EUA fizeram em Mosul o que Rússia foi falsamente acusada de fazer em Aleppo O ministro de Relações Exteriores da Rússia Sergey Lavrov criticou asperamente a falta de coordenação na evacuação de civis em Mosul – em tudo muito diferente dos organizados corredores humanitárias pelos quais a Rússia evacuou civis durante a Batalha de Aleppo na Síria no final de 2016. Os corredores humanitários em Aleppo Leste também foram usados para garantir alimentos e generos de primeira necessidade à população local, que os terroristas privaram completamente de comida e medicamentos.
Não se vê nenhum desses cuidados nas ações dos EUA ou Iraque no caso de Mosul. Em vez disso, transpiraram relatos de tortura, de fome em massa e de assassinatos de civis.
Na avaliação do ministro Lavrov: "No caso de Mosul, ninguém cuidou de se criarem condições para que os cidadãos deixassem a cidade de modo organizado. Foi um caos, cada um por si. Claro que, quando é feito desse modo improvisado, o sofrimento e os inconvenientes só aumentam e provavelmente aumentou o número de vítimas".
Lavrov continuou:
"Claro, é ótimo que o chamado Estado Islâmico seja derrotado, mas o preço da vitória contra o terrorismo sempre é muito alto".
Lavrov comparou o silêncio da mídia-empresa
oligopolista ocidental sobre o extraordinário desastre humanitário que EUA/Iraque criaram em Mosul, e sobre o modo como os civis foram tratados pelos russos e parceiros em Aleppo, na Síria. Disse o ministro russo: "A histeria foi impressionante, com 'denúncias' de que civis estariam sendo submetidos a sofrimentos atrozes. Mas isso porque o Exército Árabe Sírio e nós, com a colaboração de nossos parceiros da Turquia e Irã, organizamos corredores para a retirada de civis de Aleppo Leste e a rendição de militantes dispostos a se render. Fomos acusados de 'limpeza étnica'. Lavrov denunciou a mídia-empresa ocidental por mentir incansavelmente sobre os esforços dos russos para ajudar civis sírios na cidade e nos arredores de Aleppo. Disse ele: "Depois que Aleppo Leste foi libertada, representantes da Organização Mundial da Saúde visitaram aquela parte da cidade e encontraram grandes estoques de medicamentos e equipamento hospitalar e de socorro médico, que os russos entregamos para socorro da população".
Como Duran já informou, durante a "libertação" inicial de
Mosul aconteceu apenas que uma gangue de selvagens terroristas que chegava, assumiu o lugar da outra gangue que partia. "Por mais que sim, os iraquianos devam celebrar a vitória simbólica, o ISIS ainda não está derrotado no Iraque. Longe disso. Ainda mais que o Iraque foi berço onde foi criado o ISIS e continuará a sê-lo no futuro próximo.
Eis aí portanto mais um caso trágico de "missão cumprida" também declarada prematuramente, no local onde um
dia existiu um país próspero chamado Iraque.
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15 de julho de 2017
Mossul / Alepo
Sem vídeos, sem observatórios dos direitos do homem , sem comentadores a verterem lágrimas de crocodilo o massacre de Mossul ainda não terminou.
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