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18 de outubro de 2012

A batuta alemã


Ainda o FMI, a arrogância germânica e a Grécia

O FMI como se sabe alertou recentemente para os «riscos consideráveis»para a «economia mundial» e tomou as suas distâncias em relação à estratégia aplicada na Europa considerando que «o ajustamento fiscal se devia fazer ao ritmo a que corresponde o estado da economia».
Tomou as suas distâncias em palavras porque depois na prática é o que se sabe.
Por sua vez o governo alemão pela voz de Wolfgang Schauble, ministro das finanças alemão, afirmou que o que é necessário é que a Europa tenha «regras constitucionais mais fortes». Defende ainda que haja um super comissário para velar pelos Orçamentos nacionais... Um Comissário para colocar os Orçamentos e os Parlamentos sob a batuta germânica.
Quanto à Grécia os quatro principais institutos económicos alemães afirmaram  agora que a «Grécia não poderá reembolsar a sua dívida», o que implica que terá de a reestruturar ou declara-se insolvente
Defenderam também a criação de um «fundo» com vista a neutralizar as dívidas dos Estados que ultrapassem os 60% do PIB.  Esta proposta foi retomada por Herman Van Rompuy para a Cimeira de hoje e amanhã . Mas o governo alemão já a rejeitou liminarmente!

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