Na Europa há euforia.
Do outro lado do Atlântico, as praças de Wall Street fecharam em alta, sustentadas pela informação de que o presidente Donald Trump e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, estavam reunidos com Kevin Warsh, antigo membro da Reserva Federal, para falarem sobre a presidência da Fed.
Uma vez que Warsh tem posições flexíveis relativamente à desregulação do sector financeiro, a banca esteve a ganhar terreno e levou alguns dos principais índices bolsistas para recordes.
Wall Street fechou assim o trimestre em terreno nunca antes explorado e a marcar também o oitavo trimestre consecutivo de ganhos.
O Standard & Poor’s 500 encerrou a somar 0,37% para 2.519,36 pontos, tendo a meio da sessão atingido um máximo histórico nos 2.519,44 pontos.
Também o tecnológico Nasdaq Composite fechou no verde, a valorizar 0,66% para 6.495,96 pontos, depois de na negociação intradiária ter tocado no seu nível mais elevado de sempre, nos 6.497,98 pontos.
Quem acompanhou estes recordes foi o Russell 2000, índice que agrega as principais "small caps" [empresas com baixas capitalizações bolsistas]: fechou a valorizar 0,15% para 1.491,09 pontos e durante a sessão chegou mesmo a um nível nunca visto de 1.493,56 pontos.
Por seu lado, o Dow Jones pulou 0,11% para 22.405,09 pontos. O máximo histórico do Dow foi estabelecido no passado dia 21, quando se fixou nos 22.419,51 pontos.
Yellen, já pensando que poderá não voltar a ocupar o cargo, deixou algumas advertências esta semana, em matéria de política monetária, para o seu eventual sucessor.
Na passada terça-feira, 26 de Setembro, a presidente da Fed reiterou a vontade de normalizar a política monetária "gradualmente", dando assim sinais de que a 13 de Dezembro a Reserva Federal poderá proceder à terceira subida dos juros directores este ano.
Yellen advertiu, contudo, para os perigos de essa normalização ser "demasiado gradual", num recado a quem possa vir a sucedê-la em Janeiro do próximo ano – já que não é certo que a actual presidente se mantenha o cargo.
As bolsas norte-americanas estiveram nos últimos dois dias a ser animadas pelas propostas de reforma fiscal apresentadas pela Administração Trump, já que se intensificou a especulação de que esta reforma vai mesmo entrar em vigor - e ainda este ano – e fomentará o crescimento económico e o investimento. Uma das propostas de Trump, recorde-se, é baixar o IRC de 35% para 20%. Negocios
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