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30 de abril de 2022

Das redes Sociais

 1Do mural de M Augusto Araujo

A embaixadora da Ucrânia, Imna Ohnivets, é uma mentirosa contumaz quando diz que o PCP não condenou a Rússia pela invasão e a guerra na Ucrânia. Diz que se queixou várias vezes no Ministério dos Negócios Estrangeiros. Não admira vindo de quem vem que anda de braço dado com André Ventura e Nuno Melo. O estranho é o Ministério dos Negócios Estrangeiros dar acolhimento a estas queixas-denúncias que nada ficam a dever aos informadores da saudosa, para alguns e muito provavelmente também para ela, PIDE. Com o exemplo da sua excelentíssima embaixadora, Pavlo Sadokha, presidente da Associação dos Ucranianos em Portugal, além de alinhar nas mesmas mentiras, também faz denúncias em coro com a sua embaixadora. Têm cobertura por desbragado oportunismo político nos media corporativos e  nos partidos de direita , extrema direita e mesmo da esquerda tropega com assento na AR. Ninguém condena Pavlo Sadokha quando exibe cartazes de Stepan Bandera, o criminoso nazi-fascista que, com o seu bando em colaboração com os SS alemães, assassinaram 10 milhões de judeus, eslavos, ciganos e comunistas durante a II Guerra Mundial em solo ucraniano. 


Estão bem uns para os outros, para quem lhes dá espaço em diversos fóruns . A normalização do nazi-fascismo está em curso, sobretudo na Europa e não é alheia à colaboração de notórios nazis com os serviços secretos dos EUA no pós-guerra conforme está vastamente documentado,  decorre à vista desarmada e à nossa frente. Em Portugal é alarmante e inquietante a passividade de muita gente já que o colaboracionismo descarado ou encapotado seria de esperar.


2 Do mural de  Afredo Barroso 



 


Será que fizemos de nós mesmos uma nação de grotescos? - Patrick Lawrence

 A resposta é sim, dá-a Patrick Lawrence acerca do comportamento dos media seu país sobre a guerra na Ucrânia, mas é assim em todo o "ocidente".

Por cá a imbecilidade vai ao ponto do sr. Ricardo Araújo Pereira manipular e pôr a ridículo as declarações de uma jovem, Paula Santos, que defendia a paz. O seu humanismo assim o ditava, pensando em todos nós, incluindo os filhos do sr. RAP.

Por que é que ele não "goza" e põe a plateia a rir e aplaudir (sim, grotescamente) com declarações do Papa, que defende a paz, ou do Secretário Geral da ONU, quaisquer que sejam as convicções de um e de outro sobre as causas da guerra.

Guterres diz que "uma guerra no século XXI é absurdo. Bem, onde é que o sr. Guterres tem andado, que ainda não viu nenhuma guerra no século XXI? Nem cidades em escombros? Nem "danos colaterais" sobre civis? Nem o que em 2016 se estimava no mínimo serem 2 milhões de mortes pelas guerras EUA/NATO este século (número que pode mesmo atingir noutras estimativas 5 milhões). Melhor andou Luis Afonso que na sua "A mosca" (RTP 1) dizia que "absurdo era achar absurdo uma guerra no século XXI. Nunca houve tantas guerras como no século XXI".

Os ignorantes atrevidos (Eça de Queiroz) ofendem quem, mesmo com divergências, deviam admirar e respeitar, aqueles e aquelas cuja dignidade os leva a ser coerentes com os seus ideais, que são os do mais profundo humanismo.

Se ao menos os ignorantes atrevidos (ignatres) preferissem não ter memória de peixe de aquário, lembrariam que para calar os que defendiam a paz em 1914, assassinaram Jean Jaurés. Mas preferem alinhar com a estupidez de Biden ou do Borrell da CE, que dizem que a guerra tem de ser ganha no terreno.

Pôr gente a rir e aplaudir o que representa estarmos muito próximo do que pode ser uma guerra nuclear, é grotesco. Tal como era Gobbels a discursar no Palácio dos desportos em Berlim exigindo a "totaller krieg" (guerra total).

Pode dizer-se que para ganhar a vida tem que se obedecer a quem manda. Também eu tive. Mas nunca cedi na defesa dos direitos e do que era justo para os outros trabalhadores. Ganhei alguma coisa com isso? Ganhei e muito. Posso olhar de frente para o espelho e para todos os outros. Claro que também perdi, talvez bastante, mas são os ossos do ofício, que só fortalecem as convicções.

No dia em que o sr. RAP e tantos outros que entram pelas nossas casa pela TV, de manhã olharem para o espelho e deixem de sorrir, talvez estejam num bom caminho. Talvez...

29 de abril de 2022

Quem está isolado ?


Qui est isolé ? La guerre en Ukraine dans son contexte géoéconomique – Jacques Sapir

 

La guerre entre la Russie et l’Ukraine a mis en évidence une profonde fracture entre le monde « occidental » » et le reste du monde [1]. Cette fracture survient dans un contexte de démondialisation accélérée. Cette dernière est devenue une évidence depuis la crise des subprime de 2008-2010 qui n’a jamais été surmonté complètement. Elle s’est accentuée avec l’épidémie de la Covid-19 et, aujourd’hui, avec les conséquences de la guerre résultant de l’invasion de l’Ukraine par la Russie. Se réveillent alors de vieilles peurs. Et si cette démondialisation annonçait le retour au temps des guerres ?

Questões

1) Os que defendem que a guerra deve continuar por que  não se comprometem a anular a dívida da Ucrânia?

Se a solidariedade com o povo ucraniano  não são meras palavras e fornecimento de armas por que é que a Srª Ursula ainda não propôs na Comissão europeia  a anulação da dívida da Ucrânia ? Nem Biden nem Boris..

As máscaras da  hipocrisia também se abatem 

2 Mais armas  ..  menos manteiga

https://www.forbes.com/sites/sergeiklebnikov/2022/03/04/war-stocks-are-surging-as-russia-ukraine-conflict-rages-on-lockheed-martin-northrop-up-20/?sh=134f7ef543f0

(...) " Las acciones de las compañías militares y de seguridad se dispararon a raíz de la invasión. En las primeras dos semanas del conflicto: las acciones de Raytheon subió en un 8 porciento; las de General Dynamics en un 12 por ciento; las de Lockheed Martin en un 18 por ciento; las de Northrop Grumman en un 22 por ciento. Mientras tanto, las acciones de compañías militares en Europa, la India, y en otros países experimentaron aumentos similares ante la expectativa de un incremento exponencial en el gasto militar global. .. En las palabras de un consultante para Boeing, General Dynamics, Lockheed Martin, y Raytheon Technologies: “Para la industria militar, los días felices han vuelto. Cuando sube el presupuesto militar, tiende a elevar a todos los buques en la industria”

Los ciclos de la destrucción y la reconstrucción proporcionan salidas constantes para el capital sobre-acumulado, es decir, estos ciclos abren nuevas oportunidades lucrativas para los capitalistas transnacionales en busca de nuevas posibilidades de reinvertir las enormes cantidades de dinero que han acumulado. Se trata de una convergencia en este proceso, entre la necesidad política que tiene el capitalismo global del control social y represión frente al cada vez mayor descontento de las masas alrededor del mundo, con la necesidad económica que tiene el sistema de perpetuar la acumulación frente al estancamiento.

Las guerras proporcionan importante estímulo económico. Históricamente han sacado al sistema capitalista de las crisis de la acumulación en tanto sirven para desviar la atención de las tensiones políticas y de los problemas de la legitimidad. Fue la Segunda Guerra Mundial la que finalmente permitió al capitalismo mundial salir de la Gran Depresión. La Guerra Fría legitimó medio siglo de constantes aumentos de los presupuestos militares. Las guerras en Iraq y Afganistán, las mas largas en la historia moderna, ayudaron a mantener a la economía a flote frente al estancamiento crónico en las primeras dos décadas del siglo en curso. Desde el fervor anti-comunista de la Guerra Fría, hasta la “guerra contra el terrorismo”, seguido por la llamada Nueva Guerra Fría, y ahora la invasión rusa a Ucrania, la elite transnacional, encabezada por Washington, ha tenido de conjurar un enemigo tras otro para legitimar la acumulación militarizada y desviar las crisis de la legitimidad del Estado y de la hegemonía capitalista hacia los enemigos externos y las amenazas artificiales.

Los eventos del 11 de setiembre de 2001, marcó el inicio de una época de guerra global permanente en la cual la logística, la guerra, la inteligencia, la represión, y el rastreo –y hasta el personal militar– están cada vez mas el dominio privatizado del capital transnacional. El presupuesto del Pentágono aumentó en un 91 porciento en términos reales entre 1998 y 2011, mientras los gastos militares estatales a nivel mundial crecieron en un 50 por ciento durante este periodo, y OJO, estas cifras, además, no incluyen los centenares de miles de millones gastados en inteligencia, en operaciones de contingencia, en las acciones policiales, en las falsas guerras contra inmigrantes, terroristas, narcotraficantes, y en “seguridad de la patria”, o “homeland security”. Durante este periodo, las ganancias del complejo militar-industrial se cuadruplicó.(...)

William I. Robinson.  Profesor de Sociología, Universidad de California en Santa Bárbara

28 de abril de 2022

A ofensiva de condicionamento da opinião publica


Redes sociais , agências noticiosas , meios de comunicação social , nunca como agora  com a guerra da Ucrania foram  controladas e objecto de fakes news e de noticias dirigidas a tocar as emoções

O caso da Wikipédia

 O Frankfurter Allgemeine Zeitung revela que o Serviço Federal de Informação de Segurança (BSI) – que supervisiona tanto os dados Internet dos Serviços Secretos do Exterior (Serviço Federal de Informação de Segurança– BND) quanto os Serviços Internos ( Bundesverfassungsschutz – BfV – operou 17. 000 modificações na Wikipédia.

Sabia-se já que a Wikipédia é supervisionada a nível mundial por um grupo de « antigos » agentes do MI6 britânico e que o governo israelita  modifica todos os artigos relativos à história e a países e actores do Médio-Oriente, mas o diário revela que funcionários alemãs colocaram nela a sua própria ideologia.

Assim, eles modificaram não apenas artigos relativos a assuntos políticos (como a questão do fornecimento de gás russo), mas também outros contra várias personalidades e contra jornalistas  que não gostam.

«Beamte belagern Wikipedia : Sie schreiben über Habeck und den NSU und beleidigen Journalisten», Marvin Oppong, Frankfurter Allgemeine Zeitung, 8. April 2022.

O apelo de Faina Savenkova

 Faina Savenkova é uma jovem de 12 anos de Lugansk. Eis uma das suas "Cartas da Frente"

Olá, bisavô Vasily!

Estamos novamente na véspera do Dia da Vitória. E eu quero pedir o seu perdão. Perdoe-nos por falhar, esquecendo as suas façanhas e os heróis da guerra. Nas eternas disputas perdemos o principal – a nossa história. Afinal, você defendeu Moscovo, congelou nos pântanos da Bielorrússia, libertou Praga. E agora dizem que foi em vão. Que a sua vitória foi uma ocupação, que Leningrado poderia ter-se rendido, que eu deveria ter pena dos nazistas e que a Parada da Vitória é uma psicose da vitória. Posso fazer isso? Claro que não!

Olá, vovô Miron!

Eles me contaram-me como você estava perseguindo os bandeiristas pelas florestas da Ucrânia sem pensar em dormir ou se aquecer. Libertando e avançando lentamente. Ver aldeias incendiadas por eles e crianças mortas. Você nos livrou dessa escória, sem poupar sua vida. E agora os descendentes deles dizem que foram heróis. E agora tenho de dizer: “Glória aos heróis” e renegar você, soldado soviético. Dizem que venceram a guerra, mas, como antes, estão lutando contra crianças e velhos, destruindo cidades e aldeias, deixando para trás terra queimada e cinzas em suas botas. Pode ser assim, se apenas 77 anos se passaram desde a Vitória? Pode. Lamento não podermos destruí-los todos.

Olá, bisavó Elsa.

Desculpe pela estrela amarela estar em voga novamente, só que desta vez para os russos. Agora dizem que um russo não é um libertador, mas um subumano. Quão familiar. Eles costumavam dizer a mesma coisa sobre você durante os pogroms em Lviv e Kiev. Quem lhes deu o direito de decidir quem é digno de ser chamado de humano e quem não é? Nós fizemos. Pela nossa indiferença à nossa história.

Olá, soldado russo!

Perdoe-nos por não sermos capazes de manter nosso mundo longe da guerra. Nós nos acalmamos e pensamos que uma vida pacífica era para sempre, e que a liberdade é concedida sem luta. Acontece que não é. O fascismo está em nosso redor. Está mais uma vez marchando por nossa terra, exibindo suas bandeiras e divisas de Azov, Aydar e o Setor Direita. Está tudo em nossa volta. Já está aqui. E é por isso que você está de novo na fila, como estava naquele terrível ano de 41. Você é um checheno, um bashkir, um ossetiano, um abkhaz, um ucraniano, um buriato ou um bielorrusso. Você é um soldado russo, seja você quem for! Você veio para defender aqueles que são fracos e indefesos. Você veio para vencer. De novo e de novo. Como uma vez nas trincheiras de Estalingrado, agora nas estepes de Donbass. Esta guerra será tão difícil quanto foi então. Nem todos poderão viver para esta vitória, mas o fascismo será destruído e nunca mais levantará a cabeça. Acredito que a vitória virá. As cidades reconstruídas da Ucrânia e Donbass celebrarão o dia 9 de maio. Kiev, Donetsk, Luhansk, Odessa, Sloviansk, Kharkiv, Dnipropetrovsk e outras cidades farão um desfile, onde, como há muitos anos, será transportada a Bandeira da Vitória. E as bandeiras daquela Ucrânia nazista serão lançadas aos monumentos dos heróis. E vamos esperar por essa vitória. (1)

Escreve Andei Martianov: (2)

Talvez tenham ouvido falar acerca do “Mirotvorets” (Peacemaker) Ukronazi website: https://myrotvorets.center/

É um semioficial wbsite que lista todos os "inimigos da Ucrânia", com foto e morada. Poderíamos chamá-lo de “lista de linchamento” online. Listam pessoas que não aprovam a ideologia Banderista Ukronazi e alguns casos realmente ridículos. Mas agora, eles atingiram um ponto ainda baixo: eles listaram uma menina de 12 anos, Faina Savenkova, uma jovem autora que escreveu para o blog The Saker e fez uma sessão de perguntas e respostas para nós. Agora Faina está oficialmente listada como inimiga da Ucrânia e designada para linchamento, junto com sua família:

Quero perguntar aos meus leitores, o que pensam do silêncio ensurdecedor dos vários defensores dos "direitos humanos" e das organizações do ocidente "promotoras da democracia"?

Andrei

1 - Faina Savenkova: Letters from the front. | The Vineyard of the Saker

2 - The Ukronazis place a twelve (12!) year old girl on their “black list” | The Vineyard of the Saker

Os media tão atentos aos apelos de jovens (quando convém às oligarquias) como com a menina Greta, silencia tudo isto. Guterres que foi gaguejar para Moscovo, foi para Kiev verter lágrimas (de crocodilo talvez, bem mas ele depois vai à confissão...) que faltaram para os crimes dos ucronazis e os milhares de mortos no Donbass e os queimados vivos em Odessa. Tal como faltaram para todas as outras guerras do imperialismo.

Não o "mundo livre" não suporta jovens como Faina Savenkova, pelo contrário nem um momento deixa de apoiar os ucronazis que colocaram esta jovem num "lista negra" para ser linchada bem como à sua família. De facto já nada nos admira daqueles que se calam perante as injustiças e o sofrimento de Julian Assange.



Uma das linhas principais da propaganda do Império

 Todas as Agências de informação e de propaganda anglo saxónicas  têm indicação de, por diversas formas e argumentos , insistirem em que a Ucrânia pode ganhar a guerra desde que lhe cheguem as armas e as armas adequadas embora eles saibam que a Russia vai atingir os seus objectivos

Porquê então esta insistência  no vamos ganhar, vamos a guerra? Não é por razoes militares ou para levantar o moral das tropas ucranianas mas sim para convencer a opinião publica a  aceitar o envio de mais material de guerra para a Ucrânia e aceitar implicitamente o prolongamento da guerra mesmo com o preço da destruição da Ucrânia , fazendo do povo carne para canhão.

Esta é a postura cínica  dos EUA colocando mesmo a humanidade à beira do abismo

 Porque isto é do interesse da  sua oligarquia , na sua guerra por procuração com a Russia  . Vender o seu Gás de Xisto , com os ambientalistas caladinhos , vender o seu armamento , enfraquecer a Rússia e a Europa ficando com esta cada vez mais na mão...

Esta é a questão central para os EUA ,uma guerra alimentada pelas imagens , horrores  e pelas invenções dos especialistas de fake news tocando a fibra das emoções, do moralismo de vistas curtas e do irracionalismo . Fomentar  o simplismo , o maniqueísmo , os bons conta os maus e o "va - t- en - guerre "!



O Império arma a Colombia para chegar à Venezuela

Recentemente, os norte-americanos enviaram 40 blindados à Colômbia, para "fortalecer suas capacidades operacionais" e "reforçar os laços de cooperação" entre os dois países.

Essa pode ser mais uma investida dos EUA em se aproximar e enviar armas para lutar contra a Venezuela, tal como tentou em um passado recente.


 A senadora, histórica militante e defensora de direitos humanos colombiana Jahel Quiroga, em entrevista exclusiva concedida à ComunicaSul, reforça a importância de que o conflito por terras seja resolvido na Colômbia “não há razão de termos na Colômbia 21% da população pobre e sete milhões que passam fome” e destaca o programa político de Gustavo Petro para resolver a questão do narcotráfico no país. 

https://dialogosdosul.operamundi.uol.com.br/biden-para-a-america-latina/74215/america-latina-ameacada-colombia-se-torna-braco-externo-da-otan


27 de abril de 2022

Redes Sociais & guerra 2

Do mural de C.V.

   "Folha do Brasil

1)Ele foi seguido pela imprensa.O primeiro-ministro britânico Boris Johnson , que não esconde o fato de ser um dos principais inspiradores das ações aventureiras da Ucrânia  falando em Delhi na sexta-feira , ele exprimiu uma terrível confissão com uma expressão trágica em seu rosto em resposta a uma pergunta sobre a possibilidade de uma vitória russa .: "O mais triste é que esta é uma possibilidade realista. Sim, claro. Putin tem um exército enorme. <…> Devemos ser realistas." Boris Johnson, no entanto, ao mesmo tempo murmurou algo sobre "criar um corredor terrestre em Mariupol", sem explicar para onde esse corredor deveria se dirigir Ele sabe que há britânicos nos subterrâneos da fábrica e que a Rússia tem prisioneiros ingleses que já  revelaram muita coisa
Estas palavras de Johnson causaram um verdadeiro choque na Ucrânia. De quem, mas do "melhor amigo" de Vladimir Zelensky , tal suposição não era esperada lá. Afinal, muito recentemente ele foi recebido triunfalmente em Kiev 
A admissão de que a Rússia estava a ganhar a guerra foi  de imediato retomada pela Reuters até  que os servicos americanos entrassem em acção não  mais repetindo as de  palavras de Boris e acentuando que a Ucrânia podia ganhar a guerra com mais e adequado material militar . E acrescentou objectivos não  atingidos que a Rússia nunca teve nem declarou ter : ocupar Kiev, matar Zelensky, destruir os centros políticos da capital ...
Porque é  tão importante para os EUA impingir a ideia de que a Rússia está  a perder a guerra e de que a Ucrânia a pode ganhar? 
Porque é  a única maneira das opiniões públicas aceitarem a sua continuação e o envio de mais material militar no essencial  americano para a Ucrânia. A destruição do país e o sofrimento das populações não  contam. Eles sabem que a Rússia vai atingir os seus objectivos mas pensam que quanto mais durar mais a Europa ficará  nas suas mãos e mais a Rússia ficará enfraquecida para depois apoiar a China e cinicamente alguns neocons até julgam que uma guerra nuclear atingiria sobretudo a Europa e que boa parte dos EUA se salvaria 
Está é  a tragédia que lembra os antecedentes da  primeira guerra mundial ou a maneira como o povo alemão seguiu Hitler acriticamente em que quem se opusesse    ou manifestasse a dúvida era considerado agente do inimigo e traidor. Tempos de chumbo em que os guerreiros do sofá  e os que se deixam aprisionar pelo maniqueísmo dos bons e dos maus  pensam que a guerra nunca os atingirá "

2)  Já coloquei esta questão nalguns comentários em outros murais, ainda não a tinha colocado aqui. Estranho que Zelensky , que exige aà UE uns biliões de euros por mês , não queira dar um exemplo ético oferecendo à Ucrânia a sua fortuna já conhecida, cerca de 850 milhões de dólares, colocados em offshores como foi investigado nos Pandora Papers. Poderia ficar com o que ainda não é conhecido e ainda que fosse, nas circunstâncias actuais, ninguém se atreveria a denunciar. O azar do comediante-presidente foi a investigação dos Pandora Papers ser bastante anterior à da  construção da sua aura patrioteira, exibida nas digressões que tem efectuado por parlamentos mundo fora com alguns tropeços, como aconteceu no grego em que descaradamente fez a apologia do nazi-fascismo. A rapaziada que lhe escreve os guiões com a embalagem adquirida descuidou-se. Esta dádiva de Zelensky ao povo que ele tanto ama, poderia servir de incentivo a que os oligarcas seus amigos, alguns também apanhados na rede dos Pandora Papers, abrissem os cordões à bolsa contribuindo para minorar o sofrimento do povo ucraniano, o que tinha o ganho pessoal de consolidar o estatuto de multimilionários como os media corporativos agora os designam. Curiosamente o partido holandês conservador Forum voor Democratie, provavelmente por motivações morais calvinistas , colocou a questão de querer saber a origem da fortuna de Zelensky e não poderá ser acusado de pró-putinista como alguns malevolamente me poderiam acusar , apesar de muito antes dos sucesos actuais, quando Putin ainda era um delfim de Boris Ielstin, já o criticar em contramão  de toda essa gente enlevada com a deriva capitalsta da Rússia.

3) Do Mural de Guilherme  da Fonseca Statter
Estranha notícia e estranho mundo...
Nas vésperas de uma visita de António Guterres, na sua qualidade de Secretário-Geral da ONU em busca de Paz, os secretários da defesa e dos negócios estrangeiros dos estados unidos da américa, fazem uma visita relâmpago ao presidente da Ucrânia.
Este mesmo presidente que declara «TRAIÇÃO» o acto humanitário de o Presidente da Camara Municipal de Balakleya, por este ter aceitado ajuda humanitária da Rússia e a reposição dos serviços de água e luz...
Repito, estranha notícia e estranho mundo...
Como qualificar todos estes incidentes?!...

Redes sociais & guerra

 Depois de uma pausa para ver se a racionalidade se sobrepunha ao clima de  surdez intolerância e ódio publicamos alguns textos  depois de uma vista de olhos pelas redes sociais .

1) A segunda morte de Jean Jaurès
António Filipe
António Filipe Membro do Comité Central do PCP e professor universitário
26 ABRIL 2022 9:17

 Gestores do mercado da energia dizem-se preocupados com tectos nos preços do gás
Gestores do mercado da energia dizem-se preocupados com tectos nos preços do gás
O que sucede na Ucrânia é que, ao contrário do que se pretende fazer crer, a guerra não começou em 2022, mas pelo menos em 2014. Desde o célebre e celebrado golpe de Estado da Praça Maidan que a região leste da Ucrânia vive um clima de guerra permanente que se traduziu em dezenas de milhares de mortos que ninguém pode negar, mas que muita gente finge ignorar
Em 31 de julho de 1914, em vésperas do início da I Guerra Mundial, o dirigente socialista francês Jean Jaurès foi assassinado por um jovem que o considerava germanófilo, por se opor aos preparativos para a guerra que em breve se iniciaria. O clima de ódio então gerado levou a que todos os que tentassem evitar a guerra fossem considerados germanófilos, se fossem franceses, ou francófilos, se fossem alemães.
Este dado histórico vem bem refletido no fabuloso romance "Os Thibault", de Roger Martin du Gard, que me ofereceu algumas das mais belas páginas da minha adolescência. Nesse romance, um jovem dirigente operário que se opunha à guerra e que achava que tudo deveria ser feito para evitar que os trabalhadores alemães e franceses se matassem numa guerra fraticida viu-se ostracizado e hostilizado, enquanto o movimento operário se dividia e partidos operários votavam, nos respetivos parlamentos, a favor do financiamento do esforço de guerra. Por todo o lado, o ódio falava mais alto, e a tragédia inaudita que provocou marcou para sempre a história da Humanidade.

Quando vejo o discurso de ódio que por aqui campeia em torno da guerra da Ucrânia e a rotulagem, o insulto e a deturpação do pensamento de todos os que ousam achar que a guerra da Ucrânia não pode ter uma solução militar e que em vez de alimentar a guerra o que é fundamental é lutar pela paz, fico com a sensação de estar a assistir à segunda morte de Jean Jaurès.

Nem sequer me refiro aos ataques ao PCP. Deixarei isso para uma próxima. Refiro-me aos ataques ao pensamento, a todos os que ousam levantar a voz para desafinar do orfeão e dizer que a ferida aberta no coração da Europa com a guerra da Ucrânia não se resolve a praguejar contra Putin, a erguer estátuas a Zelensky ou a apelar ao fornecimento de armas para que possamos assistir da bancada a um combate sem tréguas até ao fim do último ucraniano.

Para a maioria das pessoas, o problema tem uma simplicidade meridiana: há um agressor e há um agredido. A Rússia é agressora, a Ucrânia é agredida. Ponto final parágrafo.

Se pensarmos que a história da Ucrânia começou em fevereiro de 2022, assim é, e não deveria ter sido. A invasão é condenável e deve ser condenada. Mas a questão é, a partir daí que fazer?

Pensemos na Palestina: território ilegalmente ocupado, povo constantemente reprimido, humilhado, sujeito a bombardeamentos e a assassinatos diários pelo agressor israelita. Por muito solidário que eu seja com o povo palestiniano, e sou, não me passa pela cabeça dizer que a solução para o problema do povo palestiniano se resolve enviando-lhes mísseis, aviões, blindados ou metralhadoras para que se suicidem perante a desproporção de forças existente. O que o Médio Oriente precisa é de iniciativas sérias de paz que permitam uma convivência pacífica entre dois Estados. Tal como na Ucrânia. A solução para a paz nunca pode ser alimentar a guerra.

O que sucede na Ucrânia é que, ao contrário do que se pretende fazer crer, a guerra não começou em 2022, mas pelo menos em 2014. Desde o célebre e celebrado golpe de Estado da Praça Maidan que a região leste da Ucrânia vive um clima de guerra permanente que se traduziu em dezenas de milhares de mortos que ninguém pode negar, mas que muita gente finge ignorar. E que para esse estado de guerra permanente contribuiu decisivamente o caráter xenófobo do regime instalado em Kiev contra a população russófona da Ucrânia, o seu incumprimento reiterado dos Acordos de Minsk quanto à autonomia do Donbass e a ação de milícias incorporadas no Exército da Ucrânia que se afirmam nazis, que se fardam e tatuam como nazis, que glorificam os nazis, mas que não convém que se diga que são nazis porque agora são “dos nossos”.

Apelidar de putinistas todos os que se recusam a apoiar a ideia de que a guerra se combate com mais guerra é um insulto à inteligência. Se há um partido em Portugal que nunca teve nada a ver com Putin é o PCP. Os partidos de extrema-direita na Europa ocidental (Le Pen ou Salvini) é que sempre foram amigos políticos de Putin, por muito que os seus amigos do Chega o procurem agora disfarçar. Se alguém constituiu e presidiu na Assembleia da República a Grupos de Amizade com a Rússia de Putin nunca foi o PCP, mas sempre o PS e o PSD.

Apelidar de putinistas aqueles que acham que a NATO não é uma pomba da paz e que alertam para os perigos de envolver a Europa numa guerra contra a Rússia que pode ter consequências devastadoras é de uma insensatez quase suicida.

Achar que a guerra não é solução não é apoiar nenhum invasor. Achar que os dirigentes europeus, em vez de alimentar a ilusão de uma vitória militar impossível, com custos humanos inimagináveis, e de se envolver (nos envolver) numa guerra com consequências económicas e sociais imprevisíveis, se deveriam empenhar em encontrar uma solução que permita conciliar as pretensões de segurança de russos e ucranianos, não é apoiar nenhum invasor.

Em 1924, milhões de mortos depois de ter sido assassinado por defender a paz, Jean Jaurès foi homenageado em França e trasladado para o Panteão Nacional. Teve razão antes de tempo.

Estamos a assistir agora à sua segunda morte. Ressuscitará, decerto, mas esperemos que não seja tarde de mais."

2 )  Do facebook de C. Vale 
 "Não  escreveria isto se Catarina  M. não tivesse dito que condena todas as invasões tanto as da  NATO como as outras , procurando cavalgar a onda  de desinformação anti PC .
 Primeiro a informação não  é  rigorosa. O BE no PE apoiou a invasão da Líbia.
Depois o P. C  condena e condenou a intervenção militar que é  uma violação clara das leis internacionais e tem caracterizado a questão  militar indistintamente, porque não essencial nem rigorosa , como invasão, intervenção militar , operação militar.Os zelosos do Santo Ofício só  aceitam o termo invasão. 
É  também  claro que o PC presta solidariedade inequívoca ao martirizado  povo ucraniano desde a fronteira ocidental até  Donbass, mas não a Zelensky e ao seu governo .
Por isso não foi bater palmas de pé na AR a esse personagem."


3)OS ANTES E OS DEPOIS DA GUERRA NA UCRÂNIA
Guy Mettan*

Embora as conversações pareçam estar a progredir e os primeiros contornos de uma possível solução na Ucrânia estejam a ser esboçados (neutralização e desmilitarização parcial do país, abandono de Donbass e Crimeia), os ins e os outs do conflito começam a ser melhor compreendidos. Dito isto, não devemos esperar um cessar-fogo rápido: os americanos e os ucranianos ainda não perderam o suficiente, e os russos ainda não ganharam o suficiente para que as hostilidades parem.

Mas antes de ir mais longe, gostaria de convidar aqueles que não partilham da minha visão realista das relações internacionais a não seguirem em frente na leitura. O que se seguirá não lhes agradará e evitarão o azedume estomacal e o tempo desperdiçado a denegrir-me. Com efeito, penso que a moralidade é um péssimo conselheiro em geopolítica, mas que se impõe em matéria humana: o realismo mais intransigente não nos impede de ativar, incluindo no tempo e no dinheiro como eu, para aliviar o destino das populações testadas pelos combates.

As análises dos peritos mais qualificados (estou a pensar em particular nos americanos John Mearsheimer e Noam Chmsky), nas investigações de jornalistas de investigação como Glenn Greenwald e Max Blumenthal, e nos documentos apreendidos pelos russos – a interceção de comunicações do exército ucraniano a 22 de janeiro e um plano de ataque apreendido a um computador abandonado por um oficial britânico – mostram que esta guerra foi inevitável e muito improvisada.

Uma guerra inevitável e improvisada
Inevitável porque desde a declaração de Zelensky sobre a recaptura da Crimeia à força em abril de 2021, ucranianos e americanos decidiram desencadeá-la o mais tardar no início deste ano. A concentração das tropas ucranianas no Donbass desde o verão, as entregas maciças de armas pela NATO nos últimos meses, o treino acelerado de combate dos regimentos azov e o exército, o bombardeamento intensivo de Donetsk e Luhansk pelos ucranianos já em 16 de fevereiro (tudo isto permaneceu ignorado pelos meios de comunicação ocidentais, claro), provam que uma grande operação militar foi planeada por Kiev no final deste inverno. O objetivo era responder à Operação Tempestade lançada pela Croácia contra a Krajina sérvia em agosto de 1995 e apreender donbass num blitzkrieg sem dar tempo aos russos para reagirem, de modo a tomar o controlo de todo o território ucraniano e tornar possível a rápida adesão do país à NATO e à UE. Isto explica porque é que os Estados Unidos têm vindo a anunciar um ataque russo desde este outono: sabia que uma guerra iria ocorrer, de uma forma ou de outra.

24 de abril de 2022

Situação militar Rússia - Ucrânia - 22 de abril

 O principal desenvolvimento é o anúncio da libertação de Mariupol. O termo libertação parece-nos correto uma vez que saiu do controlo total das forças nazis. Na realidade ainda restam nas caves do complexo Azovstal uns 2 000 ou mais efetivos do batalhão Azov (nazis). As forças russas optaram por lhes impor um cerco total aguardando a sua rendição. Pensa-se que tenham mantimentos para umas duas semanas.

Os media falam ainda de Mariupol cercada, como o hábito é uma segunda natureza não podem deixar de manipular e mentir sobre o que se passa. Quanto a Zelinsky, continua a sua tragicomédia garantindo que Mariupol será retomada pelas forças que estão a ser preparadas. Também se habituou a copiar processos nazis, neste caso os reforços alemães que nunca chegaram a Estalinegrado e a Berlim.

Entretanto no ponto mais alto de Mariupol foi hasteada a bandeira da República Popular de Donetsk. A limpeza e reconstrução da cidade e arredores foi já iniciada. As cidades da região estão já de facto a ser integradas na Federação Russa sendo emitidos passes para veículos oficiais. Em cidades como Svatove e Starobelsk são emitidas licenças de circulação para veículos da República Popular de Lugansk em vez das ucranianas.

Supõem-se que em maio haverá um referendo na região de Kherson para criar outra República Popular. É possível que seja também votada a junção à Rússia. Será também realizado um referendo na região de Kharkov logo que esteja totalmente libertada. Outro objetivo é a Transnistria de onde há informações de opressão sobre a população de língua russa.

Na Duma Estatal o Partido Comunista propôs a substituição da atual bandeira russa pela anterior com a foice e martelo. Será certamente recusada, mas mostra que junto da população há uma nova onda de patriotismo. Há de facto vídeos em que as populações oferecem às tropas que partem para a frente bandeiras do exército vermelho (com foice e martelo) para colocarem nos blindados e outros veículos militares.

Infraestruturas ferroviárias como em Zaporizhzhia e Dnieperpetrovsk têm sido bombardeadas, bem como concentrações de material e tropas ucranianas. Na região de Kharkov foi tomado um enorme arsenal subterrâneo com milhares de toneladas de armamento e munições fornecidas pela NATO.

Enquanto "comentadores" vão dissertando sobre como a Rússia "já perdeu a guerra", o exército russo continua a avançar tomando várias cidades na Ucrânia e outras estão cercadas e sob ataque visando o controlo de centros estratégicos.

As forças ucranianas têm ainda alguns blindados e artilharia pesada, a maior parte escondida em aglomerados urbanos como Kharkov e Nikolaev, fora dos quais serão rapidamente destruídos. O seu abastecimento é também muito difícil.

Dentro de algumas cidades - foi feito um vídeo em Kharkov - estão a formar-se células de forças de resistência contra o regime de Kiev.

As perdas ucranianas têm atingido várias centenas por semana com dezenas de prisioneiros diariamente, apesar de ser espalhado entre os soldados alegadas torturas e assassinato de prisioneiros pelas tropas russas. Os próprios relatam isto, espantados pelo tratamento que lhes é dado, como é devido. É mais um processo copiado dos nazis.

O artigo apresenta vídeos de soldados russos tomando posições ucranianas durante a noite. (1)

Durante toda a "operação especial" tem sido dada oportunidade à evacuação da população civil e a possibilidade de rendição pacifica às tropas regulares ucranianas. Quanto aos batalhões nazis, serão ou mortos em batalha ou capturados e levados a julgamento. Daqui a lentidão com que as operações têm decorrido e que pode confundir algumas pessoas. De qualquer forma, na visão do comando russo, o tempo joga a seu favor, já que os milhares de milhões que a NATO tem investido encontram-se transformados em sucata, mostrando também o obsoletismo, face ao armamento russo, da maioria do material que a NATO europeia dispõe e que tem sido fornecido.

1 - Ver texto em: Sitrep: Operation Z | The Vineyard of the Saker

17 de abril de 2022

Situação do conflito militar na Ucrânia 14 a 16 de abril

 Acontecimentos mais relevantes :

- O afundamento do navio Moskva, Atingido no casco, embora com as superstruturas praticamente intactas não conseguiu chegar a Sbastopol para reparações e afundou-se. Trata-se da perda de um ativo importante, embora sem alterar o curso da guerra. Tudo leva crer, segundo a Rússia, tratar-se um golpe preparado e executado com a participação dos EUA, objeto de uma séria advertência quanto à sua participação no conflito.

- Em Mariupol, toda a área residencial foi tomada. Dos dois redutos que restavam, a fábrica Ilytch e a Azovstal, a Ilytch caiu em poder dos russos sendo a Azovstal o último reduto. Os restantes efetivos ucranianos renderam-se, foram capturados ou foram eliminados em combates. Após a limpeza de Mariupol pensa-se que a 2ª fase da "operação especial", eliminação das forças ucranianas no leste, na frente do Donbass, estará em pleno. Entretanto o cerco a estas tropas tem prosseguido a norte a partir Izum para sul com a tomada de povoações e centros ferroviários.

- Tem havido rendição de tropas ucranianas em vários locais não só em Mariupol como em Lugansk. Relata The Saker: A moral de algumas unidades é tão baixo que têm vendido tanques aceitando rublos como pagamento.

- Têm sido aprisionados mercenários de países da NATO, principalmente RU, mas também da Ásia e África. As autoridades russas consideram que não são pessoal militar, não estão ao abrigo da lei internacional e serão levados a julgamento.

- A Comissão de Investigação da Federação Russa, divulgou os nomes de 24 militantes da dita "Legião Georgiana" com idades entre os 22 e 58 anos, envolvidos na execução de soldados russos.

- A Ucrânia continua a enviar reforços para as zonas de combate transportadas em viaturas civis, dado não disporem de suficientes veículos militares e o essencial estar refugiado em áreas estratégicas e cidades.

- A Rússia atacou um campo militar ucraniano, tropas ucranianas perto de Kharkov e uma coluna de blindados. Quando as forças ucranianas tentam enfrentar as russas têm sofrido baixas consideráveis.

- Kherson assumiu a separação da Ucrânia como "República Popular de Kherson". A cidade de Energodar mudou a sua bandeira de ucraniana para russa.

- As instruções do Pentágono para o exército ucraniano são para retirar a remanescente artilharia para as cidades da frente leste ( Kharkov, Dnepropetrovsk, Zaporozhye) utilizando civis como escudo humano. É também prescrito para retardar a ofensiva russa estabelecer pequenos grupos com morteiros e armas antitanque, movendo-se na estepe em viaturas civis, tentando emboscadas, atacar linhas de abastecimento.

- É também relatado que as armas antitanque "javelin" da NATO não têm sido eficazes contra os modernos tanques russos, que apenas sofrem danos menores.

- Implicação dos EUA/NATO em material, conselheiros, drones, eletrónica, etc, tem prosseguido apesar de grande parte ser destruído.

- Não incluindo as russas, as tropas do Donbass têm 3 000 prisioneiros de guerra.

- Entretanto o comediante que faz as vezes de presidente da Ucrânia, assume-se como porta-voz do neocons dos EUA e continua a pedir mais armas e mais poderosas e a intervenção direta da NATO. Por cá os papagaios "comentadores" repetem a lição. Se estivessem preocupados com direitos humanos exigiam negociações e que se estabelecesse um armistício parando os combates.

Referências:

- Sitrep: Operation Z | The Vineyard of the Saker - z9

- Sitrep: Operation Z | The Vineyard of the Saker - z10

13 de abril de 2022

Biden vai mandar censurar

Biden , Boris & CIA... vão mandar censurar Aleixo

 "À guerra não ligues meia, porque alguns grandes da terra ,vendo a guerra em terra alheia não querem que a guerra acabe. " Antonio Aleixo



P'ra mentira ser segura
 

e atingir profundidade,
tem que trazer à mistura
qualquer coisa de verdade.   



Vós que lá do vosso império
prometeis um mundo novo,
calai-vos, que pode o povo
qu'rer um mundo novo a sério. 


Eu não sei porque razão  

certos homens, a meu ver,

quanto mais pequenos são
maiores querem parecer. 


Que importa perder a vida
em luta contra a traição,
se a Razão mesmo vencida,
não deixa de ser Razão?

12 de abril de 2022

Estados Unidos . meios de comunicação hegemónicos fazem a apologia da mentira

 



A mídia corporativa nos Estados Unidos pede desculpas pelas mentiras em sua campanha grosseira contra a Rússia baseada em desinformação e notícias falsas, estimam hoje analistas internacionais.

A guerra midiática desencadeada por Washington e aliados da OTAN contra Moscou está rendendo dividendos e, segundo um estudo do Pew Research Center, a opinião dos americanos sobre o gigante eurasiano piorou desde a crise na Ucrânia.

Agora, sete em cada dez americanos veem os russos como inimigos (70%), contra 41% em janeiro.

A este respeito, um relatório publicado por www.moonofalabama.org afirmou que o eixo desta guerra de informação é a impunidade.

O recente reconhecimento pelo Pentágono de seu uso indiscriminado de “inteligência”, não verificada e até falsa, como parte de sua estratégia na guerra de informação contra a Rússia, mostra não apenas o grau de impunidade de fazê-lo, mas também a degradação da Estado de direito e sua naturalização.

O nível de confiança na mídia americana já é ridiculamente baixo, apontou recentemente Simon Black, fundador do Sovereign Man.

Em uma análise publicada no site digital https: //www.zerohedge.com, Black, formado pela Academia Militar de West Point e oficial de inteligência durante a guerra contra o Iraque, afirmou que, em certa medida, a imprensa serve como instrumento para a maioria das políticas retrógradas de seu país.

Várias análises e pesquisas de opinião colocam a mídia da nação do norte na bancada de sua cobertura, agora contra a Rússia.

Desde os tempos de William Randolph Hearst (1863-1951), que se tornou o czar da mídia americana, os diretores de imprensa colocam seu arsenal em favor de causas contra a paz e contra outras nações que Washington não considera amigáveis ​​de acordo com seus padrões.

Por apoiar a falsidade, Hearst ganhou o Prêmio Pulitzer, um prêmio em homenagem a Joseph Pulitzer, um editor de jornal que também fabricou mentiras no final de 1800, segundo Black, o que significa que há uma longa história dessas práticas que ele questiona. de julgamento a objetividade do chamado quarto poder nos Estados Unidos.

Exemplos de manipulação e falsidade estão por toda parte, desde a guerra no Vietnã, onde Washington entrou com base em uma escaramuça no Golfo de Tonkin que nunca aconteceu, mas que fontes de inteligência disseram que aconteceu, e foi relatada como fato pela mídia, até a invasão do Iraque.

Já é uma prática para a imprensa dos EUA relatar diligentemente eventos verdadeiros ou falsos sem verificação, estimam especialistas.

Hoje, a mídia clama por uma escalada contra a Rússia. Eles querem uma zona de exclusão aérea. Eles aplaudem a política externa insana do presidente e o elogiam por seus comentários improvisados ​​que só aumentam as tensões, disse Black.

“Esqueça a economia, esqueça o aumento dos preços e a disfunção da cadeia de suprimentos… e esqueça o conflito em qualquer outro lugar do mundo. Só podemos nos preocupar com a Ucrânia e (Vladimir) Putin”, zombou o especialista ao falar da liberdade de imprensa.

As pesquisas Gallup colocam a confiança do público nas notícias nos níveis mais baixos dos últimos tempos.

Em uma pesquisa realizada de 26 a 29 de março, o YouGov.org curiosamente descobriu que os americanos confiam 52% mais no Weather Channel, uma organização que raramente cobre política nacional, do que veículos estabelecidos como a BBC. , The Wall Street Journal (37%) e outros de uma longa lista.

Segundo a publicação digital www.elcohetealaluna.com, “os decibéis da guerra da informação expõem um novo fascismo que procura controlar a mente da população mundial, semeando o medo e a histeria para bloquear a memória, o raciocínio e a crítica ao status quo”.

Para isso, acrescentou, multiplicam-se as fake news e manipulam-se as informações. O eixo dessa guerra de informação é a impunidade.