Portas procurando explicar o seu teatro disse que a coligação tem tido os seus momentos de tensão.
O momento relativo á TSU, o momento relativo..., e agora, o momento relativo ao Orçamento.
Estes momentos relativos não passaram de encenações de quem conhece bem como funciona a comunicação social. Uma fuga , uma "caixa" a este e aquele jornalista fazendo constar que o CDS está em grandes divergências , que o CDS não está de acordo com este "enorme" aumento de impostos e pressiona Gaspar , que Portas pondera romper a coligação e até - repare-se neste pormenor -demitir -se do seu Partido !
O que Portas pretende é que o CDS apareça como estando contra esta política de descabelada austeridade, deixando o odioso para o PSD e sobretudo que ele, Portas, não fique mal na fotografia. Ele, Portas, que até pensou demitir-se do seu partido onde naturalmente aparecem membros destacados do CDS, perante o descontentamento generalizado da população e o mau resultado eleitoral nos Açores, com posições públicas contraditórias . Como é evidente estas posições públicas de figuras de proa do CDS só credibilizam a encenação de Portas que depois lhe permite ainda aparecer como grande patriota -patrioteiro.
A Pátria precisa e Portas e o CDS sacrificam-se !
Aliás o CDS gosta de justificar a sua manutenção no governo dizendo que se está a sacrificar para que Portugal recupere a sua soberania financeira , quando é sabido que no fim do dito programa de "ajuda" da troika Portugal não está menos mas sim, mais endividado.
Quando se quiser saber qual a verdadeira posição do CDS sobre se fica no governo ou rompe a coligação é procurar saber-se antes qual a opinião dos banqueiros.
Quanto a saber os " momentos relativos" à Moderna e aos Submarinos .. isso já é outra história ou talvez não !
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