Linha de separação
26 de outubro de 2018
Correcção ou a turbulência que costuma preceder o Krach
Nos EUA a sobre acumulação começa a revelar se naquilo que os neo liberais designam pela sua eficácia.. O capital não se tornou mais eficaz dizem A FED injectou na economia verbas nunca vistas desde 2009..e apesar disso a retoma é a mais debil da história
Os salários reais estão praticamente estagnados desde há 40 anos enquanto os multi milionários multiplicaram as suas fortunas.
Diziam que a informação seria a chave que impulsionaria toda a economia mundial dando como exemplos a Google e o Facebook
Mas mesmo a Google e o Facebook estão assentes na publicidade. Ora os orçamentos de publicidade dependem das vendas. As vendas dependem dos consumidores . Os consumidores dependem dos salários E os salários com tal progressão real dependem de " tempo."..
O aumento do consumo pelo crédito também tem os seus limites ..."tempo "
Na linguagem bolsista das bolhas , a actual ainda pode andar a a meter mais ar ou a deixar sair algum mas com as proporções que tomou vai cruzar se com o seu alfinete
25 de outubro de 2018
As provocações da NATO
« A ARTE DA GUERRA »
Trident NATO, de Nápoles até ao Atlântico Norte
Manlio Dinucci
Longe de ser um simples exercício militar, o jogo de guerra « Tridfent Juncture 2018 » visa irradicar o ideal da neutralidade e a doutrinar os países nórdicos na cruzada USA contra a Rússia. Os Estados que participam acreditam ou acabarão por aceitar no perigo imaginário da « ameaça russa ».
Fuzileiros navais americanos, desembarcados de ‘tiltrotors’ e de helicópteros do navio de assalto anfíbio, Iwo Jima, “colocaram en segurança” o aeroporto de Keflavík, na Islândia, aonde chegaram de Sigonella, aviões Poseidon P-8A para a caça aos submarinos inimigos. Assim, teve início em 17 de Outubro, o exercício NATO, Trident Juncture 2018, cuja fase principal decorre de 25 de Outubro a 7 de Novembro, na Noruega central e oriental, nas áreas adjacentes ao Atlântico Norte (até à Islândia) e ao Mar Báltico (incluindo os espaços aéreos da Suécia e da Finlândia).
Austerity is Just a Fancy Name for Class War
Tommy SHERIDAN
Les Torys, leurs bailleurs de fonds milliardaires et leurs courtisans dans les médias grands publics parlent rarement de la ’lutte des classes’ parce qu’ils sont trop occupés à la mener.
Le ’criminel de guerre’ Tony Blair avait l’habitude de répéter avec suffisance que parler de lutte de classe n’était plus pertinent au 21ième siècle car la société avait évolué et qu’il n’était plus possible d’utiliser des termes aussi antagonistes. La ’lutte des classes est terminée’ a déclaré le converti ’Tory Blair*’ en septembre 1999. Quelle foutaise ! Je me souviens m’être levé pour demander à l’un des acolytes enthousiastes de Blair au Parlement écossais, le Premier ministre Donald Dewar, s’il était d’accord avec la déclaration de Blair sur la fin de la lutte des classes et si oui, ’qui l’avait gagnée’ ? Dewar n’a pas su quoi dire et, comme d’habitude, il a évité la question tout en soutenant son Nouveau Messie Travailliste.
La guerre de classe est loin d’être terminée, et l’’austérité’ décrétée par le gouvernement de coalition Tory/Libéral, élu en 2010 à la suite du krach bancaire de 2008, était évidemment la continuation sous un autre nom de la guerre de classe menée par les riches pour les riches. Des banquiers riches et avides, honteusement déréglementés par les nouveaux gouvernements travaillistes de Blair, étaient enfoncés jusqu’au cou dans des opérations et des transactions financières irresponsables et illégales qui ont finalement provoqué, en 2008, la faillite de Lehman Brothers qui a montré que les promesses de remboursement étaient de la fiction et entraîné un crash bancaire catastrophique. Segue Também original em Inglês
La guerre de classe est loin d’être terminée, et l’’austérité’ décrétée par le gouvernement de coalition Tory/Libéral, élu en 2010 à la suite du krach bancaire de 2008, était évidemment la continuation sous un autre nom de la guerre de classe menée par les riches pour les riches. Des banquiers riches et avides, honteusement déréglementés par les nouveaux gouvernements travaillistes de Blair, étaient enfoncés jusqu’au cou dans des opérations et des transactions financières irresponsables et illégales qui ont finalement provoqué, en 2008, la faillite de Lehman Brothers qui a montré que les promesses de remboursement étaient de la fiction et entraîné un crash bancaire catastrophique. Segue Também original em Inglês
Na anterior crise também estava tudo bem
"Os dias maus têm vindo por ondas. Das cinco piores sessões desde 2015, duas aconteceram nas duas últimas semanas, com o S&P500 e o Dow Jones a eliminar os ganhos do ano, na quarta-feira, 24 de Outubro. Apesar de as bolsas estarem a subir esta quinta-feira, os índices accionistas caíram em 13 dos últimos 15 dias, igualando o maior período só verificado uma vez desde 2000.
Os profissionais estão perplexos – porquê agora? Toda a gente sabe que as acções podem entrar em queda-livre por nada, mas as condições da economia e das empresas americanas parecem tão boas. Houve um sentimento de incredulidade na indústria, na quarta-feira. Não terá a queda ido demasiado longe?"
As bolsas recuperaram hoje, apesar de ainda persistirem receios .
O Bank of America refere, numa nota de análise, que acredita que, independentemente da conjuntura, os indicadores disponíveis apontam para que os próximos tempos sejam marcados por uma grande volatilidade nas praças americanas.24 de outubro de 2018
Sinais de que não vai haver uma aterragem suave
As bolsas americanas terminaram o dia com quebras acentuadas, com destaque para o Nasdaq, que afundou mais de 4%, naquela que foi a pior sessão para este índice desde Agosto de 2011.
Apesar de ter sido o índice que mais afundou, não foi o único. O Dow Jones desceu 2,41% para 24.583,42 pontos e o S&P500 recuou 3,09% para 2.656,10 pontos.
As pseudo explicações;
O "sell-off" parece estar para ficar nos mercados bolsistas. O contexto não ajuda, com a guerra comercial, as tensões geopolíticas em torno da Arábia Saudita devido à morte do jornalista saudita no consulado deste país e a polémica em torno de Itália e do seu Orçamento "incumpridor" têm contribuído. Mas há já alguns analistas que alertam para o facto de não ser "apenas" isto. O Bank of America emitiu uma nota de análise onde acredita que, independentemente da conjuntura, os indicadores disponíveis apontam para que os próximos tempos sejam marcados por uma grande volatilidade nas praças americanas.
E o "sell-off" regressou esta quarta-feira, 24 de Outubro, um dia que foi marcado pela intercepção de engenhos explosivos que tinham como destinatários, os Clinton, Barack Obama e a CNN.
Estas quedas abruptas já colocaram mesmo o Dow Jones em terreno negativo no acumulado do ano e deixam o S&P500 com uma subida de apenas 0,3% em 2018. O Nasdaq é que ainda tem a subida mais expressiva: 2,98%.
E o "sell-off" regressou esta quarta-feira, 24 de Outubro, um dia que foi marcado pela intercepção de engenhos explosivos que tinham como destinatários, os Clinton, Barack Obama e a CNN.
Estas quedas abruptas já colocaram mesmo o Dow Jones em terreno negativo no acumulado do ano e deixam o S&P500 com uma subida de apenas 0,3% em 2018. O Nasdaq é que ainda tem a subida mais expressiva: 2,98%.
Por que é que Trump não condena os Saudis
https://theintercept.com/2018/10/18/why-wont-trump-condemn-the-saudis-hint-its-israel-also-iran/
THE UNITED STATES and Saudi Arabia have been friends since 1945, when President Franklin D. Roosevelt met with Saudi Arabia’s founding king, Abdulaziz, onboard the USS Quincy in the Suez Canal to strike the deal of the century: Washington would provide the security and Riyadh would provide the oil.
Em Castelhano
Estados Unidos y Arabia Saudí llevan siendo amigos desde 1945, cuando el presidente Franklin D. Roosevelt se reunió con el rey fundador de Arabia Saudí, Abdulaziz, a bordo del USS Quincy en el Canal de Suez para cerrar el acuerdo del siglo: Washington proporcionaría la seguridad y Riad el petróleo. Su alianza se ha mantenido durante más de siete décadas, incluso después del 11 de septiembre, cuando 15 de los 19 secuestradores que derribaron las Torres Gemelas resultaron ser ciudadanos saudíes. Pero ahora, de manera extraña y tardía, un número creciente de políticos y expertos estadounidenses parece haberse vuelto en contra del Reino y su beligerante joven príncipe heredero, Muhammad bin Salman, desde la desaparición y presunto asesinato del periodista saudí y colaborador del Washington Post, Jamal Khashoggi, en el consulado saudí en Turquía el pasado 2 de octubre. Sin embargo, muchos de los integrantes de los think tanks y expertos de Washington, por no citar a los principales miembros de la administración de Trump, se muestran reacios a hablar en contra de Arabia Saudí y se han estado dedicando a difamar a Jamal Khashoggi. Gran parte de todo este asunto tiene que ver con los intereses financieros de Donald Trump en Arabia Saudí, así como con el hecho de que Donald Trump y el primer ministro israelí Benjamin Netanyahu están obsesionados con Irán y están empeñados en perseguir a Irán, y el Reino de Arabia Saudí es su aliado clave en ese empeño agresivo. En el episodio de esta semana, Mehdi Hasan está acompañado por el jefe de la oficina de defensa de The Intercept, Ryan Grim, y por el fundador del Consejo Nacional iraní-estadounidense, Trita Parsi, para tratar de deconstruir la malvada Liga de la Justicia de Donald Trump, Benjamin Netanyahu y Muhammad bin Salman.
Donald Trump (DT): No voy a encubrir nada. Una vez dicho esto, conviene recordar que Arabia Saudí ha sido un aliado nuestro muy importante en Oriente Medio. Estamos parando a Irán. Tenemos otros aliados muy buenos en Oriente Medio, pero Arabia Saudí es un claro aliado.
Soy Mehdi Hassan. Bienvenidos a Deconstructed.
Uma importante entrevista
Vamos tentar traduzir depois
Faut-il s'attendre à une crise financière majeure ? Réponses avec J.M. Naulot
Jean-Michel Naulot a été banquier pendant 37 ans et membre du Collège de l'autorité des marchés financiers (AMF) de 2003 à 2013. Il est l'auteur de Crise financière : pourquoi les gouvernements ne font rien (Seuil, octobre 2013). Son dernier livre s'intitule Eviter l’effondrement (Seuil, 2017).
****
Dans un récent billet de blog, l'économiste libéral Charles Gave explique qu'il a « la trouille », et nous conseille d'attacher nos ceintures en prévision d'une crise financière très prochaine. Est-il lucide ou alarmiste ?
Je dois dire qu’en quarante ans de banque, je n’ai jamais vu une période comme celle que nous traversons actuellement ! Depuis quelques mois, tout le monde prévoit une grave crise financière, même d’anciens gouverneurs de banques centrales comme Jacques de Larrosière et Jean-Claude Trichet, même le FMI… Et pourtant sur les marchés on continue de danser ! Jerome Powell, le président de la banque centrale américaine, semble lui-même assez inquiet et maintient un rythme soutenu de hausses de taux pour calmer cet emballement.
Sinais pouco positivos
A bolsa nacional fechou em terreno negativo pela quarta sessão consecutiva, com uma descida de 0,01% para os 4.932,20 pontos. Durante a sessão, o PSI-20 chegou mesmo a renovar mínimos de Abril de 2017, após uma queda de 0,18% para os 4.923 pontos. Na Europa, as principais praças posicionam-se no vermelho, depois das quedas acentuadas - acima de 1% - registadas na última sessão.
As principais praças alinharam-se de novo no vermelho com Wall Street, que volta a cair acima de 1%.
A economia norte-americana está a crescer a um "ritmo modesto a moderado", afirma a Reserva Federal (Fed) dos EUA no seu Livro Bege, publicado esta quarta-feira, 24 de Outubro. Isto apesar dos receios em torno das tarifas comerciais que estão a levar as fábricas norte-americanas a subirem os preços.
As principais praças alinharam-se de novo no vermelho com Wall Street, que volta a cair acima de 1%.
A economia norte-americana está a crescer a um "ritmo modesto a moderado", afirma a Reserva Federal (Fed) dos EUA no seu Livro Bege, publicado esta quarta-feira, 24 de Outubro. Isto apesar dos receios em torno das tarifas comerciais que estão a levar as fábricas norte-americanas a subirem os preços.
23 de outubro de 2018
Dois pesos duas medidas
Ministro dos Negócios dos Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, deu uma entrevista à Russia Today. Nesta, ele revela uma conversa telefónica com o seu homólogo francês, aquando da «Operação Serval» no Mali, Laurent Fabius.
«A França queria que o seu contingente no Mali obtivesse a aprovação do Conselho de Segurança da ONU para lutar contra essa ameaça terrorista. Laurent [Fabius] ligou-me e pediu-me para não nos opormos [...] Mas é preciso ter em mente, disse-lhe eu que vocês vão reprimir as actividades de gente que armaram na Líbia. Ele riu-se e disse-me: «É a vida». E deve-se dizer, seja como for, que «é a vida» não é política. Evidentemente, é o princípio de dois pesos e duas medidas», declarou Serguei Lavrov.
Tudo ligado
A estratégia de Temer não é de agora. Diante do cenário, a única candidatura que teria espaço para abrir um diálogo é a de Bolsonaro, que também sinalizou positivamente ao ilegítimo.
Em setembro, Temer mandou o seu general Sergio Etchegoyen, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), para fazer uma visitinha ao hospital onde Bolsonaro estava se recuperando do ataque que sofreu.
Demonstrando sintonia com o governo, o guru Paulo Guedes, da equipe econômica de campanha, e o próprio Bolsonaro já disseram que pretendem aproveitar integrantes da equipe econômica de Temer.
De acordo com a colunista d G1, Andréia Sadi, Temer estreita os laços com o presidenciável e já cogita a designação para um cargo diplomático após ele deixar o poder.
"Na semana passada, Temer se encontrou com o jurista e ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Ives Gandra Martins Filho. Nesta segunda-feira (22), Bolsonaro recebeu o ministro para uma visita. Aliados de Temer afirmaram ao blog que o presidente espera contar com o juiz como uma das pontes", disse a colunista da Globo.
Alvo de inquéritos e no Supremo Tribunal Federal (STF), Temer se preocupa com a saída da Presidência porque perderá o foro e seu caso deve seguir para a primeira instância. Portal V.
Em setembro, Temer mandou o seu general Sergio Etchegoyen, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), para fazer uma visitinha ao hospital onde Bolsonaro estava se recuperando do ataque que sofreu.
Demonstrando sintonia com o governo, o guru Paulo Guedes, da equipe econômica de campanha, e o próprio Bolsonaro já disseram que pretendem aproveitar integrantes da equipe econômica de Temer.
De acordo com a colunista d G1, Andréia Sadi, Temer estreita os laços com o presidenciável e já cogita a designação para um cargo diplomático após ele deixar o poder.
"Na semana passada, Temer se encontrou com o jurista e ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Ives Gandra Martins Filho. Nesta segunda-feira (22), Bolsonaro recebeu o ministro para uma visita. Aliados de Temer afirmaram ao blog que o presidente espera contar com o juiz como uma das pontes", disse a colunista da Globo.
Alvo de inquéritos e no Supremo Tribunal Federal (STF), Temer se preocupa com a saída da Presidência porque perderá o foro e seu caso deve seguir para a primeira instância. Portal V.
As sanções não são uma forma disfarçada de proteccionismo e de afastar concorrentes ?
https://www.lesoirdalgerie.com/contribution/quand-protectionnisme-et-libre-echange-changent-de-camp-12360
https://www.lesoirdalgerie.com/contribution/quand-protectionnisme-et-libre-echange-changent-de-camp-12360
Itália /Orçamento
A única coisa em que há acordo entre o primeiro ministro Italiano e a Comissão é na mútua afirmação de vontade de dialogar
Cinema ou realidade ?
"É o primeiro orçamento italiano que não agrada à UE. Não me admiro: é o primeiro orçamento italiano escrito em Roma e não em Bruxelas! Com os danos causados por aqueles, não podíamos continuar as suas políticas.Continuaremos a informar a Comissão Europeia daquilo que queremos fazer. Continuamos a trabalhar de cabeça levantada para o bem dos cidadãos", afirmou o vice-primeiro-ministro através da sua conta do Facebook.
Sabemos que se nos rendêssemos, faríamos regressar rapidamente os ‘especialistas’ pró-banca e pró-austeridade. Mas não nos renderemos. Sabemos que estamos a percorrer o caminho justo. E, por isso, não pararemos", salvaguardou numa mensagem publicada minutos antes no Facebook.
Bruxelas anunciou hoje uma decisão inédita, ao rejeitar pela primeira vez a proposta orçamental feita por um Estado-membro. "Pela primeira vez, a Comissão foi obrigada a pedir a um país do euro para rever a sua proposta de Orçamento. Não vemos outra alternativa", revelou esta terça-feira, 23 de Outubro, Valdis Dombrovskis, comissário europeu para os Assuntos Económicos, confirmando que Roma tem agora três semanas para fazer chegar a Bruxelas um novo plano orçamental.
Cinema ou realidade ?
Luigi Di Maio reagiu ao chumbo do Orçamento do Estado italiano por parte de Bruxelas, salientando que este foi a primeira vez que tal aconteceu. E justifica com o facto de ser um Orçamento feito "em Roma e não em Bruxelas".
Sabemos que se nos rendêssemos, faríamos regressar rapidamente os ‘especialistas’ pró-banca e pró-austeridade. Mas não nos renderemos. Sabemos que estamos a percorrer o caminho justo. E, por isso, não pararemos", salvaguardou numa mensagem publicada minutos antes no Facebook.
Bruxelas anunciou hoje uma decisão inédita, ao rejeitar pela primeira vez a proposta orçamental feita por um Estado-membro. "Pela primeira vez, a Comissão foi obrigada a pedir a um país do euro para rever a sua proposta de Orçamento. Não vemos outra alternativa", revelou esta terça-feira, 23 de Outubro, Valdis Dombrovskis, comissário europeu para os Assuntos Económicos, confirmando que Roma tem agora três semanas para fazer chegar a Bruxelas um novo plano orçamental.
22 de outubro de 2018
As ditas seis Bolhas Imobiliárias
El banco suizo UBS insta a los poderes públicos a frenar los precios inmobiliarios para contener las tensiones en el mercado que existen ya en seis grandes ciudades del mundo. Su diagnóstico choca con las embestidas de PP y Ciudadanos contra el intervencionismo que, a su juicio, presenta en este terreno el presupuesto acordado por PSOE y Unidos Podemos
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Londres, Ámsterdam, Vancouver, Toronto, Múnich y Hong-Kong son las capitales que, a juicio de su Índice Global de Mercados de Vivienda 2018 , se encuentran ya en estado de ebullición. El informe contiene otro dato digno de mención. "Existe un menor riesgo económico de contagio” en la actualidad que el que hubo en los booms inmobiliarios de finales de la década de los ochenta y en el credit-crunch de hace un decenio. Porque, entre otras razones, los focos de las burbujas se circunscriben, hasta ahora, a las grandes ciudades, sin que se atisbe aún propagación por el resto de los territorios nacionales en los que se encuentran.
Tampoco hay evidencias -dicen en el servicio de estudios de UBS- de exceso de crédito o de un ritmo de construcción desaforado. “Las contrataciones hipotecarias, incluso en los mercados más boyantes del momento, están creciendo a la mitad de las que se registraron en los años previos a la Gran Crisis Financiera , circunstancia que debería limitar los daños económicos de cualquier corrección de precios que pueda ocurrir en el futuro inminente ”, constata el estudio. Además de una cierta cautela inversora ante probables apreciaciones de los costes de compraventa y alquiler a medio plazo motivada por el temor a que se reproduzcan los activos tóxicos inmobiliarios del pasado reciente.
21 de outubro de 2018
O Salário minimo na Alemanha
(...)https://ctxt.es/es/20181017/Politica/22320/smi-salario-minimo-desigualdad-precariedad-alemania-cualificacion.htm
El impacto de la política de salario mínimo en Alemania
El notable incremento del nivel salarial entre los trabajadores peor pagados de Alemania solo puede explicarse a través del salario mínimo que Alemania introdujo en 2015. Esta fue una importante decisión cuyo objetivo era luchar contra el creciente número de trabajadores que no estaban cubiertos por la base salarial y contra el aumento de trabajos poco remunerados en el país. Nuestro análisis de los datos demuestra que esta decisión política supuso una drástica ruptura de la dinámica salarial del mercado laboral alemán, en el que la desigualdad salarial se había incrementado en 2014.
Algunos grupos del conjunto de la población activa se beneficiaron de este desarrollo más que otros. Como ilustra el gráfico más abajo, las mejoras salariales fueron considerablemente mayores entre los grupos de menor y mayor edad; los trabajadores con menor nivel educativo; las trabajadoras; los trabajadores de media jornada; los asalariados que trabajan en empresas más pequeñas, y los asalariados que trabajan en categorías profesionales con menor cualificación (sobre todo los trabajadores manuales, pero también los trabajadores cualificados, aunque en menor medida). En lo que respecta a los diversos sectores económicos, los asalariados del sector servicios obtuvieron los mayores beneficios. Por ejemplo, los que trabajan en actividades artísticas, de entretenimiento y recreativas percibieron el mayor aumento salarial, aunque los empleados de otros sectores (incluyendo el sector de la información y comunicación, y las actividades inmobiliarias, profesionales y administrativas) también recibieron aumentos considerables. Los aumentos entre los trabajadores del sector de la construcción y el sector minorista, aunque fueron menores, fueron superiores a la media.
El principal motivo de que el relativo aumento de los salarios fuera mucho mayor entre estos grupos de trabajadores es que por lo general se encuentran en la parte más baja de la escala salarial, que es donde la medida del salario mínimo tuvo el mayor impacto. Esto explica por qué cuando se observa el crecimiento salarial entre los trabajadores del quintil más bajo (en comparación con los niveles de los puntos azules en el gráfico) las divergencias según las características de la persona (edad, educación, sexo, etc.), si bien siguen existiendo, tienden a moderarse. Por ejemplo, las diferencias relativas entre los trabajadores de diferentes grupos de edad en el quintil salarial 1 (puntos azules) son menores que las diferencias entre los grupos de edad del total de la población activa (barras verdes).
Cambio relativo en los niveles de salario real medio (del total y del quintil salarial 1) según las características del trabajador, Alemania, 2015 (%)
20 de outubro de 2018
Os Facilitadores
São os facilitadores
Pedro Siza Vieira era um advogado de certos negócios, um facilitador, para usar uma fórmula justamente famosa, e foi formalmente confirmado como Ministro da Economia, ou seja, como o facilitador político de certos negócios.
Entretanto, vale a pena reler a investigação de João Ramos de Almeida para o Ladrões de Bicicletas sobre Pedro Siza Vieira e ler o artigo de Ana Cordeiro Santos no número de Outubro Le Monde diplomatique – edição portuguesa sobre “sociedades de investimento em património imobiliário”, “um novo salto na financeirização da habitação”, onde Siza Vieira é um protagonista importante.
Agora, fala-se, uma vez mais, num potencial conflito de interesses. Num certo sentido, o problema é que há excesso de convergência de interesses e escasso conflito num nexo turismo-imobiliário-finança que se vai densificando. Será que é a isto que se chama a normalidade reposta por uma suposta esquerda?
Aqui chegados, é preciso dizer que a questão não é tanto pessoal quanto política, de rede económico-política.
Facilitadores há muitos, claro. Atente-se, por exemplo, na Secretária de Estado do Turismo. Em plena greve na Ryanair, Ana Godinho decidiu ir a Dublin tirar uma fotografia com a encarnação multinacional da selvajaria laboral.
Entretanto, vale a pena reler a investigação de João Ramos de Almeida para o Ladrões de Bicicletas sobre Pedro Siza Vieira e ler o artigo de Ana Cordeiro Santos no número de Outubro Le Monde diplomatique – edição portuguesa sobre “sociedades de investimento em património imobiliário”, “um novo salto na financeirização da habitação”, onde Siza Vieira é um protagonista importante.
Agora, fala-se, uma vez mais, num potencial conflito de interesses. Num certo sentido, o problema é que há excesso de convergência de interesses e escasso conflito num nexo turismo-imobiliário-finança que se vai densificando. Será que é a isto que se chama a normalidade reposta por uma suposta esquerda?
Aqui chegados, é preciso dizer que a questão não é tanto pessoal quanto política, de rede económico-política.
Facilitadores há muitos, claro. Atente-se, por exemplo, na Secretária de Estado do Turismo. Em plena greve na Ryanair, Ana Godinho decidiu ir a Dublin tirar uma fotografia com a encarnação multinacional da selvajaria laboral.
Que Comissário tão sensato e delicado - Itália
Que diferença. Arrogante com a Grécia e Portugal .... mas delicodoce com a Itália
Pierre Moscovici « eu não imagino o euro sem a Itália nem a Itália sem o euro" Insistiu também que era necessário gerir tudo com sangue frio, continuando juntos. Ficamos á espera do que aí vem quando diz que que as regras " devem ser flexíveis e adaptar-se às situações " Quem diria !!!
A Comissão tinha estabelecido uma baixa do défice estrutural de 0,6pontos ora o Orçamenton Italiano aumenta de 0,8 pontos. La Commission attendait une baisse du « déficit structurel » de 0,6 point, or il monte de 0,8 point dans le projet de budget. Se a ladainha se aplicasse à Itália já estariam a dizer que se estamos perante " um desvio sem precedentes " , de uma " não conformidade grave "...
O que dirão os nossos ortodoxos neo liberais perante esta posição de Moscovici ?
Rui Rio Demagogo
Rui Rio pode fazer o favor de nos dizer quais as medidas que cortava?
Diga Lá duas....
Orgia ? Nem mais , nem menos...
"Rui Rio disse que apesar de considerar positivas algumas medidas incluídas no OE 2019, como a oferta de manuais escolares, o passe único dos transportes e o aumento das pensões, Rio classificou como uma "orgia orçamental" a proposta do Governo de António Costa.
"Não é possível discordar destas medidas. Não posso dizer que é mau, toda a gente gosta disto. Não é possível descurar as medidas. Mas temos de perceber que estas medidas, todas ao mesmo tempo, são uma orgia orçamental que o Governo pretende fazer em ano de eleições. São um conjunto de medidas avulsas, dispersas. Medidas simpáticas, a ver se através disto captam o voto das pessoas", Demagogia barata que não cola com a uma imagem de seriedade e o outro modo de fazer política que Rui Rio anda a pregar
Os privados é que são bons
O Portal da Queixa recebeu 2074 reclamações nos primeiros nove meses deste ano , mais 72% do que em igual período do ano passado.
Os hospitais , maternidades , centros de saude e grupos de saude privados lideram as queixas.
Os grupos de saude privados registaram a maior subida ,75%!
Os hospitais , maternidades , centros de saude e grupos de saude privados lideram as queixas.
Os grupos de saude privados registaram a maior subida ,75%!
O Selfie de Belém andou a arrancar eucaliptos
Não haverá uma mão amiga que lhe chegue este artigo de Agostinho Lopes?
A propósito do incêndio florestal de Monchique, Ascenso Simões, hoje deputado PS e ontem secretário de Estado da Protecção Civil e secretário de Estado das Florestas (2005/2009) do Governo PS/Sócrates, publicou no Público (11 de Agosto de 2018) o texto «Monchique: a regra e a sua excepção».
Em apoio às declarações do primeiro-ministro e ministro da Administração Interna, numa dissertação sobre o que seriam os quatro tempos de «abordagem pelas estruturas políticas, económicas, ambientais e de investigação» da floresta, Ascenso Simões, que teve particulares responsabilidades no golpe final nos Serviços Florestais, escreve com toda a «candura», considerar um «crime» «o seu desmantelamento, no início da década de1980». O responsável pelo seu desmantelamento final com Jaime Silva e Sócrates, «esqueceu-se» da sua obra-prima!1.
Mas a engenhosa periodização das políticas florestais nos últimos 40/50 anos oculta uma tentativa canhestra de desresponsabilizar as políticas e os governos que as processaram, conduzindo a floresta portuguesa ao estado de desastre em que se encontra. Oculta a continuidade absoluta dessas políticas, por governos e maiorias PS, PSD e CDS, nos seus eixos estruturais. Na destruição dos Serviços Florestais. Nas políticas de não investimento público na floresta do Norte e Centro – pequena propriedade florestal e áreas baldias. No total abandono de matas nacionais e áreas protegidas. Na entrega à voracidade dos monopólios da celulose, dos aglomerados e da cortiça dos mercados da produção lenhosa, particularmente agravada pela privatização da Portucel/Soporcel, privando o Estado de um instrumento decisivo de intervenção no ordenamento e regulação florestal. Na permanente sabotagem da gestão comunitária das áreas baldias pelos compartes2. A Lei de Bases da Política Florestal (Lei n.º 33/96, de 17 de Agosto) aprovada por largo consenso (só o CDS-PP se absteve) a partir de iniciativa do PCP, está até hoje por cumprir nalguns dos seus comandos fundamentais!.
«a engenhosa periodização das políticas florestais nos últimos 40/50 anos oculta uma tentativa canhestra de desresponsabilizar as políticas e os governos que as processaram, conduzindo a floresta portuguesa ao estado de desastre em que se encontra. Oculta a continuidade absoluta dessas políticas, por governos e maiorias PS, PSD e CDS-PP, nos seus eixos estruturais»
Os dramáticos incêndios florestais de 2003 e 2005, acabaram por não constituir ponto de partida para a ruptura com essas políticas, pese a aprovação de legislação importante como a Estratégia Nacional das Florestas. E pelo andar da carruagem, Pedrogão e o 15 de Outubro nas Beiras, contrariamente ao que indicia Ascenso Simões e a propaganda do Governo PS, não vão mudar o paradigma.
Ascenso Simões repete agora, depois de Monchique, o que posteriormente aos incêndios florestais de 2017 (Pedrogão e o 15 de Outubro nas Beiras) afirmou, na crítica às posições que Assunção Cristas e o CDS-PP assumiram sobre esses incêndios.
Choca necessariamente que quem teve importantes responsabilidades políticas por diversas e importantes malfeitorias no aparelho de Estado virado para as florestas, as esqueça. Mas mais grave é a tentativa de uma nova lavagem da política de direita agroflorestal da responsabilidade do PS, que se soma à desresponsabilização levada a cabo pelo actual Ministro da Agricultura. E dizer tal, não pode significar, nunca, deixar no esquecimento as responsabilidades de PSD e CDS-PP, que mais uma vez, nas declarações sobre Monchique, assumem a inocência dos anjos, de quem nunca foi governo nem dirigiu a intervenção pública na Protecção Civil e na floresta portuguesa. Quem os ouve, não é mouco…
Talvez seja conveniente avivar memórias.
2. O ex-secretário de Estado da Administração Interna, até 2007, do ministro António Costa do governo PS/Sócrates e ex-secretário de Estado das Florestas, daquele ano até 2009, do Ministro Jaime Silva do mesmo governo, tinha, em 2016, assumido um tímido mea culpa pelas suas responsabilidades governamentais em matéria de floresta e incêndios florestais, na sua tese de mestrado na UTAD sobre o tema. Foi pena que não permanecesse fiel à sua declaração de silêncio: «Trata-se de uma obrigação de urbanidade e de decência» (Público, 20 de Outubro de 2017). Foi silêncio de pouca dura. Nunca mais se calou. Confiado na sua selectiva memória e amnésia dos outros, resolveu voltar à liça florestal em defesa da sua dama: o trabalho do governo PS/Sócrates, de que fez parte, em defesa da Floresta!
E começou logo por esquecer que, entre o ministério de Assunção Cristas e o ministério de Jaime Silva, houve quase dois anos, entre 2009 e Junho de 2011, de outro Governo PS, com o ministério de António Serrano na Agricultura e Rui Barreiro nas Florestas. Assunção Cristas (e o seu Governo PSD/CDS-PP) cometeu todos os «pecados» de que a acusou Ascenso Simões (Público, 20 de Outubro de 2017) e até alguns mais de que não fala. Mas exagerou, manifestamente, na herança deixada à sucessora, a ministra da Agricultura do Governo PSD/CDS-PP, de Passos Coelho e Paulo Portas.
De facto, o grande pecado da ex-ministra Assunção Cristas foi prosseguir, sem qualquer solução de continuidade, a política florestal que vinha de trás, no quadro agravado das imposições da Troika, aceites e cumpridas com sabido zelo por PSD e CDS-PP, com toda a cumplicidade do PS!
E, com excepção de um curto intervalo em matéria de política florestal, que vai da tomada de posse do Governo PS em 2005 até ao «saneamento», em 2007, do director-geral das Florestas Francisco Castro Rego e da sua equipa, os governos de Sócrates dão continuidade ao que vem de trás, de sucessivos governos do PSD/CDS-PP e PS…
Reflexões sobre o Fascismo- Video Legendado
http://www.grabois.org.br/portal/videos/154659/2018-10-15/neoliberalismo-e-neofascismo-no-brasil-e-no-mundo-christian-laval-legendado
O sociólogo francês Christian Laval reflete sobre as relações entre neoliberalismo e a ascensão de paixões políticas fascistas no Brasil hoje. Para ele, estamos entrando um momento hiperautoritário do neoliberalismo, marcado por uma dialética perversa em que o neoliberalismo conseguiu capturar e explorar todas as formas de reação e de ressentimento que esse mesmo neoliberalismo suscitou.
Ele é coautor, com Pierre Dardot, dos livros "A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal" (https://bit.ly/2zYdJk1) e "Comum: ensaio sobre a revolução no século XXI" (https://bit.ly/2mWjOJo), publicados no Brasil pela Boitempo. O depoimento foi colhido em setembro de 2018, durante visita do autor à sede da Boitempo em São Paulo. A gravação e a entrevista são de Artur Renzo. A tradução do vídeo é de Mariana Echalar, que também traduziu as obras de Laval no Brasil.
O sociólogo francês Christian Laval reflete sobre as relações entre neoliberalismo e a ascensão de paixões políticas fascistas no Brasil hoje. Para ele, estamos entrando um momento hiperautoritário do neoliberalismo, marcado por uma dialética perversa em que o neoliberalismo conseguiu capturar e explorar todas as formas de reação e de ressentimento que esse mesmo neoliberalismo suscitou.
Ele é coautor, com Pierre Dardot, dos livros "A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal" (https://bit.ly/2zYdJk1) e "Comum: ensaio sobre a revolução no século XXI" (https://bit.ly/2mWjOJo), publicados no Brasil pela Boitempo. O depoimento foi colhido em setembro de 2018, durante visita do autor à sede da Boitempo em São Paulo. A gravação e a entrevista são de Artur Renzo. A tradução do vídeo é de Mariana Echalar, que também traduziu as obras de Laval no Brasil.
Obra menos conhecida de Keynes
Un manifeste contre les politiques d’austérité
Jacques Sapir
Dès le début de A Tract on Monetary Reform Keynes donne le ton. Il écrit ainsi : « Money is only important for what it will procure ». Autrement dit ce qui intéresse Keynes c’est la richesse des personnes, ce que l’on nomme en économie les « agents ». Il poursuite en ajoutant : « Le changement dans la valeur de la monnaie (…) est important pour la Société seulement dans la mesure où ses incidences sont inégales »[52]. C’est donc la question de la répartition de la richesse qui peut être obtenue par la monnaie ou à travers les prix monétaires qui est pour Keynes la question centrale. Or, il se livre à un petit constat à l’aide d’un tableau qui figure à la page 3 du livre. Des pays ayant conservé l’Etalon-Or, comme le Japon ou les Etats-Unis ont connu la même inflation qu’un pays, la Grande-Bretagne, qui avait suspendu l’Etalon-Or pendant la guerre. Il ajoute alors que si l’inflation tout comme la déflation font subir aux économies et aux agents des souffrances et des désordres, la déflation est bien le pire de tous les maux. En effet, la déflation combine un effet de répartition à un effet important sur la production[53].
Cette observation nous semble aujourd’hui évidente. Elle est, quand Keynes la couche sur le papier révolutionnaire. Il faut alors rappeler que Keynes se base sur une étude des trajectoires des principaux pays développés qui ont été entraînés dans la première guerre mondiale.
Ayant ainsi posé le décor du livre, Keynes va expliquer dans la section suivante comment il décompose la Société en trois classes, les capitalistes (qu’il appelle la classe des investisseurs), les entrepreneurs (ou la classe de ceux qui « font du Business ») et les salariés. Cette décomposition, elle, n’a rien de nouveau en économie. Elle est même canonique depuis David Ricardo et elle fut réutilisée par Marx. Elle suppose que l’entrepreneur, quand il créé une entreprise, doit emprunter son capital, avec lequel il achètera les machines, les matières premières et il paiera les premiers salaires. Cette tripartition de la Société existe aussi chez Marx, qui pourtant construit dans le capital l’opposition entre le Capitaliste et l’Ouvrier, car Marx explique aussi que le Capitaliste est un personnage « double », qui est à la fois le propriétaire du capital ET le gestionnaire de ce dernier, soit un entrepreneur, distinguant l’argent gagné comme entrepreneur de l’argent gagné comme capitaliste. Keynes le suit en partie sur ce point en précisant que certains entrepreneurs peuvent être des capitalistes[54]. Un autre point important est ici à remarquer : le capital signifie une somme d’argent. Pourtant, dans la suite du livre, et dans ses autres ouvrages, Keynes donne au mot « capital » d’autres significations : outils, bâtiments, machines. Le fait que le capital soit ici considéré avant tout dans forme monétaire est important. Cela l’est à la fois pour la suite du raisonnement, qui va donc explorer les effets des changements de valeur de la monnaie, mais cela l’est aussi car Keynes reprend, même s’il ne cite pas, une citation classique de Marx dans le Capital, quand il affirme que les portes du paradis s’ouvriront devant ceux qui investissent ; on retrouve la citation de Marx « accumulez, accumulez, c’est la loi et les prophètes »[55].
Keynes va donc montrer comment, en théorie, les mouvements de valeur de la monnaie vont affecter tant les revenus de ces trois catégories d’agents (ou de ces trois classes) mais aussi comment, en dynamique, ces mouvements vont affecter les développement de l’économie. Mais il va plus loin. Il attribue certains mouvements de valeur à des « alliances de classe », par exemple entre les entrepreneurs et les salariés pour l’inflation. Ce point est assez extraordinaire dans le raisonnement de Keynes. Ce dernier affecte de considérer que seuls des causes économiques peuvent altérer la fluctuation de la valeur de la monnaie. Mais, dans le même temps, il est parfaitement conscient que les prix ne sont pas uniquement déterminés par les déséquilibres sur les marchés des produits, mais qu’ils reflètent aussi des rapports de force socialement et politiquement déterminés. Il n’est, bien entendu, pas le seul à le penser. Ainsi, si on suit Max Weber, la monnaie est un vecteur important des conflits qui traversent nos sociétés: « Les prix monétaires résultent de compromis et de conflits d’intérêt; en ceci ils découlent de la distribution du pouvoir. La monnaie n’est pas un simple “droit sur des biens non spécifiés” qui pourrait être utilisé à loisir sans conséquence fondamentale sur les caractéristiques du système des prix perçu comme une lutte entre les hommes. La monnaie est avant tout une arme dans cette lutte; elle n’est un instrument de calcul que dans la mesure où l’on prend en compte les opportunités de succès dans cette lutte ». [56]
Un ouvrage de jeunesse de Keynes
La publication prochaine cette année (2018) de l’ouvrage dirigé par Éric Berr, Virginie Monvoisin et Jean-François Ponsot, L’économie postkeynésienne. Histoire, théories et politiques, ouvrage publié au Seuil, m’a invité à me replonger dans l’un des ouvrages de « jeunesse » de Keynes A Tract on Monetary Reform. Cet ouvrage, en dépit de la publication d’extraits contenus dans Essays in Persuasion[37], reste un des ouvrages les moins connus de cet immense auteur. Mais, cet ouvrage se révèle passionnant, et souvent prophétique. On y trouve une charge virulente contre les politiques d’austérité, une critique implacable des politiques de déflation, et une condamnation, bien avant l’heure, de la fixité des changes et de l’Euro. Cet ouvrage est méconnu parce qu’il n’a pas l’achèvement théoriques des ouvrages ultérieurs, et en particulier de la Théorie Générale. Mais, il se révèle pour un lecteur attentif d’une très grande richesse théorique. En fait, on y trouve dans l’embryon les principales idées que Keynes développera dans ses travaux ultérieurs. En cela, ce livre est un livre fondamental pour qui veut comprendre la pensée keynésienne.
Macau - infraestrutura impressionante
A ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau vai abrir na próxima terça-feira, dia 22, indicou em comunicado o gabinete de ligação na região administrativa especial chinesa, citado esta sexta-feira, 19 de Outubro, pelo jornal South China Morning Post.
A estrutura principal mede 29,6 quilómetros, com uma secção em ponte de 22,9 quilómetros e um túnel subaquático de 6,7 quilómetros, numa extensão total de 55 quilómetros.
Após nove anos de construção, a mega infraestrutura vai ser inaugurada como uma cerimónia em Zhuhai, cidade adjacente a Macau, de acordo com os convites enviados aos órgãos de comunicação local, referiu no seu site a Rádio Televisão de Hong Kong (RTHK).
Os dois órgãos de comunicação social citaram fontes que afirmaram que o Presidente chinês, Xi Jinping, e o vice-primeiro-ministro, Han Zheng, vão assistir à cerimónia, mas não se deslocarão a Macau ou a Hong Kong.
19 de outubro de 2018
Os golpistas no brasil
A revelação, pela Folha de S. Paulo, de um esquema criminoso contratado por empresários que apoiam Jair Bolsonaro para atacar a chapa Fernando Haddad-Manuela d’Ávila é apenas a ponta de um enorme iceberg, que precisa ser revelado na sua inteireza. Especialistas afirmaram que a fraude bolsonarista das notícias falsas nas redes sociais impactam o resultado das pesquisas eleitorais e, decisivamente, o resultado das votações.
Ao se passar esse processo a limpo com rigor, certamente emergirá que desde o primeiro turno a campanha de Bolsonaro contaminou a disputa com fraudes e ações que pisoteiam as leis. A votação obtida pelo candidatodo PSL,portanto, está contaminada por ilícitos. E tem mais. A citada reportagem denunciou que há uma grande operação criminosa de disseminação de fakes para a última semana da campanha. ... Essa prática de gangsterismo eleitoral, é bom que se diga, se coaduna com a verborragia protofascista dos candidatos da chapa da extrema direita, Bolsonaro e Mourão, que nada têm a oferecer ao país senão desesperança, miséria, rapinagem por grandes grupos econômicos e violência contra o povo.
É evidente que esses métodos ilegais influenciaram a preferência de grande parcela do eleitorado. Ninguém minimamente informado embarcaria nessa canoa furada, cujo destino é tão previsível quanto um dia depois do outro. Além do crime propriamente dito, Bolsonaro e seus apaniguados incorrem em outro delito eleitoral ao promover, cinicamente, o que não vão entregar, com a grave consequência de que com esses dois métodos de charlatanismo eles pretendem praticar um dos maiores assaltos ao país e ao povo da história.
Esse submundo da campanha de Bolsonaro que começa a emergir, tem provocado grande sentimento indignação em todos os segmentos democráticos e progressistas, merece, além de ser denunciado por todos os meios possíveis para que seja punido com os rigores da lei, ser enfrentado com uma campanha de massas nessa reta de chegada da campanha eleitoral. Esse dado agora revelado pode ser mais uma importante ferramenta para que a militância democrática e progressista fure a barreira das fakes news bolsonaristas e diga ao povo, com dados e fatos, quais são as reais intenções desses candidatos neofascistas.
O Brasil tem experiência com esse tipo de gangsterismo político. Na história da República, pode ser lembrado, entre outros, o caso do “Plano Cohen”, um documento forjado pelo capitão integralista (fascista) Olímpio Mourão Filho, simulando a iminência de uma “revolução comunista”, pretexto para o golpe do Estado Novo em 1937. O mesmo expediente, com novas formas, se repetiu em 1964, quando foi instaurada a ditadura militar. Em 1982, tentaram impedir a eleição do histórico líder trabalhista Leonel Brizola no que ficou conhecido como Escândalo da Proconsult. Outros episódios da história, marcados pela embuste e a fraude, também serviram de instrumentos para afrontar a democracia e a soberania popular, como ocorreu com o golpe de 2016.
Esses métodos da chapa da extrema direita, agora expostos como esgoto a céu aberto, são, sem dúvida, um dos mais graves dessa galeria histórica de crimes políticos e revelam prática de corrupção através de “caixa dois” com a evidente intenção de fraudar a eleição. A campanha Bolsonaro, simulando atuar nos marcos da democracia constitucional, na verdade tramam para pôr abaixo o que resta de Estado Democrático de Direito e assim abrir as portas da nação para a rapinagem e a exploração dos trabalhadores pelos monopólios econômicos internacionais, domados pelos interesses do parasitismo financeiro, que estão por trás dessas candidaturas.
Diante dessa fato novo de grande significado, a conclamação às manifestações do dia 20 pelo movimento #todospeloBrasil redobra a sua importância.
Estados Unidos / Alemanha / França
O Secretário de estado norte americano WIbur Ross informou a comissária europeia Cecília Malmstrom da impaciência de Trump sobre as negociações tarifárias
Volta a pairar a ameaça das taxas aduaneiras sobre a industria automóvel que atingirá sobretudo a Alemanha já a braços com a crise do Diesel...
A proposta alemã da baixa da pauta aduaneira para os produtos agrícolas americanos entra em conflito com a França !!!
As contradições parecem continuarem a amadurecer...
Volta a pairar a ameaça das taxas aduaneiras sobre a industria automóvel que atingirá sobretudo a Alemanha já a braços com a crise do Diesel...
A proposta alemã da baixa da pauta aduaneira para os produtos agrícolas americanos entra em conflito com a França !!!
As contradições parecem continuarem a amadurecer...
Matos Fernandes conta histórias às criancinhas...
Matos Fernandes disse que a escolha de João Galamba para a secretaria de Estado da Energia foi sua. E rejeita envolvimento da EDP na saída de Seguro Sanches.
Sim Sim .... Coitado do Mexia...
Sim Sim .... Coitado do Mexia...
A Comissão recua...
A Itália é a Itália...A Comissão só interfere na economia dos pequenos países Hipócritas
Juros de Itália afundam
Os juros a dez anos da dívida italiana não deram uma volta de 360 graus, mas uma reviravolta de vários pontos base. Depois de terem reforçado as fortes subidas desta quinta-feira, impulsionados pelo conflito com Bruxelas, as declarações do comissário Pierre Moscovici parecem ter vindo acalmar os investidores. Moscovici veio assegurar que a Comissão Europeia não interferirá na política económica transalpina. !!!
A dívida italiana passou a remunerar menos 20,2 pontos base, caindo para uma taxa de 3,483%
18 de outubro de 2018
O problema não são os tratados mas os outros
Que pensa Costa do comentário de Junker ? E o menino Centeno ?
Le bras de fer est engagé, le cinéma va être permanent
La Commission vient officiellement de réclamer des « clarifications » sur le budget italien 2019 qui lui a été communiqué lundi dernier et de dénoncer un « dérapage sans précédent ». D’ici la fin du mois, elle pourrait décider de le rejeter, du jamais vu dans l’histoire de l’Union.
Prévoyant un déficit de 2,4% et respectant le plafond de 3%, ce budget est « en dehors des clous ». Telle est l’expression qui fait florès sans plus de précision. Luigi Di Maio, le vice-président du conseil du Mouvement des 5 étoiles n’a pas manqué, dès l’origine des polémiques, de faire valoir que c’est mieux que les 2,8% prévus par le gouvernement français.
Alors, pourquoi ce projet qualifié de « budget du peuple » dérange-t-il si fortement ? C’est qu’il ne prévoit pas d’appliquer les mesures exigées par la Commission. En lieu et place de l’austérité, il entend favoriser la croissance en confortant la demande et en adoptant un programme d’investissement. Ce qui n’est pas dans l’air du temps. Circonstance aggravante, il revient sur le déficit de 0,8% promis par le gouvernement de Matteo Renzi, bien plus conforme à la ligne. Pour le défendre, le président du conseil Giuseppe Conte a d’ailleurs eu une belle formule en arrivant ce matin à Bruxelles : « moi, plus le temps passe, plus je trouve que notre budget est très beau ».
Mardi dernier, Jean-Claude Juncker n’avait rien clarifié du tout avec son commentaire, ne trouvant rien d’autre à dire que « si nous acceptions tout ce que l’Italie nous propose, nous aurions des contre-réactions virulentes dans d’autres pays de la zone euro ». Si on le comprend bien, ce n’est pas en raison d’obligations réglementaires que le budget est inacceptable, mais à cause de la réaction d’un certain nombre de pays susceptibles de désavouer la Commission…
À Bruxelles, où l’on joue les vierges effarouchées sans trop savoir où l’on va, on veut croire à l’application d’une tactique électorale dans la perspective des élections européennes. Tout pouvant se tasser par la suite. Ils sont décidément incorrigibles…F. L.
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