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18 de junho de 2021

Biden & Boris decidem antecipadamente

 

O Império Americano do Ocidente envia tropas para a batalha

O Presidente dos EUA, Joe Biden, foi à Europa para garantir que todos os seus aliados se mantivessem firmes e coesos. Depois de assinar uma Nova Carta Atlântica, juntamente com os britânicos, impôs as suas opiniões nas cimeiras do G7 e da NATO. Esforçou-se por bloquear os europeus na lógica do seu discurso. Portanto, agora tem mão livre para negociar com o "inimigo": Moscovo.

No dia 14 deste mês, no quartel general em Bruxelas, teve lugar a Cimeira da NATO: o Conselho do Atlântico Norte ao mais alto nível de Chefes de Estado e de Governo. Foi formalmente presidido pelo Secretário Geral Jens Stoltenberg e, de facto, pelo Presidente dos Estados Unidos Joseph Biden, que veio à Europa para chamar os Aliados às armas no conflito global contra a Rússia e contra a China. A Cimeira da NATO foi precedida e preparada por duas iniciativas políticas em que Biden desempenhou um papel de liderança - a assinatura da Nova Carta Atlântica e o G7 - e será seguida pela cimeira do Presidente Biden com o Presidente da Federação Russa, Vladimir Putin, no dia 16 em Genebra, cujo resultado foi anunciado pela recusa de Biden em realizar uma conferência de imprensa final com Putin, como é habitual.

A Nova Carta Atlântica [1], assinada a 10 de Junho, em Londres, pelo Presidente dos Estados Unidos e pelo Primeiro Ministro britânico, Boris Johnson, é um documento político significativo ao qual os meios de comunicação social italianos têm dado pouca atenção. A histórica Carta Atlântica [2] - assinada pelo Presidente americano Roosevelt e pelo Primeiro Ministro britânico Churchill, em Agosto de 1941, dois meses após a invasão da União Soviética pela Alemanha nazi - estabelece os valores em que se basearia a futura ordem mundial, garantida pelas "grandes democracias", sobretudo a renúncia ao uso da força, a autodeterminação dos povos e a igualdade dos seus direitos no acesso aos recursos. Depois da História ter mostrado como estes valores foram aplicados, agora a Carta Atlântica "revitalizada" reafirma o compromisso de "defender os nossos valores democráticos contra aqueles que os procuram minar". Para tal, os EUA e a Grã-Bretanha asseguram aos Aliados que podem sempre contar com "os nossos dissuasores nucleares" e que "a NATO continuará a ser uma aliança nuclear"

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