Linha de separação


10 de abril de 2017

Loucos à solta .Situação perigosa

Não foi por acidente que o presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou atacar a base síria após se encontrar com o presidente chinês, Xi Jinping, informa a Deutsche Welle, citando opinião da ministra da Defesa da Alemanha, Ursula von der Leyen.

Segundo a ministra, o Estado vizinho da China — Coreia do Norte — é governado pelo homem mais perigoso, mais perigoso do que o líder sírio, Bashar Assad, além disso, Pyongyang possui arma nuclear. Ao atacar a base aérea síria de Shayrat, Donald Trump fez com que o presidente chinês entenda que a China é o último país capaz de refrear Kim Jong-um através de meios políticos, explica von der Leyen à Deutsche Welle. Fascismo à solta
"A Coreia do Norte, numa situação de desenvolvimento descontrolado do conflito, pode causar danos fatais aos aliados mais importantes dos EUA – principalmente à Coreia do Sul, em menor grau ao Japão. A Coreia do Norte tem capacidade para responder a qualquer ataque, e demonstra com a sua política que nenhum ataque ficará sem resposta", comunicou o analista Vasily Kashin
Segundo comunicou a Yonhap, o grupo de navios norte-americanos se dirije para a Península Coreana a partir de Singapura, se abstendo do plano inicial de escalar a Austrália.

Além do porta-aviões Carl Vinson, o grupo contém dois destróiers e um cruzador de mísseis guiados capazes de interceptar mísseis balísticos.
A agência acrescenta que este reposicionamento dos navios não é habitual, porque este porta-aviões norte-americano já tinha visitado a Coreia do Sul há um mês.
A Rússia está pronta a influenciar a Coreia do Norte nas negociações sobre o programa nuclear, mas isso é impossível se as provocações perto das fronteiras deste país não pararem, comunicou à Sputnik chefe do Comitê da Defesa e Segurança do Conselho da Federação Russa, Vitor Ozerov.


© AFP 2017/ JUNG YEON-JE
A Coreia do Norte realizou novo lançamento de um míssil balístico na quarta-feira (05) na área de Sinpo. Segundo a informação de Seul, o míssil voou cerca de 60 quilômetros e caiu no mar do Japão. As forças da Coreia do Sul estão em estado de alerta máximo. 

"Estamos prontos a usar a nossa influência nas negociações com a Coreia do Norte, mas quando os EUA exercem permanentemente pressão sobre Pyongyang, realizam exercícios conjuntos com a Coreia do Sul perto das fronteiras norte-coreanas e quando desenvolvem o novo sistema da defesa antimíssil na região, nestas condições é difícil para a Rússia falar com Pyongyang", acrescentou o senador russo Vitor Ozerov. 

Sem comentários: