A degradação da combatividade da tropa ucraniana tem decrescido drasticamente desde a liquidação dos principais grupos nazis, principalmente em Mariupol. Agora os nazis servem principalmente de enquadramento e repressão para impedir rendições.
A guerra na Ucrânia está claramente a progredir a favor da Rússia. É por isso que fico chocado - escreve Moon of Alabama - com as incompetentes descrições dos media ocidentais sobre a guerra. Considere-se o mapa de 21 de junho quando o cerco a Lysichansk se desenvolvia. A linha da frente estendia-se por mais de 125 km. No dia 5 de julho a linha da frente tinha sido encurtada para 25 km. No domingo 3/7 o ministro da defesa anunciava que tinham sido "libertados" cerca de 184 km quadrados nas últimas 24 horas.
Outra questão: donde vem o dinheiro, que não há para salários e serviços públicos, para sustentar um país inteiro mais o exército e mercenários, quando já muito antes da guerra o FMI teve de alterar as suas regras para lhe conceder "empréstimos". As consequências do ocidente "comprar" um país falido são evidentes nas economias.
Entretanto os ucranianos "desenrascam-se" como podem. Uma publicação militar Búlgara, citava frontes do comando francês que um grupo de ucranianos tinham vendido 2 canhões Cesar por 240 dólares, quando o custo de cada um é 7 milhões de dólares. (6/7) Isto dá uma ideia do que os países da NATO têm de gastar para alimentar uma guerra impossível de vencer. A venda de armas não é caso isolado, além destes casos e do que é destruído as Forças Armadas Ucranianas abandonam ao retirarem armas e munições ao exército russo. Com bom senso, a Hungria recusa-se a participar no fornecimento de armas à Ucrânia. Diga-se que é uma forma de amizade.
The Telegraph de 5/7, noticiava que se a guerra não tiver um volte face, a favor da Ucrânia antes do outono, o Ocidente começará a reduzir a ajuda. "Os países ocidentais estão gradualmente a chegar à conclusão que é inútil apoiar a Ucrânia. Entregas generosas de armas apenas desaceleram ligeiramente a Rússia, mas de forma alguma interferem na realização de seus objetivos. Além disso, Kiev tem enormes perdas de efetivos, o que significa que qualquer arma sem pessoas capazes simplesmente não funciona e não faz sentido." (5/7)
Desde junho, think tanks estatais dos Estados Unidos vêm referindo previsões extremamente pessimistas sobre as perspetivas da crise ucraniana. Todos estão inclinados à derrota inevitável do regime de Kiev. A este respeito, o ritmo de fornecimento de armas para a Ucrânia no futuro próximo começará a diminuir acentuadamente, até uma cessação completa. Representantes de Estados ocidentais têm dito que a assistência prestada a Kiev devasta significativamente os seus arsenais, minando a segurança desses países - e também as finanças, é bom não esquecer.
Segundo um ex-assessor do Secretário de Defesa dos EUA, coronel Douglas McGregor, se se continuar a fornecer armas à Ucrânia, o país pode desaparecer do mapa. Ele criticou os países ocidentais, pela assistência militar a Kiev: “A Ucrânia que já é, em princípio, um Estado falido, pode desaparecer completamente do mapa do mundo”. (7/7)
Kiev não espera mais aviões de parceiros ocidentais (têm sido sistematicamente derrubados) mas Zelensky, espera obter sistemas de defesa aérea: "Talvez eu seja muito persistente, mas a segurança do céu é uma prioridade. E ninguém espera essa ou aquela aviação, mas contamos com a chegada de poderosos sistemas de defesa aérea na Ucrânia", disse após uma reunião com o primeiro-ministro irlandês M. Martin. (7/7)
Entretanto, nas regiões de Kherson, Zaporozhye e Kharkiv, o processo de fortalecimento das administrações civis, começou a ser acelerado pelas autoridades russas, como já havia acontecido na PRD e na PRL. Um passo importante para a futura integração com a Rússia. Como a guerra será longa, os processos de gestão e organização da vida nos territórios libertados não são menos importantes do que tarefas puramente militares, sendo necessário mostrar prontidão antes do inverno. (4/7)
Enquanto "comentadores" divertem o público com divergências entre a China e a Rússia, estes países mais o Irão, preparam grandes exercícios militares na América Latina em agosto, com foco na Venezuela. Ao mesmo tempo, o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, prolongou o acordo militar com a Rússia, permitindo que aviões de guerra e navios russos patrulhem as fronteiras do país e conduzam exercícios militares conjuntos. A China também está ativa na região. No mês passado, o ministro das Relações Exteriores da China assinou vários acordos com Uruguai, Nicarágua e Equador, enquanto a Iniciativa do Cintura e Rota da China se estendeu à Argentina. (6/7)
Nota - Informações de Intel Slava Z – Telegram, entre parêntesis a data em que foram postados.
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