Desde 20 de março que o primeiro-ministro da China, Li Keqiang, que coordena a elaboração de políticas económicas, e uma autoridade do banco central chinês têm destacado o controlo do surto e a retoma da atividade como motivo de otimismo em relação às perspectivas para o país.
Os indicadores económicos deverão mostrar uma melhoria significativa no segundo trimestre, e a economia chinesa retornará rapidamente ao nível de produção potencial", disse o vice-presidente do Banco Popular da China, Chen Yulu, numa conversa com repórteres em Pequim no passado domingo, 22 de março.
Chen sinalizou que o governo dará continuidade às atuais políticas moderadas de estímulo. Até agora, o pacote incluiu ajustes na política tributária, cortes das taxas de juro, empréstimos mais baratos e liquidez extra. As medidas da China são um forte contraste com os biliões de dólares em apoio orçamental e cortes das taxas de juro em vigor nos EUA e na Europa.
A 20 de março, Li Keqiang disse que o governo "otimizaria" políticas para ajudar à recuperação e garantir emprego estável. Além disso, referiu que agora a maioria da China está em "baixo risco" de propagação do vírus e deve retornar ao trabalho e à vida normal.
De facto, há evidências de que fábricas e escritórios cada vez mais "voltam ao normal". A Bloomberg Economics estima que 85% da atividade já foi normalizada, com exceção do centro do surto da China, a província de Hubei.
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