Há escassos dias, o centro de Paris era quase um campo de batalha. Desta vez, os protestos convocados pelo por organizações de esquerda -sem o PS-, sindicatos e a"França Insubmissa" contra o rumo político que o presidente Emmanuel Macron está a dar ao país primaram pela sátira e a combatividade Largas dezenas de milhar desceram às ruas-
Passou um ano de mandato. Entre as dezenas de milhares de participantes, havia quem viesse realçar que é preciso "resistir, mostrar a revolta que os franceses sentem. Há muitos que não votaram em Macron e que não concordam com os seus projetos".
Outra manifestante dizia que é uma oportunidade para os que não costumam ter voz se manifestarem e lutarem pelos seus direitos.
"A França não está à venda", relembravam as faixas que desfilavam, sempre sob o olhar muito atento das autoridades. O ritmo dos protestos - que se estenderam a várias outras cidades, como Toulouse, Bordéus ou Lyon - promete não abrandar.
« C’est une étape supplémentaire pour les mobilisations qui doivent continuer à grandir surtout après le référendum chez Air France (55,44 % de non aux propositions de la direction, NDLR) qui est une claque pour le patronat, le gouvernement, les politiques d’austérité », assure Pierre Laurent, le secrétaire national du PCF, espérant que le 26 mai soit « une très grande journée qui permette à toutes les manifestations du mois de converger en une seule », notamment celles des cheminots, des retraités ou des fonctionnaires déjà inscrites à l’agenda.
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