Os recentes desenvolvimentos da situação em Chipre,
mostram a que ponto o euro é uma moeda frágil e fragilizada. A Alemanha pela
boca de D. Merkel vem agora dizer que não efetuará mais resgates de bancos.
Resta saber como é que o euro se aguenta nestas condições, sabendo-se que a
banca europeia está atulhada de milhões de milhões de ativos “tóxicos”,
imparidades, dividas incobráveis.
Claro que os EUA também estão, mas: primeiro, o
capitalismo não precisa de duas moedas de referência e para se salvar deixará
cair uma; segundo, os EUA têm 6 ou 7 esquadras navais, 13 porta-aviões, cerca de
um milhar de instalações militares espalhados pelo mundo, para manter o dólar.
Pode perguntar-se quem paga esta
parafernália militar. A resposta é simples – dada pelo FMI – os povos…”que se
lixem as eleições”, “custe o que custar” - na versão do "gauleiter" de serviço,
Passos Coelho.
Chipre é a gota que faz transbordar o copo.
Entretanto com esta gente, Portugal afunda-se
aceleradamente, a par do resto da UE, com a troika a exigir o corte de 4 000 M€ - ou o que mais adiante virá.
O que as palavras da chanceler alemã configuram é que
uma zona euro restrita já está estudada nesta altura, ou outros ficarão sob o
garrote da dívida mantidos como sub - europeus ao serviço da “Gross Deutschland”
– a Grande Alemanha. Resta apenas saber qual o papel reservado para a França e
para a Itália.
Cá na terra a os propagandistas a soldo continuam a
espalhar o pânico da saída do euro, como dantes com o medo do Inferno. É nisto
que caiem os defensores de “Mais Europa”, superstição e terrores medievais.
Falam em ”mais Europa” mas o que isso significa é
“mais Alemanha”. E a Alemanha, na inútil tentativa de se salvar, está a liquidar
o resto do continente que se atrelou aos seus interesses. Algo semelhante ao que
se passou no tempo da II Guerra.
Sair do euro é preciso…tal como “avisar a malta”!
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