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9 de março de 2020

As faiscas , coronavírus e petroleo

As faíscas  coronavírus e petróleo estão a encontrar matéria inflamável em abundancia e a avançar apesar das injecções de liquidez dos Bancos Centrais , das declarações tranquilizadoras e do corte da taxa de juro da FED
A banca começa de novo a abanar ...
Isto num quadro em que em muitos países se aprofundavam as tendencias recessivas 
A finança procura passar a mensagem que isto é temporario , que a recuperação chegará em breve...
O Euro Stoxx Banks – Índice dos bancos cotados na zona euro perdeu mais de17%   nas ultimas cinco sessões bolsistas . O refugio no ouro é um indicador , a substituição de acções por obrigações outro e o disparo do custo do risco (CDS) ainda outro.
 Mas a baixa das taxas do mercado obrigacionista atinge ao mesmo tempo os seguros , a banca e a banca sombra.
Em Wall Street os corta circuitos foram accionados durante 15 minutos para evitar maiores descidas. Com a situação económica que se conhece e , com a brutal divida privada e publica se o pânico se instala não há manipulação que aguente a pressão nas bolsas e teremos a crise instalada.
Até o Financial Times lembra que : "Segundo o Instituto da Finança International ,o racio dívida mundial / PIB atingiu o valor histórico de mais de 322% no terceiro trimestre de 2019...Isto deixa subentendido  que se o vírus se continuar a propagar, toda a fragilidade do sistema financeiro pode desencadear uma nova crise da dívida "



 O que eles nos dizem Hoje : " O agregador das 600 maiores cotadas europeias, o Stoxx600, afundou 7,44%para os 339,5 pontos, registando volumes de negociação que superam em três vezes a média dos últimos 100 dias. Esta é a maior queda do índice desde outubro de 2008.
A maioria das grandes praças estão a precipitar-se em direção a um mercado urso (bear market), apresentando quebras maiores que 20% desde o último pico. As bolsas de Amesterdão, Espanha, Alemanha e Inglaterra perdem mais de 7%, a francesa desceu acima de 8% e a grega recuou mesmo mais de 11%.
Do outro lado do Atlântico o cenário é equivalente, com o índice generalista de referência nos Estados Unidos, o S&P500, a deslizar cerca de 18% desde o máximo histórico atingido a 19 de fevereiro. Este "mergulho" no vermelho pode ditar o fim do mercado touro (bull market) que reinava em Wall Street nos últimos 11 anos, que foram essencialmente de expansão."

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