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15 de fevereiro de 2011

Apontamentos de leituras breves


Esta do Correio da Manhã de Domingo 13/02 assinada pelo Sub-director Manuel Catarino!

O Norte de África, a praça-forte do mundo árabe está a ruir” (…).

A Europa (...) assistiu à ‘revolução’ na Tunísia e no Egipto com a perplexidade dos ignorantes e o temor dos fracos: ninguém, da Comissão Europeia aos ministros dos Negócios Estrangeiros, conseguiu ir além das banalidades de circunstância. Ficaram todos à espera, atónitos e aflitos, do que seria soprado da América. A Europa, percebe-se agora melhor, estava docilmente acomodada aos regimes de pro cônsules que, pelo que se vê, podem estar irremediavelmente a chegar ao fim. A desgraça da União Europeia é precisamente essa: está também ela, salvo obviamente as devidas distâncias, dividida em ‘sistemas’ de pro cônsules – e, se não muda, ainda se arrisca as perder as ‘províncias’.
De Lisboa a Bona, existem muitas praças que, quando menos se esperar, vão encher-se com a revolta de quem tenta olhar em frente e não vê grande futuro.”


BPN (Público 11/02)
Segundo o inspector tributário Paulo Silva, José Oliveira Costa tinha uma estratégia para controlar a SLN: estreitar ligações com alguns accionistas, concedendo-lhes favores e financiamentos a “descoberto para que subscrevessem acções da holding” e acrescentou “que em Abril de 2001, do seu lote de acções próprias” Oliveira e Costa vendeu a um particular cujo nome disse desconhecer 250 mil acções a um euro cada, daí resultando um prejuízo para ele próprio de 275 mil euros”. Quem seria o desconhecido!?!


Jornal I (02/2011)
Precariedade
São cerca de 42 000 os doentes contratados – os dados foram fornecidos pelo Ministério da Educação ao grupo parlamentar do PCP - “finalmente estes números são públicos, permitindo constatar a dimensão da precariedade na classe”. (Mário Nogueira – FENPROF)


Jornal I (02/2011)
Famílias
Um terço das 4,6 milhões de famílias ganha menos de 540 euros brutos/mês”, segundo os dados da Direcção-geral de Impostos.


Jornal I (02/2011)
Submarinos
Entre Abril e Setembro de 2004, o preço dos submarinos aumentou 64 milhões de euros”.
Como é possível que o Ministro responsável, Paulo Portas, nunca tenha sido chamado a prestar declarações sobre este caso – como aliás ele próprio já confirmou?”. A.G.


O que eles querem: privatizar, privatizar, privatizar (Público14/2)
A União Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu, que monitorizam o empréstimo à Grécia, lamentaram ontem a polémica despertada após a missão técnica das instituições ter dito ao Governo grego para aumentar as privatizações.
O executivo grego não gostou das declarações da troika da Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Internacional Monetário no que diz respeito às privatizações, e o gabinete do primeiro-ministro acusou a equipa de ter uma atitude “inaceitável” e de se estar a intrometer nos “assuntos internos” do país.

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