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3 de outubro de 2012

Não há mistérios





Helena Garrido, assina hoje no jornal “Negócios” (1.10.2012) um editorial com o título “mistérios no caso da TSU”.

Para a editorialista os empresários, designadamente os do sector exportador estiveram contra a TSU “porque vivem à mesa dos benefícios fiscais e subsidiados” e no facto de viverem numa economia de não transaccionáveis...

Para ela, o que estamos a assistir é à defesa dos interesses  do sector de não transaccionáveis...

Não. A economia não se verifica num espaço abstracto, sem relações sociais, sem relações de trabalho, sem lutas de classe.

E a medida da TSU como disse claramente Ferraz da Costa, a TSU levaria a instabilidade às empresas, leia-se fomentaria a luta entre o capital e o trabalho. Quando como ele diz, haverá maneiras de reduzir os salários de forma menos directa! Talvez também se engane!

E aqui é que está a questão central. E naturalmente também aqueles que vêem que sem as duas pernas: mercado interno e exportações não vamos lá.

A economia não se verifica numa situação abstracta, sem pessoas, sem relação de forças, sem relações sociais.

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