Helena
Garrido, assina hoje no jornal “Negócios” (1.10.2012) um editorial com o título
“mistérios no caso da TSU”.
Para
a editorialista os empresários, designadamente os do sector exportador
estiveram contra a TSU “porque vivem à mesa dos benefícios fiscais e
subsidiados” e no facto de viverem numa economia de não transaccionáveis...
Para
ela, o que estamos a assistir é à defesa dos interesses do sector de não transaccionáveis...
Não.
A economia não se verifica num espaço abstracto, sem relações sociais, sem
relações de trabalho, sem lutas de classe.
E
a medida da TSU como disse claramente Ferraz da Costa, a TSU levaria a
instabilidade às empresas, leia-se fomentaria a luta entre o capital e o
trabalho. Quando como ele diz, haverá maneiras de reduzir os salários de forma
menos directa! Talvez também se engane!
E
aqui é que está a questão central. E naturalmente também aqueles que vêem que
sem as duas pernas: mercado interno e exportações não vamos lá.
A
economia não se verifica numa situação abstracta, sem pessoas, sem relação de
forças, sem relações sociais.
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