” conhecido
A Jerónimo Martins,
segundo notícias da imprensa vai pagar um dividendo ainda este ano,
o que levará a que os accionistas deste Grupo escapem ao agravamento
da tributação anunciada para o próximo ano.
Para Jerónimo Martins,
jogando com as palavras, ainda tem a lata de dizer que tal não é
uma antecipação, mas apenas uma remuneração extraordinária!!!
Já há dois anos (2010),
com José Sócrates, estes “patriotas” fizeram o mesmo!
A taxa liberatória, que
está em 25% vai subir para 26,5% até ao fim do ano e depois para
28% em 2013!
E este pessoal não quer
perder nada. Os outros que paguem a crise.Sobre isto o governo fica
em silêncio...
O mais certo é o
Jerónimo Martins não ficar sozinho neste acto “patriótico” e
ter por companhia outras grandes empresas. Veremos!
MISTÉRIOS…OU TALVEZ NÃO
MISTÉRIO 1 – QUEM TORTO NASCE…
Até onde pode descer o sr. João Proença, no colaboracionismo com um
governo apostado na destruição de tudo o que tenha a ver com direitos dos
trabalhadores e da população em geral, com direitos até do que se entende por
democracia?
Quando nem dentro dos partidos do governo, este não só é criticado, mas
até atacado, o sr. J P declara não estar de acordo com palavras de ordem da
CGTP e de outras manifestações por pedirem a demissão do governo (credo que
horror!) e atacarem a troika (ui! Que blasfémia!) “que nos está a ajudar”.
O sr J P até a subversão da concertação social (a sua grande parangona)
aceitou.
O sr. J P torou-se o alibi para o ministro da falta de solidariedade
social deste inqualificável governo, o muito democrata cristão Mota Soares, da
caridade para os “pobrezinhos”; nada de direitos! Primeiro, anuncia cortes de 10%,
depois da reunião com o sr. J P e patronato passa a 6%. O sr. J P presta-se a
isto…
Diz o povo: “quem nasce torto, tarde ou nunca se endireita”. Segundo um
fundador da UGT, esta destinava-se a “partir a espinha à Intersindical”. Então
como hoje, partir a espinha à CGTP é partir a espinha a todo o povo. É que
pretendem, e não conseguirão, mesmo com o apoio descarado do sr. JP.
MIISTÉRIO
2 – QUEM ESTÁ POR DETRÁS DAQUELA MÁSCARA…
Dizia o presidente do BCP que era necessário alterar a Constituição para
termos “crescimento” e “prosperidade”. Para quem, já sabemos: para os “mesmos”,
à custa dos “mesmos de sempre”. O sr. Pires de Lima do muito “nacionalista” CDS
sem corar dizia que era necessário alterar a Constituição para se conformar com
“o memorando da troika”. O sr. Cantigas, com seu neoliberalismo ultramontano,
diz igual. Falam sem contraditório.
As citações podiam ampliar-se. Apresentadores (as) ouvem sem tugir nem
mugir de sorriso nos lábios. Lá sabem por que estão ali e as ordens que lhes
deram. Fosse lá alguém falar de alternativas e seria interrompido com
animosidade (estas coisas treinam-se e a régie vai passando ordens).
Para nenhuma das afirmações se pede explicação ou justificação, falam
como se fossem oráculos ou talvez tivessem dotes de bruxaria.
Todas as medidas que levaram e levam ao empobrecimento, ao desemprego, à
recessão, à perda de direitos, foram sempre propagandeadas com a máscara do seu
contrário. O seu objetivo vai mais longe. Por detrás da enternecedora – ou antes,
alienante - máscara do “crescimento”, de “criar riqueza” (para quem e como) “prosperidade”,
está o rosto repugnante do fascismo.
Cuidado, com as máscaras, com os lobos com pele de cordeiro que fazem da
mentira o seu” jogo democrático” – expressão do sr. M. Soares. Alerta!
Notifiquem as conivências e colaboracionismos!
27 de outubro de 2012
A gula dos banqueiros
Eles não dão
ponto sem nó.
Segundo o “Jornal de Negócios” de 23/10/2012 na reunião entre os banqueiros e o Banco de Portugal para analisar a supervisão bancária europeia, o que preocupou a banca foi outra coisa, apesar de não constar da “agenda oficial”!
O quê?
Os banqueiros propuseram “um veículo que permita obter liquidez” para (reparem como são patriotas os nossos banqueiros), para financiar a economia!!!
O que é isto?
O que querem os banqueiros?
A titularização dos seus créditos imobiliários e outros empréstimos a longo prazo que têm nos seus balanços com valores que hoje não correspondem à realidade!
Estão sobrevalorizados!
E o que é que pedem os banqueiros em troca da sua desinteressada preocupação em aumentarem o credito à economia?
Menos Estado?
Não. Mais Estado.
Querem que o Estado seja garante dessa titulização (desse veículo)! Fantástico!
E como é que eles embrulham isto?
Com a intenção nobre, não de aumentar os seus lucros e diminuir os seus riscos, mas apenaspde aumentar a liquidez à economia!
Quando às perdas e incumprimentos se os houver, o avalista que pague e depois que aumente os impostos aos contribuintes!
Para sublinhar as intenções nobres dos banqueiros o Jornal de Negócios diz-nos que o “veículo proposto pelos banqueiros exclui a criação de um “bad bank” como está a ser preparado em Espanha. Este bad bank em Espanha “receberá os créditos em incumprimento por forma a limpar os balanços das instituições financeiras”.
Quer dizer, em Portugal não seria um bad bank a receber os créditos em incumprimento para limpar os balanços dos bancps.
Seria o Estado português!
Não têm vergonha nenhuma!
Os colonizadores
Espremer o limão!
O chefe da missão do FMI que integra a
Troika, disse que Portugal está a dar sinais de fadiga!
Mas que conclusão é que tira?
Que é preciso continuar!
Vê que o limão já está esprimido,
mas defende que é preciso continuar até à à última gota!
“São necessárias mais medidas
adicionais”, acrescentou.
A espiral das medidas de austeridade. A
está até quando?
Os colonos
A grande descoberta!
O FMI veio dizer que o país corre o
risco de uma recessão prolongada!
Que grandes especialistas ou que
grandes aldrabões!
E dizem isto levando em 2013 de serviço
da dívida a ninharia de 8 mil milhões de euros, ou seja mais do
que o Orçamento do Ministério da Saúde!
O Homem certo !
O falso dilema
Diz o Ministro das Finanças no tom de
anjinho que o caracteriza que os portugueses têm de decidir se
querem pagar mais impostos ou abdicar das funções sociais do
Estado: saúde, ensino, prestações sociais, segurança.
E como ele sabe que o pessoal não quer
legitimamente pagar mais impostos a conclusão é só uma. Até
porque muitos portugueses pensarão, entre não pagar mais impostos e
as funções sociais do Estado, muitas delas nem estou a precisar
(saúde, ou ensino...) então que se abdique das funções sociais do
Estado.
A questão não é essa.
O dilema está entre continuar a pagar
rendas excessivas e escandalosas PPP's, pareceres a escritórios de
advogados ,continuar a dar benefícios fiscais há banca e a pagar
juros agiotas ou entregar o Estado Social aos privados que é o que
está na mente deste governo desde o princípio! As seguradoras
privadas batem palmas e os banqueiros sorriem.
Por isso Ulrich diz que Gaspar é o
homem certo no lugar certo. Certíssimo!
25 de outubro de 2012
O direito ao desabafo !
E
quando as comadres banqueiras se zangam descobre-se...
Segundo
o Diário Económico, de 25.10.2012,..." para o BES as declarações de
Fernando Ulrich sobre o Banco Espírito Santo Investimento (BESI) e
as privatizações da TAP e da ANA são absolutamente lamentáveis."
Frenando
Ulrich, que, na apresentação de resultados do terceiro trimestre do
Banco, disse que “quem protestou” pelo ajuste directo à Perella
“ganhou logo as privatizações seguintes”.
“Valeu
a pena protestar”, acrescenta o banqueiro numa referência
explícita a Jopé Maria Ricciardi e ao BESI. “O BPI não protestou
em nenhum ajuste directo”
Logo
não ganhou dizemos nós.
Ainda!
Dirão outros.
Mas
o que Ulrich revela é a promiscuidade entre o poder económico e o político. E diz - nos que o “desabafo” de Ricciardi deu frutos .
Amigos
amigos , negócios por telefonema
O direito ao desabafo !
O
telefonema a Passos
No
período eleitoral o presidente do BES Investimentos, José Maria
Ricciardi deu uma entrevista à inefável Maria João Avilez, que faz
luz sobre o que o grande capital financeiro pensa das soluções
governativas .
Nessa
entrevista ao Diário Económico de 26.05.2011, Ricciardi diz: «O
melhor era uma maioria estável, mas a dois. Parece-me útil que
dentro do arco democrático, digamos assim, haja um partido que fique
na oposição. A mais remota solução seria a do PS/CDS, mas não é
impossível e já decorreu no passado».
Tudo
dito, o que interessa é que o poder fique entre os três partidos, a
“direita dos interesses” como lhe chama a entrevistadora. E, na
opinião do entrevistado que um dos grandes fique na oposição para
a assegurar a rotatividade, mantendo no essencial tudo na mesma!
Entrevistadora:
A verdade é que o presidente
do BES esteve sempre … com José Sócrates e o seu governo. Ao
mesmo tempo que o Dr. Ricciardi se encontrava, discutia e apoiava o
Dr. Passos Coelho, chegando a intervir e colaborar no «Mais
Sociedade...»
Entrevistadora:
Sucede
que ..., aos olhos do País, foi como se o BES tivesse de algum modo
casado com Sócrates...
Ricciardi:
Não, dantes não se dava tanto pela ligação entre o Banco e o
governo, mas hoje, esta crise financeira... tornou mais frequente e
mais estreita essa ligação...
(…)
A ligação entre o Dr. Ricardo Salgado e o primeiro ministro não é,
nem foi diferente de outras! Com Durão Barroso, por exemplo, é até
mais intima, ele
chegou a colaborar com o Banco Espírito Santo.
Esta entrevista é muito esclarecedora
sobre os partidos da Banca (PSD, PS, CDS) e sobre as relações
íntimas entre estes protagonistas. De tal maneira que tudo isto
parece normal. Critica-se a fuga ao segredo da Justiça e bem,
acha-se natural que um banqueiro tenha o telefone directo do 1.º
Ministro e lhe telefone, sem precisar de qualquer entrevista com hora
marcada.
Talvez seja natural.
Mas o que já não é natural é que
um banqueiro tenha a desfaçatez de telefonar a um primeiro ministro
para lhe perguntar se o seu governo vai ceder às pressões da
Alemanha sobre a privatização da EDP.
Seria natural que um telefonema com
este conteúdo fosse considerado ofensivo pelo primeiro-ministro.
Mas não! O Primeiro Ministro não
considerou ofensivo e o Dr. Ricciardi já comentou que tem direito ao
desabafo! Por telefone! Ao Primeiro Ministro!
Benditos os banqueiros, deles e o
reino de Portugal.
Até quando?
A santíssima banca
Tradução :
Os Vampiros
É uma verdade que os bancos preferem que não transpire: o seu negócio é fortemente subsidiado pela sociedade. Que tenham sido objecto de enormes planos de salvação desde a crise de 2008, certamente não é segredo para ninguém. No entanto, os bancos também beneficiam de outras formas de ajuda mais desconhecidas que contribuem para aumentar a sua rentabilidade. Dito doutro modo, se se tornaram mestres na socialização das suas perdas, os bancos também são excelentes na arte de fazer subsidiar os seus lucros.
Um
sector sob perfusão
Os bancos europeus - especialmente os maiores – beneficiam de três fontes principais de ajudas públicas directas e indirectas. A primeira - que é também a mais óbvia para todos – diz respeito às ajudas do Estado desbloqueadas a partir de 2008 para assegurar a salvação dos bancos. Na ausência de um quadro jurídico europeu para a gestão de crises bancárias, os Estados-Membros têm de facto sido forçados a estabilizar os seus bancos com centenas de bilhões de euros. De acordo com a Comissão Europeia, as ajudas dos Estados dadas ao sector financeiro entre Outubro de 2008 e Dezembro de 2010 foi de mais de 1.240 bilhões, ou 10,5% do Produto Interno Bruto (PIB) da União Europeia.
Os bancos europeus - especialmente os maiores – beneficiam de três fontes principais de ajudas públicas directas e indirectas. A primeira - que é também a mais óbvia para todos – diz respeito às ajudas do Estado desbloqueadas a partir de 2008 para assegurar a salvação dos bancos. Na ausência de um quadro jurídico europeu para a gestão de crises bancárias, os Estados-Membros têm de facto sido forçados a estabilizar os seus bancos com centenas de bilhões de euros. De acordo com a Comissão Europeia, as ajudas dos Estados dadas ao sector financeiro entre Outubro de 2008 e Dezembro de 2010 foi de mais de 1.240 bilhões, ou 10,5% do Produto Interno Bruto (PIB) da União Europeia.
A
estas ajudas governamentais adicionam-se igualmente os subsídios
concedidos pelo Banco Central (BCE) através das suas operações de
re-financiamento de longo prazo. Temendo uma crise de crédito a instituição de Frankfurt, efectivamente, injectou
um total de mais de 1.460 bilhões de euros no setor bancário,
aquando de três operações de crédito em Junho de 2009, Dezembro
de 2011 e Fevereiro , 2012. Ao tomar esses empréstimos à taxa muito
vantajosa de 1% (muito inferior às do mercado), os bancos
beneficiaram de um subsídio massivo da parte do BCE. Consideremos o
caso, por exemplo, do Royal Bank of Scotland: sobre os 6,3 biliões
de euros que a BCE lhe emprestou em Dezembro de 2011, o banco
britânico vai pagar apenas 63 milhões de juros por ano, contra 270
milhões se tivesse de pagar diretamente aos mercados financeiros.
A operação é tanto mais
vantajosa pois que em troca de empréstimos baratos, o BCE aceita da
parte dos bancos garantias - chamadas "colaterais" - que
muitas vezes são de má qualidade. Além disso, os bancos usam parte
do dinheiro emprestado para o emprestar aos Estados a taxas
significativamente mais elevadas, o que lhes permite gerar grandes
lucros. Por exemplo, em Agosto de 2012, as taxas dos empréstimos de
italianos e espanhóis a 10 anos elevaram-se, respectivamente a 5,8%
e 6,4%.
A terceira fonte de ajuda pública
- mais indireta - beneficia apenas os grandes bancos. Por causa do
seu estatuto de instituição "grande demais para falir" [
a estes últimos são dados apoios implícito do Estado, o que lhes
permite contrair empréstimos no mercado a taxas mais atractivas do
que as oferecidas aos bancos mais pequenos. Com efeito os seus
credores sabem que não teriam de suportar o custo de uma falência
eventual, na medida em que estes seriam suportados pelo Estado e, em
última instância, pelo contribuinte. A extensão deste fenómeno
foi particularmente estudada por pesquisadores da New Economics
Foundation (NEF). De acordo com seus cálculos, os bancos Credit
Agricole, BNP Paribas e Deutsche Bank terão obtido por exemplo, em
2010, um subsídio de financiamento respectivamente de 12,3 bilhões
de euros, 6,2 bilhões de euros e 3,9 bilhões de euros.
O reverso da ajuda
As ajudas públicas aos bancos
europeus geraram quatro efeitos adversos principais. Em primeiro
lugar, reforçam o "risco moral” - sabendo que o Estado está
sempre lá para os salvar, os bancos – em particular os maiores –
são encorajados a continuar a correr riscos desnecessários. Em
segundo lugar, as ajudas públicas não atacam as raizes da crise
bancária. Como o botox injetado às atrizes que envelhecem, elas
mais não fazem que apagar rugas superficiais do sistema, sem as
eliminar. Em terceiro lugar, elas introduzem distorções da
concorrência no seio do sector bancário, na medida em que os bancos
grandes tendem a captar o essencial das ajudas públicas.
Finalmente,
as ajuda desembolsadas fazem recair sobre o contribuinte o custo das
falências bancárias. Por exemplo, os planos de recapitalisação
dos bancos levaram a uma forte deterioração das finanças públicas
na Europa. Com efeito, entre 2007 e 2010, os défices públicos dos
Estados da zona euro passaram de 0,7% a -6% do PIB. Daqui resultou um
grande aumento da sua dívida pública: passando esta de 66,2% a
85,1% do PIB. Da
mesma forma, as operações de empréstimos maciços do BCE aos
bancos não se fazem sem consequências para o contribuinte europeu.
Estes levam à degradação da qualidade do balanço do banco
central, o que pode a prazo eventualmente obrigar os Estados membros
a recapitalizar (injectar capitais públicos) para garantir a sua
sobrevivência. Na verdade, é sobre os orçamentos europeus que
repousa o risco supremo do BCE.
Philippe Lamberts
24 de outubro de 2012
A Santíssima Banca
Andam para aí a falar da despesa para aqui e para acolá. Algumas vezes com razão outras para desviar a atenção do principal sorvedouro : Banca
Publicamos texto a traduzir pelo seu interesse:
Publicamos texto a traduzir pelo seu interesse:
Il est une vérité que les banques ne préfèrent pas ébruiter: leur activité est fortement subventionnée par la société. Que ces dernières aient fait l'objet de vastes plans de sauvetage depuis la crise de 2008 n'est certes plus un secret pour personne. Néanmoins, les banques bénéficient également d'autres formes d'aide plus méconnues qui contribuent à doper leur rentabilité. Autrement dit, si elles sont passées maîtres dans la socialisation de leurs pertes, les banques excellent également dans l'art de faire subsidier leurs bénéfices.
Un secteur sous perfusion
Les banques européennes – en particulier les plus grandes d'entre elles – bénéficient de trois sources principales d'aides publiques directes et indirectes. La première – qui est aussi la plus évidente pour tout un chacun – concerne les aides d'Etat débloquées à partir de 2008 pour assurer le sauvetage des banques. En l'absence d'un cadre juridique européen pour la gestion des crises bancaires, les Etats membres ont en effet été contraints de stabiliser leurs banques à coups de centaines de milliards d'euros. Selon la Commission européenne, les aides d'EtatAides d'Etat (accordées au secteur financier)
Aides se déclinant sous la forme de mesures de recapitalisation (apports de capitaux publics dans les banques en difficulté), d'opérations de rachats d'actifs douteux, d'octroi de prêts à court terme ainsi que de garanties. accordées au secteur financier entre octobre 2008 et décembre 2010 se chiffrent à plus de 1240 milliards d'euros, soit 10,5% du PIBProduit intérieur brut (PIB)
Indicateur additionnant les valeurs ajoutées de toutes les entreprises opérant à l'intérieur du territoire national. Il comptabilise l'ensemble des activités créatrices de revenus à l'intérieur d'un territoire, soit la richesse monétaire totale d'un pays. de l'Union européenne.
Aides se déclinant sous la forme de mesures de recapitalisation (apports de capitaux publics dans les banques en difficulté), d'opérations de rachats d'actifs douteux, d'octroi de prêts à court terme ainsi que de garanties. accordées au secteur financier entre octobre 2008 et décembre 2010 se chiffrent à plus de 1240 milliards d'euros, soit 10,5% du PIBProduit intérieur brut (PIB)
Indicateur additionnant les valeurs ajoutées de toutes les entreprises opérant à l'intérieur du territoire national. Il comptabilise l'ensemble des activités créatrices de revenus à l'intérieur d'un territoire, soit la richesse monétaire totale d'un pays. de l'Union européenne.
A ces aides gouvernementales, s'ajoutent également les subsides octroyés par la Banques centrale européenne (BCE) à travers ses opérations de refinancementRefinancement de dette
désigne le fait de contracter de nouveaux emprunts pour rembourser ses dettes actuelles. de long terme. Craignant un assèchement du crédit [+d'infos], l'institut de Francfort a en effet injecté au total plus de 1460 milliards d'euros dans le secteur bancaire lors de trois opérations de prêts en juin 2009, en décembre 2011 et en février 2012. En empruntant ces liquidités au taux très avantageux de 1% (bien inférieur à celui du marché), les banques ont bénéficié d'un subside massif de la part de la BCE. Prenons le cas, par exemple, de la Royal Bank of Scotland : sur les 6,3 milliards d'euros empruntés à la BCE en décembre 2011, la banque britannique ne payera que 63 millions d'euros d'intérêt par an, contre 270 millions d'euros si elle avait dû se financer directement sur les marchés financiers. L'opération est d'autant plus avantageuse qu'en échange de ces prêts bon marché, la BCE accepte de la part des banques des garanties – dénommées « collatéraux » - qui sont souvent de piètre qualité. En outre, les banques utilisent une partie des liquidités empruntées pour les prêter aux Etats à des taux nettement plus élevés, ce qui leur permet de générer des profits plantureux. Par exemple, en août 2012, les taux d'emprunt italiens et espagnols à dix ans s'élevaient respectivement à 5,8% et 6,4%.
désigne le fait de contracter de nouveaux emprunts pour rembourser ses dettes actuelles. de long terme. Craignant un assèchement du crédit [+d'infos], l'institut de Francfort a en effet injecté au total plus de 1460 milliards d'euros dans le secteur bancaire lors de trois opérations de prêts en juin 2009, en décembre 2011 et en février 2012. En empruntant ces liquidités au taux très avantageux de 1% (bien inférieur à celui du marché), les banques ont bénéficié d'un subside massif de la part de la BCE. Prenons le cas, par exemple, de la Royal Bank of Scotland : sur les 6,3 milliards d'euros empruntés à la BCE en décembre 2011, la banque britannique ne payera que 63 millions d'euros d'intérêt par an, contre 270 millions d'euros si elle avait dû se financer directement sur les marchés financiers. L'opération est d'autant plus avantageuse qu'en échange de ces prêts bon marché, la BCE accepte de la part des banques des garanties – dénommées « collatéraux » - qui sont souvent de piètre qualité. En outre, les banques utilisent une partie des liquidités empruntées pour les prêter aux Etats à des taux nettement plus élevés, ce qui leur permet de générer des profits plantureux. Par exemple, en août 2012, les taux d'emprunt italiens et espagnols à dix ans s'élevaient respectivement à 5,8% et 6,4%.
La troisième source d'aide publique – plus indirecte - ne bénéficie qu'aux banques de grande taille. En raison de leur statut d'institution « trop grande pour faire faillite » [+d'infos], ces dernières se voient accorder un soutien implicite de l'Etat, ce qui leur permet d'emprunter sur les marchés à des taux plus attractifs que ceux proposés aux banques de plus petite taille. Leurs créanciers savent en effet qu'ils n'auraient pas à subir le coût d'une faillite éventuelle, dans la mesure où celui-ci serait porté par l'Etat et, in fine, par le contribuable. L'ampleur de ce phénomène a notamment été étudié par les chercheurs de la New Economics Foundation (NEF). Selon leurs calculs, les banques Crédit Agricole, BNP Paribas et Deutsche Bank auraient obtenu par exemple en 2010 un subside de financement respectivement de 12,3 milliards d'euros, 6,2 milliards d'euros et 3,9 milliards d'euros.
Les revers de l'aide
Les aides publiques aux banques européennes génèrent quatre effets pervers principaux. Tout d'abord, elles renforcent "l'aléa moral"Aléa moral(accordées au secteur financier)
Aides se déclinant sous la forme de mesures de recapitalisation (apports de capitaux publics dans les banques en difficulté), d'opérations de rachats d'actifs douteux, d'octroi de prêts à court terme ainsi que de garanties. . sachant que l'Etat sera toujours là pour les sauver, les banques – en particulier les plus grandes - sont encouragées à continuer à prendre des risques inconsidérés. Deuxièmement, les aides publiques ne s'attaquent pas aux racines de la crise bancaire. A l'image du botox injecté aux actrices vieillissantes, elles ne font que gommer superficiellement les fêlures du système, sans pour autant les éliminer. Troisièmement, elles introduisent des distorsions de concurrence au sein du secteur bancaire, dans la mesure où les banques de grande taille tendent à capter l'essentiel des subsides publics.
Aides se déclinant sous la forme de mesures de recapitalisation (apports de capitaux publics dans les banques en difficulté), d'opérations de rachats d'actifs douteux, d'octroi de prêts à court terme ainsi que de garanties. . sachant que l'Etat sera toujours là pour les sauver, les banques – en particulier les plus grandes - sont encouragées à continuer à prendre des risques inconsidérés. Deuxièmement, les aides publiques ne s'attaquent pas aux racines de la crise bancaire. A l'image du botox injecté aux actrices vieillissantes, elles ne font que gommer superficiellement les fêlures du système, sans pour autant les éliminer. Troisièmement, elles introduisent des distorsions de concurrence au sein du secteur bancaire, dans la mesure où les banques de grande taille tendent à capter l'essentiel des subsides publics.
Enfin, les aides déboursées font subir au contribuable le coût des défaillances bancaires. Les plans de recapitalisationRecapitalisation
terme désignant l'ajout de capitaux propres dans la banque lorsque ceux-ci sont considérés comme insuffisants compte tenu de son activité et des risques qu'elle encourt. Lors de la crise de 2008, nombre de banques n'ont pas été en mesure de procéder elles-mêmes à une augmentation de capital pour rembourser tout ou partie de leurs dettes. Dès lors, elles ont dû faire appel à leur Etat pour être recapitalisées. des banques ont par exemple entrainé une forte détérioration des finances publiques en Europe. En effet, entre 2007 et 2010, les déficits publicsDéficits publics
Solde annuel négatif entre des ressources et des dépenses, les ressources étant inférieures aux dépenses (déficit budgétaire ou déficit de toutes les administrations publiques par exemple). Pour combler ce déficit et payer toutes les dépenses prévues, l'État doit emprunter et donc s'endetter. des Etats de la zone euro ont explosé, passant de -0,7% à -6% du PIBProduit intérieur brut (PIB)
Indicateur additionnant les valeurs ajoutées de toutes les entreprises opérant à l'intérieur du territoire national. Il comptabilise l'ensemble des activités créatrices de revenus à l'intérieur d'un territoire, soit la richesse monétaire totale d'un pays.. Il en a résulté une forte augmentation de leur dette publiqueDette publique
Terme désignant la dette de l'État, c'est-à-dire l'ensemble des emprunts contractés par l'État (exemple des obligations d'État ou des bons du Trésor), ainsi que celles des collectivités territoriales et des organismes de Sécurité sociale. : celle-ci passant de 66,2% à 85,1% du PIBProduit intérieur brut (PIB)
Indicateur additionnant les valeurs ajoutées de toutes les entreprises opérant à l'intérieur du territoire national. Il comptabilise l'ensemble des activités créatrices de revenus à l'intérieur d'un territoire, soit la richesse monétaire totale d'un pays.. De même, les opérations de prêts massifs de la BCE aux banques ne sont pas sans conséquence pour le contribuable européen. Celles-ci entraînent une dégradation de la qualité du bilan de la banque centrale, ce qui pourrait à terme contraindre les Etats membres à la recapitaliser (injecter des capitaux publics) pour assurer sa survie. En effet, c'est sur les budgets européens que repose le risque ultime de la BCE.
terme désignant l'ajout de capitaux propres dans la banque lorsque ceux-ci sont considérés comme insuffisants compte tenu de son activité et des risques qu'elle encourt. Lors de la crise de 2008, nombre de banques n'ont pas été en mesure de procéder elles-mêmes à une augmentation de capital pour rembourser tout ou partie de leurs dettes. Dès lors, elles ont dû faire appel à leur Etat pour être recapitalisées. des banques ont par exemple entrainé une forte détérioration des finances publiques en Europe. En effet, entre 2007 et 2010, les déficits publicsDéficits publics
Solde annuel négatif entre des ressources et des dépenses, les ressources étant inférieures aux dépenses (déficit budgétaire ou déficit de toutes les administrations publiques par exemple). Pour combler ce déficit et payer toutes les dépenses prévues, l'État doit emprunter et donc s'endetter. des Etats de la zone euro ont explosé, passant de -0,7% à -6% du PIBProduit intérieur brut (PIB)
Indicateur additionnant les valeurs ajoutées de toutes les entreprises opérant à l'intérieur du territoire national. Il comptabilise l'ensemble des activités créatrices de revenus à l'intérieur d'un territoire, soit la richesse monétaire totale d'un pays.. Il en a résulté une forte augmentation de leur dette publiqueDette publique
Terme désignant la dette de l'État, c'est-à-dire l'ensemble des emprunts contractés par l'État (exemple des obligations d'État ou des bons du Trésor), ainsi que celles des collectivités territoriales et des organismes de Sécurité sociale. : celle-ci passant de 66,2% à 85,1% du PIBProduit intérieur brut (PIB)
Indicateur additionnant les valeurs ajoutées de toutes les entreprises opérant à l'intérieur du territoire national. Il comptabilise l'ensemble des activités créatrices de revenus à l'intérieur d'un territoire, soit la richesse monétaire totale d'un pays.. De même, les opérations de prêts massifs de la BCE aux banques ne sont pas sans conséquence pour le contribuable européen. Celles-ci entraînent une dégradation de la qualité du bilan de la banque centrale, ce qui pourrait à terme contraindre les Etats membres à la recapitaliser (injecter des capitaux publics) pour assurer sa survie. En effet, c'est sur les budgets européens que repose le risque ultime de la BCE.
Phillipe Lamberts
23 de outubro de 2012
ÀS 2ª FEIRAS NA TVI 24: PROGRAMA DOS “MARRETAS”
No
original “The muppet show” - famoso e divertido – onde
apareciam no final dois prof. que diziam mal de tudo. Aqui
(permanente e convidado) se não fosse a tristeza do seu
fundamentalismo neoliberal, apenas convocavam o ridículo.
O
défice e a dívida pública aumentam, não há crescimento, levamos
uma década perdida, etc. etc. O carpir ou denunciar de desgraças é
quase exaustivo. O que é espantoso é que o governo está a fazer o
que os prof. sempre defenderam. De desgraça em desgraça, agora
pedem mais.
Soluções:
cortar despesas sociais, cortar no dinheiro para a adm. central e autarquias. Contudo, tanta sabedoria e não dizem quanto nem o quê.
Serão mais despedimentos? Serão mais cortes nos salários? Diz-se que 70% da despesa do Estado são salários. Falso, em 2012 são, 21,3%. É
melhor a “rua” não saber, enquanto os “sábios” se refugiam
na cornucópia dos números da desgraça, atribuídos sempre ao
Estado Social que “tem de acabar”.
Privatizações
de empresas e funções do Estado que geraram monopólios e rendas,
não incomodam. O neoliberalismo ignora as lições liberais.
Não
temos moeda própria, lucros e rendimentos saem do país sem
controlo, a economia estagna há 12 anos dominada por monopólios,
fuga de capitais e pelos pactos do euro. Da especulação não se
fala. Fraudes e corrupção, existem, mas são como o mau tempo, não
há nada a fazer. Acaso os preocupa a política do BCE ? Não. E quanto à
transferência do fundo de pensões da banca para o Estado que carrega a
despesa em 2013? Calados, na banca não se toca!
Então
o que está mal? As despesas sociais. Que em 2010 sem prestações
sociais, 43% da população ficasse abaixo do nível de pobreza, não
lhes parece relevante Também não o era no tempo da ditadura.
Os prof. têm uma indisfarçável admiração pelos orçamentos
equilibrados de “há 50 anos”, os do mesquinho ditador de Santa
Comba, do país mais atrasado da Europa, do país da tuberculose, do
analfabetismo, da mortalidade infantil e maternal, da miséria e das
barracas – que ressurgem.
É
para onde nos querem levar à “marretada”. Querem alguém que
mande, que dê ordens e o país obedeça para mais medidas de
recessão e decadência, para depois dizerem que é pouco, até vir o
seu tão desejado “homem forte”. Tudo
isto condimentado com uma cornucópia de números – que só
comprovam a falência do que defendem.
Ah!
Mas são a favor da democracia! A democracia oligárquica, em
que os oligarcas sabem sempre o que é “melhor para o povo”
(como o ditador) e se entendam acerca da maneira de melhor explorar
quem trabalha (mesmo MPM Empresários) e quem trabalhou.
Por
fim, continuar a passar para a opinião pública que “todos os
políticos” são desonestos ou incompetentes – do PR ao da junta
de freguesia - sem apresentar argumentos contra, e têm todo o tempo
para isso -é pura desonestidade intelectual.
Já
aqui dissemos que que o neoliberalismo é escolástica em termos de
pensamento, neofascismo em termos políticos.
Os
“marretas” não sabem propor mais que isto. É o seu "paradigma"...
21 de outubro de 2012
Vídeos para um domingo de aguaceiros
Só falta o vídeo : o BCP e a Opus Dei !
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=MYpRL8E0vaY
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=MYpRL8E0vaY
Opus Dei: Il Capitalismo di dio 1/6
http://www.youtube.com/watch?v=N1l42_0YWbo&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=N1l42_0YWbo&feature=related
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