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15 de fevereiro de 2022

Segurança igual e indivisivel


  Sobre a ameaça de guerra na Europa, o presidente russo, Vladimir Putin, lembrou que a OTAN já desencadeou uma: o bombardeio da Iugoslávia . "Nós não queremos começar uma guerra", acrescentou o presidente russo após seu primeiro encontro pessoal com o chanceler alemão Olaf Scholz. 

O chefe de Estado também declarou que a Rússia não pode fechar os olhos à livre interpretação do princípio da indivisibilidade da segurança pelos EUA e pela OTAN.

" Os EUA e a Aliança Atlântica interpretam com bastante liberdade e a seu favor os princípios fundamentais  de segurança igual e indivisível, consagrados em muitos documentos comuns europeus", disse o presidente russo, referindo-se ao princípio que estipula que a liberdade de escolha de alianças é limitada pela necessidade de evitar que alguns países promovam sua segurança em detrimento da segurança de outros

Comentando a situação em torno da Ucrânia, Putin sublinhou também que ainda  não há progresso na questão do estatuto especial do Donbass  e na organização de eleições locais. "A possibilidade de restaurar pacificamente a integridade territorial do país por meio do diálogo direto com Donetsk e Lugansk continua sendo ignorada", lamentou o presidente.

Putin denunciou que os direitos humanos são "massivamente" violados na Ucrânia e que "a discriminação contra a população de língua russa está consagrada na lei".  

O Ministro dos Negócios estrangeiros Russo afirmou que em  25 de janeiro, os Distritos Militares do Oeste e do Sul da Rússia iniciaram uma verificação de prontidão para o combate em plena  crise nas relações com a OTAN. O exame envolveu a implantação de unidades em campos de treinamento. 

Enquanto isso, os exercícios militares russo-bielorrussos Allied Resolution 2022 (Soyúznaya Reshimost, em russo) estão ocorrendo na Bielorrússia de 10 a 20 de fevereiro. As manobras concentram-se em “praticar missões para reprimir e repelir agressões externas durante uma operação defensiva, bem como combater o terrorismo e proteger os interesses do Estado da União [composto pelos dois países]”.  

Ontem, o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, anunciou em uma reunião com o presidente Vladimir Putin que alguns dos exercícios realizados pelos militares do país estão prestes a terminar


 


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