Os elementos desta “junta
militar” são: John F. Kelly, Jim “Mad” Mattis, H.R. McMaster, generais com
experiência de guerra, que são respetivamente chefe do pessoal da Casa Branca,
Secretário da Defesa e consultor para a Segurança Nacional. Mais generais
ocupam lugares de relevo, como o diretor da CIA, o Procurador-Geral da
República, o Secretário do Interior, o secretário para a Energia, o presidente
do gabinete de administração das prisões federais, o líder do National Security
Council.
O império atingiu o limite
talvez não das suas forças, mas certamente da sua sanidade. Roma conseguiu
manter o império ao levar para as províncias algum progresso: a direito romano,
a cidadania, indústrias, comércio e também paz. As guerras eram nas fronteiras
e as perturbações na sucessão de imperadores resolvidas entre as legiões.
Os EUA apenas conseguem levar o
caos às sociedades que querem controlar, impor o retrocesso civilizacional do
neoliberalismo e a ditadura das transnacionais. Ameaçam e conspiram contra tudo
e todos que não se submetem, da Venezuela à Síria, da Rússia à China, do Irão à Coreia do Norte.
O jornalismo acabou, existe
apenas propaganda de guerra difundida a partir das centrais de desinformação
internacionais. Tal é visível pelos conteúdos rigorosamente iguais do
“pluralismo” mediático. Eles só dizem mentiras – escrevia, Paul C.
Roberts.
Desde o fim da I Guerra Mundial,
os EUA registam-se 108 intervenções militares diretas ou de comandos da CIA, e
nelas não houve nem paz nem progresso, mas sim destruição, repressão aos
patriotas, fascismos, imposição dos interesses das transnacionais.
A questão que se põe hoje a toda
a humanidade é como e quando vai isto parar. Porém o objetivo da propaganda não
é só mentir: é distrair do essencial. A defesa da paz foi arredada do grande
público constantemente intoxicado com as “ameaças” de países que
insistentemente reclamam negociações e tratados de paz.
A luta pela paz e pelo
socialismo como a única saída para a sobrevivência e o progresso da Humanidade
é assim cada vez mais uma evidência.
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