A mídia corporativa nos Estados Unidos pede desculpas pelas mentiras em sua campanha grosseira contra a Rússia baseada em desinformação e notícias falsas, estimam hoje analistas internacionais.
A guerra midiática desencadeada por Washington e aliados da OTAN contra Moscou está rendendo dividendos e, segundo um estudo do Pew Research Center, a opinião dos americanos sobre o gigante eurasiano piorou desde a crise na Ucrânia.
Agora, sete em cada dez americanos veem os russos como inimigos (70%), contra 41% em janeiro.
A este respeito, um relatório publicado por www.moonofalabama.org afirmou que o eixo desta guerra de informação é a impunidade.
O recente reconhecimento pelo Pentágono de seu uso indiscriminado de “inteligência”, não verificada e até falsa, como parte de sua estratégia na guerra de informação contra a Rússia, mostra não apenas o grau de impunidade de fazê-lo, mas também a degradação da Estado de direito e sua naturalização.
O nível de confiança na mídia americana já é ridiculamente baixo, apontou recentemente Simon Black, fundador do Sovereign Man.
Em uma análise publicada no site digital https: //www.zerohedge.com, Black, formado pela Academia Militar de West Point e oficial de inteligência durante a guerra contra o Iraque, afirmou que, em certa medida, a imprensa serve como instrumento para a maioria das políticas retrógradas de seu país.
Várias análises e pesquisas de opinião colocam a mídia da nação do norte na bancada de sua cobertura, agora contra a Rússia.
Desde os tempos de William Randolph Hearst (1863-1951), que se tornou o czar da mídia americana, os diretores de imprensa colocam seu arsenal em favor de causas contra a paz e contra outras nações que Washington não considera amigáveis de acordo com seus padrões.
Por apoiar a falsidade, Hearst ganhou o Prêmio Pulitzer, um prêmio em homenagem a Joseph Pulitzer, um editor de jornal que também fabricou mentiras no final de 1800, segundo Black, o que significa que há uma longa história dessas práticas que ele questiona. de julgamento a objetividade do chamado quarto poder nos Estados Unidos.
Exemplos de manipulação e falsidade estão por toda parte, desde a guerra no Vietnã, onde Washington entrou com base em uma escaramuça no Golfo de Tonkin que nunca aconteceu, mas que fontes de inteligência disseram que aconteceu, e foi relatada como fato pela mídia, até a invasão do Iraque.
Já é uma prática para a imprensa dos EUA relatar diligentemente eventos verdadeiros ou falsos sem verificação, estimam especialistas.
Hoje, a mídia clama por uma escalada contra a Rússia. Eles querem uma zona de exclusão aérea. Eles aplaudem a política externa insana do presidente e o elogiam por seus comentários improvisados que só aumentam as tensões, disse Black.
“Esqueça a economia, esqueça o aumento dos preços e a disfunção da cadeia de suprimentos… e esqueça o conflito em qualquer outro lugar do mundo. Só podemos nos preocupar com a Ucrânia e (Vladimir) Putin”, zombou o especialista ao falar da liberdade de imprensa.
As pesquisas Gallup colocam a confiança do público nas notícias nos níveis mais baixos dos últimos tempos.
Em uma pesquisa realizada de 26 a 29 de março, o YouGov.org curiosamente descobriu que os americanos confiam 52% mais no Weather Channel, uma organização que raramente cobre política nacional, do que veículos estabelecidos como a BBC. , The Wall Street Journal (37%) e outros de uma longa lista.
Segundo a publicação digital www.elcohetealaluna.com, “os decibéis da guerra da informação expõem um novo fascismo que procura controlar a mente da população mundial, semeando o medo e a histeria para bloquear a memória, o raciocínio e a crítica ao status quo”.
Para isso, acrescentou, multiplicam-se as fake news e manipulam-se as informações. O eixo dessa guerra de informação é a impunidade.
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