1 O PS começou em Março com um proposta de 705 € de ordenado mínimo e o PCP com 850 € quando chegamos a outubro a proposta do PS era de 705 € e a proposta do PCP era de 750 €, bem parece que só um lado estava a negociar e não era o PS
2 As empresas não comportavam o aumento de salários proposto pelo PCP diz A . Costa que repetiu o argumento das grandes confederações patronais . Falso.
O aumento do salário mínimo proposto pelo PCP ficava muito abaixo do salário mínimo da Espanha e dos nossos principais parceiros comerciais pelo que não nos afectava em termos de competitividade. Depois um aumento geral dos salários beneficia todas as empresas pelo aumento do poder de compra e beneficia particularmente as pequenas empresas que têm poucos empregados e são mais dependentes do alargamento mercado interno.
3 Continuam com a política de baixos salários e depois queixam se que um dos problemas maiores da economia portuguesa é a falta de mão de obra. A emigração de jovens qualificados em que o país investiu fortemente devia preocupar todos os que cedem à pressão do grande patronato e dos grandes senhores do dinheiro.
O envelhecimento da população e a desertificação do interior está directamente ligado à política de baixos salários,
O nosso nível salarial é de tal ordem que mesmo os imigrantes a trabalhar nas estufas logo que conseguem o estatuto de residentes desaparecem e partem para
outros países europeus.
4 Rio e Rangel em campanha resolveram dizer que querem aumentar os salários mas que para isso é necessário diminuir a carga fiscal sobre as empresas...
Quando foram governo reduziram os impostos sobre as empresas mas não aumentaram sos salários A demagogia dos representantes políticos do grande capital é ilimitada
5 Porque será que A. Costa e toda a direita não falam na legislação laboral , porque no fundo estão todos de acordo com a liquidação de direitos e agravamento das condições de trabalho que foram feitos pela Troika.
6 O sofisma. A direita diz que a principal fatia da dita bazuca devia ir para as empresas , isto é para os donos e accionistas das mesmas. As empresas não são uma abstração. Simplesmente se dissessem que maior fatia do dita bazuca devia ir para os patrões e accionistas das empresas a opinião publica consideraria um desaforo. Quando dizem ir para as empresas procuram tirar partido da ideia que foi inculcada de que as empresas privadas são mais eficientes e que criam emprego.
Duas ideias feitas e não verdadeiras. Nós conhecemos a eficiência de um Rendeiro só para exemplificar com um caso mais recente. Quanto á criação de emprego quem o cria não são as empresas em si ,mas a procura .
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