O Tavares Rico já não é o que
era, mas há outros no menu mediático.
Temos para quem gosta de cavernícolas o MJT, já aqui
referido, incomodado com o facto da “condescendência” com que o PCP é tratado.
Ele e outros como ele incitam a que se trate do caso que ofende a oligarquia. Enerva-os e incomoda-os que a verdade possa ser dita tão frágeis são as mentiras mesmo mil vezes
repetidas. Eles não toleram sequer um sopro de realidade. A defesa da mentira atinge
então o toque do irracional, um ódio que cimenta o anticomunismo.
Temos a ignorância pesporrente
de MST, de diferente postura intelectual assume a habilidade para falar do que
não sabe, nem quer saber porque se considera superiormente dotado. Serve-se frio para quem não gosta de pensar muito. Assim,
banalidades apresentadas como rebuscadas lucubrações servem para distrair do
essencial, atacar o que possa chocar a oligarquia e fingir que se critica o que a
oligarquia tolera sem se comprometer. Ignorância, sim porque ignorante não é o
que não sabe – ninguém sabe tudo – é o que não quer aprender. Se quisesse tinha
pelo menos percebido que todos os países em que
se fez e faz sentir a ingerência do imperialismo (EUA, UE) são vítimas de
tragédias humanitárias, de destruição e vivem no caos – tudo em nome dos “direitos
humanos”, do “Consenso de Washington”. e da "democracia oligárquica" (um oximoro). É bem um exemplo de como a "intelectualidade" ao serviço do capital está de rastos.
Como sobremesa, temos o RT, uma espécie de factótum de
esquerda com autorização para falar e escrever nos media. Parece que não
entende ou não quer entender nada do mundo em que vive e por isso debita
teorias sem consistência, pensamento oco, em arrevesadas dissertações metendo os pés pelas
mãos defendendo coisinhas que servem de gáudio à direita pela parolice dos que
promovem como esquerda. Um especialista em jogos florais como era uso há 100 anos, agora não para elogiar belas meninas, mas a decadência da UE e da sociedade capitalista. É a “esquerda” que o capital gosta para ter ao seu serviço. É a cerejinha no cimo do bolo (oligárquico) que se põe logo de parte ao parti-lo e só os
infantis ou os viciados ingerem.
Sim, há-os para todos os gostos,
mas apenas diferem na condimentação. A receita base é a mesma massa : anticomunismo,
defesa intransigente da esfrangalhada UE e da sua pseudo "democracia oligárquica”
Sem comentários:
Enviar um comentário