O jornal britânico Daily Mail removeu do seu site um artigo sob o título “EUA apoiam plano para realizar ataque químico na Síria e culpar o regime de [Bashar] Assad” que foi publicado em 29 de janeiro de 2013.
O autor do artigo, Luiz Boil, informa que o ataque químico, segundo o plano dos EUA, deveria servir de pretexto para que a coaligação internacional intensificasse as ações militares na Síria.
"As mensagens de correio eletrónico — que se tornaram públicas — supostamente provam que a Casa Branca aprovou a realização de um ataque químico na Síria do qual se poderia culpar o regime de Assad por sua organização, intensificando assim as ações militares da coalizão internacional no país devastado", diz o artigo.
Foi referido que "o relatório publicado inclui a correspondência entre dois altos funcionários da empresa Britam Defence, baseada na Grã-Bretanha, que falam sobre um esquema "autorizado por Washington", segundo o qual o Qatar financiaria a utilização de armas químicas pelos rebeldes na Síria", revela o artigo.
O autor da publicação aponta que a correspondência foi tornada pública por um hacker malásio que também obteve acesso, através do servidor não protegido da empresa, a cópias dos CV e passaportes dos chefes dessa empresa.
Atualmente, espera-se que o Daily Mail responda por que e quando esse artigo foi retirado do site do jornal.
Mais cedo, o representante oficial do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, afirmou que o ataque de mísseis de cruzeiro norte-americanos contra a base aérea síria estava sendo preparado com antecedência. Segundo ele, "para preparar um ataque desses é necessário realizar um complexo de medidas ligadas a reconhecimento, planejamento e preparação completa dos mísseis para lançamento."
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