Ainda
o FMI, a arrogância germânica e a Grécia
O
FMI como se sabe alertou recentemente para os «riscos
consideráveis»para a «economia mundial» e tomou as suas
distâncias em relação à estratégia aplicada na Europa
considerando que «o ajustamento fiscal se devia fazer ao ritmo a que
corresponde o estado da economia».
Tomou as suas distâncias em palavras porque depois na prática é o que se sabe.
Por
sua vez o governo alemão pela voz de Wolfgang Schauble, ministro das
finanças alemão, afirmou que o que é necessário é que a Europa
tenha «regras constitucionais mais fortes». Defende ainda que haja um
super comissário para velar pelos Orçamentos nacionais... Um Comissário para colocar os Orçamentos e os Parlamentos sob a batuta germânica.
Quanto
à Grécia os quatro principais institutos económicos alemães
afirmaram agora que a «Grécia não poderá reembolsar a sua dívida», o
que implica que terá de a reestruturar ou
declara-se insolvente
Defenderam também a criação de um «fundo» com vista a neutralizar as dívidas dos
Estados que ultrapassem os 60% do PIB. Esta proposta foi retomada por Herman
Van Rompuy para a Cimeira de hoje e amanhã . Mas o governo alemão
já a rejeitou liminarmente!
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