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4 de abril de 2022

Um escrito corajoso

 De Major General Raul.Cunha

O ALEGADO “MASSACRE” (?) EM BUCHA
Esta manhã, um amigo publicou um vídeo de Bucha, uma cidade perto de Kiev, com a seguinte mensagem “assassinatos em massa de civis por russos”
Não lhe perguntei como é que, nesse vídeo, todos os corpos estavam deitados na estrada e à beira da estrada, e não em casas ou sob os seus escombros. Bastaria essa simples pergunta para desmascarar aquela grotesca encenação.
Mas também se pode interrogar mais. Como aconteceu que todos os corpos jaziam na mesma rua e só numa área de algumas centenas de metros?
Foi algum tipo de coluna civil que a artilharia atingiu? Mas, no entanto, no vídeo, a maioria das casas está intacta. E os corpos estão muito dispersos, como foram atingidos em simultâneo?
Uma coluna de civis foi baleada? Mas as casas não têm nenhumas marcas de tiros. Além disso, alguns cadáveres têm as mãos amarradas nas costas. E qual foi o motivo? Porque os russos são maus e só sabem é matar? E os vestígios de sangue nas roupas e à volta dos corpos, porque não se vêem? 
Se repararmos, no vídeo, as viaturas só se desviam dos corpos e os militares ucranianos não mostram qualquer emoção, nem sequer se apressam a verificar se há alguém ainda vivo, o que indicia que sabem da farsa.
Vamos ser sérios e ter objectividade. No caso de ser um vídeo original, NÃO haveria um momento em que um dos cadáveres move a mão, ouve-se o militar ucraniano a comentar esse facto e ninguém lhe dá importância.
Mais ainda, a verdade é que as tropas russas deixaram Bucha como parte de uma manobra de reagrupamento, alguns dias antes de serem descobertas as “vítimas da ocupação”. As Forças Armadas da Ucrânia não se deram conta disso imediatamente e durante quase três dias bombardearam intensamente aquela pequena cidade com artilharia, sob a qual esses civis poderiam ter sido abatidos, mas nunca naqueles locais e naquele formato.
Quando as forças ucranianas finalmente perceberam que os russos já lá não estavam, como sempre, iniciaram uma “caça às bruxas” em busca daqueles que, na sua opinião, tinham colaborado com as “forças de ocupação”. Na febre da guerra, os extremistas não se preocupam em provar o colaboracionismo de outrem e aparecem então corpos atirados aos poços com as mãos amarradas. 
Só que, (e este pormenor é que evidencia a total falsidade e a perfídia das alegações de ter havido um massacre) o estado desses corpos sugere que eles foram mortos muito recentemente (menos de 24 horas), ou seja, ontem, o mais tardar. Ora, os cadáveres depois de vários dias deitados na rua ficam com um aspecto muito diferente da imagem que é apresentada, (e eu sei porque infelizmente já tive de observar outras situações idênticas) e os russos há mais de três dias que deixaram aquele local. A central de desinformação (provavelmente a mesma britânica que “fabricava” para os capacetes brancos) não teve em conta esse pormenor, ou então e como é normal, contou com a ingenuidade e estupidez daqueles que acreditam em tudo o que os media ocidentais vendem.
Estas alegações, através de um vídeo e fotos muito publicitadas nas redes sociais, são mais uma produção vil, pensada para agitar as emoções de pessoas que nunca viram guerra ou cadáveres e, sobretudo, para retirar da atenção do público os mais que evidentes crimes dos extremistas ucranianos que começavam a ser impossíveis de esconder. Obviamente, os corpos foram levados e dispostos, mas os produtores do “cenário” tiveram preguiça de os colocar em lugares diferentes ou dentro de pátios e assim poderão ser facilmente desmascarados, desde que haja a determinação de fazer os necessários exames com imparcialidade e seriedade. 
Estou quase certo que uma posterior análise ainda vai acabar por revelar que são civis russos acusados de colaboracionismo ou PGs russos vestidos à civil, trazidos das prisões dos extremistas ucranianos, pois alguns ainda têm a braçadeira branca indicadora de serem pró-russos.
É claro que estes argumentos dificilmente serão considerados por gente miserável como o presidente da União Europeia, Charles Michel, que logo lançou um hashtag "massacre de Bucha" e anunciou novas sanções contra a Rússia. 
Porém, não será difícil verificar o que acima está escrito. Bastará providenciar de imediato para que sejam feitos exames para determinar a hora da morte daqueles desgraçados. E depois correlacionar esses dados com os do controlo objectivo e real da OTAN por meio de imagens de satélite, os quais indicarão com precisão a data da saída das tropas russas. 
Mas isso só será feito se a Ucrânia e os países ocidentais que a apoiam, procurarem a verdade. E, infelizmente, sabemos bem que, nesta altura, desejam tudo menos isso.

3 comentários:

Octávio Diaz-Bérrio disse...

Ora bem.
Há uns anos assistimos a um documentário falso sobre a chacina num cemitério em Timor!!
Como naquela ocasião, só acredita quem quer!

Guilherme da Fonseca-Statter disse...

Este relato é para partilhar...

Unknown disse...

Há muita coisa que vai ser desmascarada dum lado e de outro. A propaganda segue de vento em popa. Há 84 milhões de refugiados . De quê,de quem? Os interesses e a influência das grandes potências e a indústria de armas não dormem. As populações,da Síria, Iraque, Iémen, Sudão, Eritreia, Palestina, os Curdos, os Índios, os Ursos etc, etc estão agora esquecidos....