O principal desenvolvimento é o anúncio da libertação de Mariupol. O termo libertação parece-nos correto uma vez que saiu do controlo total das forças nazis. Na realidade ainda restam nas caves do complexo Azovstal uns 2 000 ou mais efetivos do batalhão Azov (nazis). As forças russas optaram por lhes impor um cerco total aguardando a sua rendição. Pensa-se que tenham mantimentos para umas duas semanas.
Os media falam ainda de Mariupol cercada, como o hábito é uma segunda natureza não podem deixar de manipular e mentir sobre o que se passa. Quanto a Zelinsky, continua a sua tragicomédia garantindo que Mariupol será retomada pelas forças que estão a ser preparadas. Também se habituou a copiar processos nazis, neste caso os reforços alemães que nunca chegaram a Estalinegrado e a Berlim.
Entretanto no ponto mais alto de Mariupol foi hasteada a bandeira da República Popular de Donetsk. A limpeza e reconstrução da cidade e arredores foi já iniciada. As cidades da região estão já de facto a ser integradas na Federação Russa sendo emitidos passes para veículos oficiais. Em cidades como Svatove e Starobelsk são emitidas licenças de circulação para veículos da República Popular de Lugansk em vez das ucranianas.
Supõem-se que em maio haverá um referendo na região de Kherson para criar outra República Popular. É possível que seja também votada a junção à Rússia. Será também realizado um referendo na região de Kharkov logo que esteja totalmente libertada. Outro objetivo é a Transnistria de onde há informações de opressão sobre a população de língua russa.
Na Duma Estatal o Partido Comunista propôs a substituição da atual bandeira russa pela anterior com a foice e martelo. Será certamente recusada, mas mostra que junto da população há uma nova onda de patriotismo. Há de facto vídeos em que as populações oferecem às tropas que partem para a frente bandeiras do exército vermelho (com foice e martelo) para colocarem nos blindados e outros veículos militares.
Infraestruturas ferroviárias como em Zaporizhzhia e Dnieperpetrovsk têm sido bombardeadas, bem como concentrações de material e tropas ucranianas. Na região de Kharkov foi tomado um enorme arsenal subterrâneo com milhares de toneladas de armamento e munições fornecidas pela NATO.
Enquanto "comentadores" vão dissertando sobre como a Rússia "já perdeu a guerra", o exército russo continua a avançar tomando várias cidades na Ucrânia e outras estão cercadas e sob ataque visando o controlo de centros estratégicos.
As forças ucranianas têm ainda alguns blindados e artilharia pesada, a maior parte escondida em aglomerados urbanos como Kharkov e Nikolaev, fora dos quais serão rapidamente destruídos. O seu abastecimento é também muito difícil.
Dentro de algumas cidades - foi feito um vídeo em Kharkov - estão a formar-se células de forças de resistência contra o regime de Kiev.
As perdas ucranianas têm atingido várias centenas por semana com dezenas de prisioneiros diariamente, apesar de ser espalhado entre os soldados alegadas torturas e assassinato de prisioneiros pelas tropas russas. Os próprios relatam isto, espantados pelo tratamento que lhes é dado, como é devido. É mais um processo copiado dos nazis.
O artigo apresenta vídeos de soldados russos tomando posições ucranianas durante a noite. (1)
Durante toda a "operação especial" tem sido dada oportunidade à evacuação da população civil e a possibilidade de rendição pacifica às tropas regulares ucranianas. Quanto aos batalhões nazis, serão ou mortos em batalha ou capturados e levados a julgamento. Daqui a lentidão com que as operações têm decorrido e que pode confundir algumas pessoas. De qualquer forma, na visão do comando russo, o tempo joga a seu favor, já que os milhares de milhões que a NATO tem investido encontram-se transformados em sucata, mostrando também o obsoletismo, face ao armamento russo, da maioria do material que a NATO europeia dispõe e que tem sido fornecido.
1 - Ver texto em: Sitrep: Operation Z | The Vineyard of the Saker
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