A operação mediática da Bielorussia estava a correr tão bem e agora aparece Calais a estragar tudo.
Que chatice dirá entre outros o Expresso
A operação mediática da Bielorussia estava a correr tão bem e agora aparece Calais a estragar tudo.
Que chatice dirá entre outros o Expresso
Já que os media omitem ou deturpam tudo o que possa percecionar afastamento da linha ditada pelo pretenso império, perante a inconcebível proposta de doze países da UE para ser subsidiada a construção de muros ou barreiras na Polónia e Lituânia destinados a conter refugiados na Bielorrússia propomos a leitura que a Rússia, segundo o ministro Lavrov faz desta questão e cada um que tire as suas conclusões.
“Creio que a resolução destes problemas deve ser baseada no pleno respeito das leis humanitárias internacionais. Mas é importante não esquecer as raízes destes problemas. Eles são causados pelas políticas dos países ocidentais, incluindo NATO e membros da UE, no que respeita ao Médio Oriente e Norte de África.
O ocidente estava a tentar impor a sua versão de vida melhor a esses Estados e a pressionar para ser adotada em todo o mundo a sua versão de democracia. Quando o ocidente encontra a mínima resistência lança-se em aventuras militares. O Iraque foi bombardeado sob falso pretexto; o Estado líbio destruído; a Síria foi atacada. Esta e outras aventuras dos nossos colegas do ocidente desencadearam um fluxo de refugiados sem precedentes.
Em todas as medidas que estão a ser discutidas e tomadas não deve ser esquecida a causa destes problemas e quem deve ser responsabilizado. A principal responsabilidade para a resolução da crise destas migrações permanece com os que criaram condições para o desencadear desta crise.
O segundo argumento é acerca da necessidade de evitar duplos critérios. É necessário que os países da UE tenham uma abordagem a esta questão com um critério uniforme, na altura de aceitar ou recusar refugiados. É errado aplicar critérios diferentes à Itália ou à Polónia quando Bruxelas analisa como Roma ou Varsóvia se vão comportar relativamente aos refugiados. Os países donde chegam refugiados à UE devem ser tratados de forma igual. A abordagem a este problema deve ser igual para todos eles.
A UE paga à Turquia para manter refugiados fora dos limites da UE, no território turco. Por que é que a UE não pode ajudar a Bielorrússia que tem de providenciar uma vida normal a refugiados que a Polónia e a Lituânia não querem ver no seu território?
Respeitar as leis humanitárias internacionais, significa em primeiro lugar respeito pelas pessoas que se tornaram refugiados através dos erros dos países ocidentais que desencadearam guerras agressivas no Médio Oriente e Norte de África. Estas pessoas não queriam ficar na Turquia ou na Bielorrússia, querem ir para a UE que há muito que promove, para as pessoas e para a sociedade, as suas formas de vida. Palavras e ações têm consequências.”
Face ao acima exposto será também conveniente comparar com a argumentação dos diversos partidos políticos a esta questão, desde as posições protofascistas de deputados do CDS (confundindo refugiados com "migrantes", ao seguidismo do PS, às posições filotrotskistas do BE contra o "regime de Lukashenko".
Como nota final, para uma visão completamente diferente da que os media transmitem, recorde-se que enquanto a Turquia recebe milhões euros para manter refugiados no seu território, à Bielorrússia são aplicadas sanções políticas e económicas pela UE/NATO, além das ingerências e agressividade que foram ao ponto de criar uma presidente virtual e a falsa notícia de um avião obrigado a aterrar para capturar um dissidente promovido a “combatente pela democracia”. O dissidente é afinal um arrependido, traído pelos antigos companheiros neonazis. Curiosamente nunca os media do ocidente se deram ao trabalho de divulgar o que o comandante do aparelho tinha para dizer...
Os media silenciaram por completo, ou quase, as eleições venezuelanas. Embora tenham representado uma vitória da democracia, os resultados não agradaram ao imperialismo e à propaganda debitada pelos seus lacaios avençados.
Os resultados das eleições venezuelanas realizadas em 21 de novembro ratificaram o caráter democrático da revolução bolivariana e o seu compromisso com a paz, evidenciando um processo bem-sucedido. Os venezuelanos elegeram 23 governadores, 335 prefeitos, 253 deputados e 2 471 vereadores. Pela primeira vez desde 2007, a oposição participou do processo democrático.
O
resultado da votação ratificou
a
liderança Chavista. A grande aliança Patriótica (GPP), composta
de organizações políticas que apoiam o presidente Nicolas Maduro,
obteve o
governo de 18
de 23 estados
em disputa. O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) e seus
aliados também obtiveram 205 das
335 das
municipalidades.
As
forças revolucionárias ganharam
apesar do excesso
de pressão externa
e dos danos à estrutura económica do país causada pelo bloqueio e sabotagem.
Uma vitória nestas
condições não é pequena. Quanto aos resultados das prefeituras, o
MUD
ganhou 59, a Aliança
Democrática
alcançou o controlo
de 37 cidades, e outros grupos de oposição alcançaram 21.
O
presidente da Assembleia Nacional Jorge Rodriguez, afirmou que "o
primeiro e principal derrotado nas eleições foi a violência.”
"Nós derrotámos aqueles que argumentaram que as eleições não
eram o caminho para resolver conflitos políticos entre venezuelanos.
Eles receberam a sua dose de solidão em 21 de novembro, porque
aspiravam a uma abstenção eleitoral imensa." (1)
Note-se
que o MUD, está associado ao fantoche imperialista Juan Guaidó, que
apesar
do apoio mediático, dinheiro e promessas imperialistas, teve um
resultado que mostra como um povo determinado e unido na
construção de um futuro democrático e progressista, ou se
preferirmos, patriótico e de esquerda, pode vencer as intrigas,
conspirações, sanções do imperialismo e seus lacaios, como os da
UE.
Claro que o processo venezuelano enfrenta grandes dificuldades. A participação eleitoral foi de 42,26% das pessoas chamadas a votar. A elevada abstenção, lógica nos regimes capitalistas, não pode ser aceite num sistema progressista e popular como o venezuelano.
Vale a pena recordar o que disse Bruno Guigue sobre a Venezuela no seu texto O esquerdismo, estado supremo do imperialismo – 2ª parte. Nomeadamente: “a economia está nas mãos de uma burguesia reacionária que organiza a sabotagem para intensificar a crise e tirar Maduro do poder. Mas de qualquer forma, a revolução bolivariana não tinha revolução só no nome, por isso só poderia desencadear o ódio vingativo dos ricos e despertar a hostilidade mortal de seus oponentes. Quando a esquerda ocidental se indigna com as - alegadas - vítimas da repressão policial em vez das operações sangrentas da ultradireita, esquece que um protesto de rua nem sempre é progressista, que uma exigência democrática pode servir de cartaz para a reação, e uma greve pode contribuir para a desestabilização de um governo de esquerda, como demonstrou o movimento camionista chileno em 1973.
Se nós queremos mudar o curso das coisas, devemos agir sobre as estruturas. Nacionalização de setores-chave, rejeição das receitas neoliberais, restauração da independência nacional, consolidação de uma aliança internacional de Estados soberanos, mobilização popular para uma melhor distribuição da riqueza, educação e saúde para todos, são diferentes facetas do projeto progressista.
Se os bandidos da direita venezuelana se soltam nas ruas de Caracas sob os aplausos da imprensa burguesa e das chancelarias ocidentais, é porque a Venezuela não é Cuba. E se a Venezuela tivesse embarcado num processo de desenvolvimento autónomo não capitalista, provavelmente não haveria bandidos em Caracas.
1 - Texto original em: https://www.telesurenglish.net/news/The-Venezuelan-Elections-Represent-A-Victory-of-Democracy-20211123-0002.html
1 Lá como cá
" Depois de ter conquistado Canal +, CNews, Europe 1, "Paris Match" e mesmo "Le Journal du dimanche", Vincent Bolloré iniciou, segundo nossas informações, negociações para assumir o controle do "Figaro". Mediapart
A concentração dos média em benefício dos potentados do dinheiro é não só uma realidade como já nem se disfarça
2 Mais uma vez a vigarice da Irlanda . O banqueiro ou desconhece que as estatísticas da Irlanda são uma ficção pelo seu estatuto fiscal ou faz demagogia barata imitando Portas: "Horta Osório, é uma questão que não se tem falado: “Por que é que Portugal cresce 1% ao ano e um país como a Irlanda, pequeno como nós, cresce 5%"
3 Chile. Neste domingo, o Chile enfrenta o primeiro turno das eleições presidenciais mais incertas e importantes desde o retorno à democracia em 1991 . Pelas últimas projeções, nenhum dos sete candidatos ultrapassa os 30% e o percentual de indecisos pode ser decisivo. Pela primeira vez, a principal disputa ocorre entre a extrema direita , liderada pelo Partido Republicano de José Antonio Kast , e a esquerda, representada por Gabriel Boric, da coaligação Aprovar Dignidade, que agrupa a Frente Ampla e o Partido Comunista. –Direita e centro-esquerda– que se alternaram no poder nos últimos 30 anos não se deve repetir O futuro presidente terá um desafio sem precedentes: acompanhar a segunda etapa do processo constituinte e implementar a nova Constituição , se assim for decidido no plebiscito de saída que será convocado no segundo semestre do próximo ano. Além disso, deve liderar a recuperação econômica após o impacto da pandemia e da crise social e institucional que se arrasta desde a eclosão de 2019.
Embora as pesquisas coincidam em posicionar Kast e Boric como protagonistas da votação, há desconfiança devido aos erros nas últimas votações. O palco está aberto e muito polarizado. Em última análise, a disputa se dá entre dois modelos de país totalmente antagônicos que representam, por um lado, a mudança que grande parte da sociedade exige fortemente desde os protestos de dois anos atrás e, por outro lado, a continuidade ou mesmo o aprofundamento da o atual sistema herdeiro da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).
Obrigado por assistir
Será que o dito “ocidente”, ou como gostam de se representar: a “comunidade internacional”, uns 20% da população mundial, é dirigido por gente que perdeu todo o senso das realidades? Como afirma Finnam Cunningham: “Lamentavelmente é este o tempo que estamos a viver.”
A expansão da NATO para Leste, a instalação de misseis em largas dezenas de bases militares da NATO que cercam a Rússia, fim de tratados que visavam limitar a corrida aos armamentos como o Tratado de Mísseis Antibalísticos, a agressividade propagandística, as sanções, tudo isto a Rússia considera um cerco e uma ameaça à sua segurança. A situação em relação à China é idêntica.
Com o fim da União Soviética, os EUA/NATO viram-se como vencedores como único poder global, com direito de impor a sua vontade ao derrotado que sentiu na pele dos seus cidadãos o que se obtém ao regredir do socialismo para o capitalismo.
Tal como se gritava no senado romano“Delenda Cartago est”, ressoa pela NATO a palavra de ordem: “É preciso destruir a Rússia”. Quase que o conseguiram.
Mas a Rússia renasceu das cinzas capitalistas e o império não admite que um país tão vasto e rico em recursos naturais, escape ao seu controlo, ainda menos quando o seu poder político, económico e militar se expande, enquanto os EUA/NATO continuam mergulhados em crises.
Por isso as provocações bélicas sobem de tom. A NATO organiza a permanência de uma esquadra naval no Mar Negro utilizando como base a Ucrânia. No Congresso dos EUA existe uma proposta para não reconhecer a legitimidade de Putin, caso seja eleito para novo mandato presidencial. No PE deputados exigem que a UE adote uma linha mais dura com a China. Tal já aconteceu com a Rússia, sendo por este país aconselhados a perguntarem aos pais ou avós o que tinha acontecido nessas circunstâncias
Boris Johnson apresenta como estratégia prescindir do gás da Rússia e defender a Ucrânia e a Polónia de alegadas agressões russas. Claro que as consequências para as economias e os cidadãos não interessam, nem nunca interessaram, a quem aposta na guerra.
Afirma Finiam Cunnigham no seu: texto: O Nord Stream 2 é o caminho mais fácil para reduzir os preços do gás natural em toda a Europa, e não a cega aposta neoliberal da UE de comprar a curto prazo no mercado à vista. A Grã-Bretanha e seus parceiros da NATO transformaram a Polónia e os países bálticos em armas para antagonizar a Bielorrússia, assim como a Rússia. A Polônia, os Estados bálticos da Lituânia, Letônia e Estônia e a Ucrânia estão mergulhados na cumplicidade com crimes nazistas anteriores, apesar de suas negações obstinadas. Palhaços como o britânico Boris Johnson e o francês Emmanuel Macron estão a alimentar a agressão e o perigo da guerra com discursos idiotas sobre "defender" a Europa.
Para “conter a ameaça do Kremlin” foi formada – tendo a NATO por detrás - o Triângulo de Lublin - que une Polônia, a Lituânia e a Ucrânia. Esses são os traços da nova Cortina de Ferro, erguida pelos atlantistas, do Báltico ao Mar Negro, para “isolar” a Rússia.
É evidente que estas ações, vindo de quem vêm, não representam senão a desorientação e o declínio do pretenso império global. Será que não medem as consequências destas ações? A Rússia reage à “não provocada e agressiva atividade militar na região do Mar Negro que constitui uma ameaça à segurança e estabilidade estratégica regional.”
Putin adverte mais uma vez sobre as “linhas vermelhas” da Rússia: “Expressamos constantemente as nossas preocupações sobre esses assuntos e conversamos sobre as linhas vermelhas (mas) nossos parceiros têm uma, como dizer, no mínimo abordagem superficial aos nossos avisos sobre as linhas vermelhas. ” Em abril passado, declarou: "Nós realmente não queremos queimar pontes", acrescentando que "aqueles que confundem essa postura com fraqueza precisam saber que a resposta da Rússia (a qualquer agressão) será assimétrica, rápida e dura." “Decidiremos por nós mesmos em cada caso onde está a linha vermelha.” Resposta que atingiria não apenas o local donde partiu a agressão mas igualmente os centros de comando, ou seja, também os EUA.
Em Portugal a Constituição determina o não alinhamento em blocos militares, que seria o que mais interessava ao nosso país, porém com a democracia vigiada e controlada do exterior que nos permitem, a sua prática plena não é autorizada . De facto, “Lamentavelmente é este o tempo que estamos a viver.”
O ministro das Relações Exteriores de Kiev disse aos líderes da UE numa reunião com ministros da UE para se prepararem para uma guerra com a Rússia: “Se a Rússia começar a agir, vocês simplesmente não terão tempo para se coordenarem, para passarem por todos os procedimentos burocráticos, para coordenar decisões.” Por isso a Paris e Berlim teriam de começar já os seus preparativos.
O Kremlin negou os relatos que circularam nos media ocidentais de que a Rússia podia estar planeando uma invasão: “o movimento de nossas forças armadas no nosso próprio território não deveria preocupar ninguém. A Rússia não representa uma ameaça para ninguém.”
A mediocridade na UE/NATO roça a estupidez. Uma guerra por a Rússia movimentar tropas no seu território? A dezenas, mesmo centenas de quilómetros das fronteiras! Bem, que apoia fascistas, compra guerras. É uma verdade de cunho universal.
A Norte as coisas não vão melhores, com a questão dos refugiados, consequência das guerras da NATO. A agressividade contra a Bielorrússia tentava fazer o país entrar no caos de uma “revolução colorida”. Falharam. Aplicaram sanções, consideraram o governo ilegítimo, inventaram uma presidente virtual (espécie de Guaidó como na Venezuela), tinha que dar nisto. O pano de fundo, é provocar o envolvimento da Rússia para a tal guerra que a insanidade do chamado ocidente deseja a todo o custo.
Finalmente, atingida económica, social e politicamente pelos países da NATO, a Bielorrússia, considerou que não tinha obrigação de suportar os refugiados das guerras da NATO e aliados. Na versão inicial desta história os media, cuja sem vergonha ultrapassa tudo o que se viu desde Gobbels, diziam que os refugiados queriam vir para a “Europa” (como se a Bielorrússia não fosse Europa!) mas esta versão foi depois silenciada para melhor poderem culpabilizar a Bielorrússia por atentados aos direitos humanos.
Os fascistas polacos, aos quais não são aplicados critérios de direitos humanos, impediram a passagem e construíram barreiras de arame farpado para não deixar passar refugiados que quisessem vir para a UE. Note-se que sendo a Polónia espaço Schengen nem sequer os refugiados teriam de ficar na Polónia. Bastava um entendimento entre a UE e a Bielorrússia, mas também aqui a cauda abana o cão, com governos como o da Polónia e dos Estados Bálticos, meros agentes da loucura que campeia em Washington, a procederem como o que são, neofascistas, construindo barreiras de arame farpado, procedendo como terroristas atacando os refugiados. Mas a UE e os media nada comentam sobre estes atos.
Para cúmulo do ridículo - pela desorientação que reina no campo da UE - Merkel, falou com o “mau da fita” Lukashenko e Macron com o “sinistro ditador do regime de Moscovo”, que deve estar divertido com o nervosismo daqueles líderes perante a irresponsabilidade da UE que perante tudo isto não teve melhor ideia que aplicar mais sanções à Bielorrússia. Entretanto, Putin mostra – com manobras militares conjuntas – que atacar a Bielorrússia é atacar a Rússia...
Milhares morrem a atravessar o Mediterrâneo todos os anos, os que por terra ou por mar alcançam a Europa, a extrema-direita exacerba as perturbações que estes migrantes podem provocar nas comunidades para destilar o seu discurso racista e de ódio. Os media silenciam a origem dos problemas porque teriam de expor as ações do imperialismo, que de forma “pluralista” e “democrática” branquearam e apoiaram com entusiasmo.
O irrelevante comissário das relações Externas da UE, Borrell, disse à Rússia para sair de África: “A África é um lugar nosso.” Numa coisa aquele senhor está certo: a miséria e o caos criado em África são um desastre produzido pelo colonialismo e neocolonialismo ocidental para alimentar a ganância capitalista. Lavrov, encolheu os ombros e respondeu dizendo que não era maneira de falar com ninguém.
Noutra situação afirmou Lavrov: “Estamos nos acostumando com o facto de que a UE tenta impor restrições unilaterais, restrições ilegítimas e partimos do pressuposto, nesta fase, de que a UE não é um parceiro confiável”
A UE/ NATO consideraram ter a incumbência de civilizar a Rússia em direção às normas liberaisO ocidente tornava-se professor do liberalismo e a Rússia aluno. Isto implicava que o ocidente deveria ter influência nos assuntos internos da Rússia, mas a Rússia não teria voz na Europa e a influência além de suas fronteiras era ilegítima. O “formato liberal” da Europa nunca foi sustentável, pois baseia-se na desigualdade de soberanias - o ocidente mantém a sua soberania plena como sujeito político, enquanto a Rússia não manteria a sua soberania por ser rebaixada a objeto civilizacional.
Concluindo. Com este projeto imperialista/neocolonial falhado, a UE vai sendo abanada por sucessivas crises, vive da mentira e manipulação não se descortina uma estratégia de desenvolvimento consequente e com resultados minimamente aceitáveis. Limita-se a seguir como figurante atrelada à carroça imperialista e oligárquica.
E a realidade
" Os projetos do programa de investimentos Ferrovia 2020 vão voltar a derrapar, segundo noticia esta quinta-feira o Público. Desde a apresentação, em 2016, que os projetos têm vindo a ser adiados, o que vai acontecer novamente. Assim, o programa não vai ser integralmente cumprido no prazo limite para a obtenção dos fundos comunitários, em 2023."
Tradução google do artigo anterior
Desde o início dos anos 2000, a quantidade de reservas globais de moeda estrangeira explodiu. Esta tendência foi reforçada em particular pela entrada do yuan chinês nas moedas de reserva do FMI em 2015. Hoje, a China detém um terço das reservas mundiais de moeda estrangeira.
As reservas cambiais em todo o mundo foram multiplicadas por oito em vinte anos, de 1630 bilhões em janeiro de 2001 para 12,9 bilhões em agosto de 2021. A distribuição da detenção dessas reservas evoluiu ao longo desse período. Principalmente por causa da crise asiática do final da década de 1990.
Depuis le début des années 2000, le montant des réserves de change mondiales a explosé. Une tendance notamment renforcée par l’entrée du yuan chinois au sein des monnaies de réserve du FMI en 2015. Aujourd’hui, la Chine détient le tiers des réserves de change mondiales.
Les réserves de change mondiales ont été multipliées par huit en vingt ans, passant de 1630 milliards de dollars en janvier 2001 à 12 900 milliards de dollars en août 2021. La répartition de la détention de ces réserves a beaucoup évolué sur cette période. Notamment en raison de la crise asiatique de la fin des années 1990.
Uma opinião
Vicenç Navarro
A los dos lados del Atlántico Norte estamos viendo hoy un crecimiento muy marcado de partidos políticos de ultraderecha, junto con un desplazamiento de partidos de derechas mayoritarios hacia posturas de ultraderecha. Miren los datos y lo verán. En Estados Unidos el trumpismo, que controla hoy el Partido Republicano, en lugar de estar disminuyendo su apoyo electoral lo ha ido aumentando y es probable que, de seguir las tendencias, llegue a controlar el Congreso y el Senado de los EEUU en 2022 y también recupere la presidencia en 2024. En Europa la ultraderecha ha ido también aumentando en una gran mayoría de países y solo en algunos pocos países ha descendido. En España, por ejemplo, las últimas encuestas señalan como Vox y el PP están subiendo a un nivel con el cual podrían llegar a conseguir una mayoría parlamentaria, todo ello ayudados por un sistema electoral escasamente democrático que, como ocurre en la mayoría de los países del Atlántico Norte, les favorece.
Hay dos hechos que, en gran parte, explican este crecimiento de la ultraderecha. Uno es la enorme crisis económica y social que vive la mayoría de tales países y que determina, a su vez, una gran crisis política. Estas crisis responden a causas comunes, entre las cuales hay que destacar el enorme daño causado al bienestar de las clases populares (que son la mayoría de la población) por la sostenida aplicación -por muchos años- de las políticas neoliberales, que han determinado un gran crecimiento de las desigualdades con un aumento muy marcado del bienestar de los sectores más pudientes de la población, a costa de un gran descenso en la calidad de vida de la mayoría de la ciudadanía.
Los datos no pueden ser más contundentes. Si analizamos la evolución de las rentas de la propiedad del capital en comparación con las rentas del trabajo (ambas como porcentaje de la renta nacional), vemos cómo las rentas del trabajo (de las cuales derivan los ingresos la totalidad de las clases populares en cualquier país) descendió muy marcadamente durante los últimos 40 años. Esta pasó en Estados Unidos de representar en 1978-1980 un 70% de todas las rentas a un 63% en 2012; en Alemania de un 70.4% a un 65.7% en el mismo periodo; en Francia de un 74.3% a un 68.2%; en Italia de un 72.2% a un 64.4%; en el Reino Unido de un 74.3% a un 72.2%; en el promedio de la Unión Europea de los 15, de un 72.9% a un 66.5%; y en España de un 72.4% a un 58 4%. Este gran descenso en las rentas de trabajo ha ido acompañado de un incremento de las rentas del capital, desigualdades que se han acentuado todavía más durante la pandemia.
1 O PS começou em Março com um proposta de 705 € de ordenado mínimo e o PCP com 850 € quando chegamos a outubro a proposta do PS era de 705 € e a proposta do PCP era de 750 €, bem parece que só um lado estava a negociar e não era o PS
2 As empresas não comportavam o aumento de salários proposto pelo PCP diz A . Costa que repetiu o argumento das grandes confederações patronais . Falso.
O aumento do salário mínimo proposto pelo PCP ficava muito abaixo do salário mínimo da Espanha e dos nossos principais parceiros comerciais pelo que não nos afectava em termos de competitividade. Depois um aumento geral dos salários beneficia todas as empresas pelo aumento do poder de compra e beneficia particularmente as pequenas empresas que têm poucos empregados e são mais dependentes do alargamento mercado interno.
3 Continuam com a política de baixos salários e depois queixam se que um dos problemas maiores da economia portuguesa é a falta de mão de obra. A emigração de jovens qualificados em que o país investiu fortemente devia preocupar todos os que cedem à pressão do grande patronato e dos grandes senhores do dinheiro.
O envelhecimento da população e a desertificação do interior está directamente ligado à política de baixos salários,
O nosso nível salarial é de tal ordem que mesmo os imigrantes a trabalhar nas estufas logo que conseguem o estatuto de residentes desaparecem e partem para
outros países europeus.
4 Rio e Rangel em campanha resolveram dizer que querem aumentar os salários mas que para isso é necessário diminuir a carga fiscal sobre as empresas...
Quando foram governo reduziram os impostos sobre as empresas mas não aumentaram sos salários A demagogia dos representantes políticos do grande capital é ilimitada
5 Porque será que A. Costa e toda a direita não falam na legislação laboral , porque no fundo estão todos de acordo com a liquidação de direitos e agravamento das condições de trabalho que foram feitos pela Troika.
6 O sofisma. A direita diz que a principal fatia da dita bazuca devia ir para as empresas , isto é para os donos e accionistas das mesmas. As empresas não são uma abstração. Simplesmente se dissessem que maior fatia do dita bazuca devia ir para os patrões e accionistas das empresas a opinião publica consideraria um desaforo. Quando dizem ir para as empresas procuram tirar partido da ideia que foi inculcada de que as empresas privadas são mais eficientes e que criam emprego.
Duas ideias feitas e não verdadeiras. Nós conhecemos a eficiência de um Rendeiro só para exemplificar com um caso mais recente. Quanto á criação de emprego quem o cria não são as empresas em si ,mas a procura .
Para a comunidade internacional:
Os Estados Unidos mantêm bloqueio contra Cuba há mais de sessenta anos. Desde a década de noventa do século passado, Washington promulgou uma série de leis que o tornaram ainda mais difícil, tentando fechar possibilidades de compra de alimentos, buscando subjugar seu povo pela fome.
Tan solo el gobierno de Donald Trump emitió 243 medidas que afectan mucho más a la economía de Cuba, buena parte de ellas durante la pandemia del Covid-19. Ellas siguen vigentes con el gobierno de Joe Biden.
El objetivo no ha cambiado: asfixiar a la economía cubana y provocar sufrimientos a su población para que se revuelva en contra del gobierno revolucionario.
Washington ha desoído con arrogancia la condena anual de la Asamblea General de las Naciones Unidas, que exige poner fin a este inhumano procedimiento.
Paralelamente, desde hace décadas el gobierno estadounidense viene invirtiendo millones de dólares en la creación de “disidentes”, de “opositores”, de todo tipo, irrelevantes al interior de Cuba pero enaltecidos por la prensa internacional con el propósito de dañar la imagen de la revolución y así fundamentar la aplicación del criminal bloqueo.
Com isso, busca também o isolamento de Cuba, sendo um dos principais objetivos que a União Européia rompa suas relações.
Sem escondê-lo, aloca milhões de dólares para promover a subversão interna, apelando à desobediência civil, à anarquia e ao caos, com o único propósito de acabar com o sistema político atual e estabelecer um que responda aos seus interesses singulares.
Washington não se preocupa com as imensas conquistas da revolução científica que, entre outras, fará de Cuba o primeiro país do mundo em poucas semanas com toda sua população vacinada contra Covid-19, e com suas próprias vacinas. Embora Washington tenha feito todo o possível para que Cuba não pudesse adquirir nem mesmo seringas para aplicá-las.
Washington, além de contar com a cumplicidade da grande imprensa corporativa, conta também com indivíduos que da Flórida, principalmente, organizam campanhas que chamam para sair às ruas para protestar violentamente para derrubar o governo.
No interior do país, indivíduos que se sentem apoiados e protegidos por Washington, usando como bandeira a difícil situação econômica do bloqueio (situação agravada por Covid, como em todas as outras nações), convocam manifestações subversivas. Eles o fazem independentemente das leis em vigor que proíbem qualquer ataque ao sistema político atual, como é lógico em todos os estados do mundo. E muito mais quando é instigado por uma potência estrangeira.
Nós, que a seguirmos assinamos, apelamos mais uma vez ao Governo dos Estados Unidos para que ponha fim ao desumano bloqueio contra Cuba e ponha fim às tentativas de desestabilizar uma nação que em nenhum momento agiu contra sua segurança; que muito menos se intrometeu em seus assuntos internos, ou convocou os
cidadãos americanos a subverter a ordem estabelecida, apesar dos múltiplos e sérios problemas sociais internos que esta potência mundial possui.
10 de novembro de 2021.
Por iniciativa de Ignacio Ramonet, jornalista, Espanha; Hernando Calvo Ospina, escritor, França; Atilio Borón, sociólogo, Argentina e Fernando Buen Abad, filósofo, México,
firmamos :
Dilma Roussef, ex presidente de Brasil.
Rafael Correa, ex presidente de Ecuador.
José Manuel Zelaya, ex presidente de Honduras.
Ernesto Samper Pizano, ex presidente de Colombia.
Adolfo Pérez Esquivel, Prêmio Nobel da Paz, Argentina.
Martín Almada, Prêmio Nobel Alternativo, Paraguai.
Pablo González Casanova, Prêmio UNESCO, México.
Alfred de Zayas, Especialista Independente da ONU, EUA.
Jean Ziegler, ex-Relator Especial, ONU, Suíça.
César Luis Menotti, ex-técnico da seleção argentina de futebol.
Monsenhor Jacques Gaillot, França.
Leonardo Boff, teólogo da libertação, Brasil.
Marcelo Barros, monge beneditino, Brasil.
Heinz Bierbaum, MEP, Presidente do Partido da Esquerda Europeia,
Alemanha.
Maite Mola, MEP, Vice-Presidente do Partido da Esquerda
Europeia, Espanha.
Manu Pineda, MEP, Espanha.
Yeidckol Polevnsky, Câmara dos Deputados, México.
Héctor Díaz-Polanco, deputado, Cidade do México, México.
Bert Anciaux, senador, Bélgica.
Carlo Sommaruga, senador, Suíça.
María de Lourdes Santiago, Senadora, Porto Rico.
François-Michel Lambert, MP, França.
André Chassaigne, MP, França.
Miguel Mejía, ministro, República Dominicana.
Juan E. Romero, deputado da Assembleia Nacional, Venezuela.
Michele de Col, Conselheira de Veneza, Itália.
Dmitrij Palagi, Conselheiro de Florença, Itália.
Thanasis Petrakos, Conselheiro Regional, Grécia.
José Agualsaca Legislador, Equador.