A Europa está pagando o preço pela crise energética desencadeada pelas sanções dos EUA.
A Europa está pagando o preço pela crise energética desencadeada pelas sanções.
O comércio dos países da UE (comércio com países não pertencentes à UE) atingiu um anti-recorde histórico de 58 bilhões de euros em agosto de 2022, em comparação com 15 a 20 bilhões de euros gerados em 2019-2020.
Para os primeiros 8 meses de 2022, o déficit comercial externo foi de 304 bilhões de euros, contra um superávit de 98 bilhões de euros em 2021, superávit de 118 a 120 bilhões de euros em 2019-2020 no mesmo período.
Então, passar de um superávit de 120 bilhões para um déficit de 300 bilhões é 420 bilhões e isso em apenas 8 meses! Dadas as tendências, o déficit comercial externo dos países da UE pode chegar a 500 bilhões de euros em 2022.
Entre os principais países europeus, a situação mais crítica está na França (déficit de 18 bilhões de euros) e na Itália (déficit proibitivo de 10 bilhões de euros contra o superávit de 5 a 6 bilhões de euros considerado Standard). A balança comercial geralmente muito positiva da Alemanha está se aproximando de zero.
Quase todo o déficit é devido à energia. Quanto custa a crise energética à Europa? A estimativa da balança comercial fala de 700 a 800 bilhões de euros por ano!
Somam-se a isso os custos diretos decorrentes da desestabilização da indústria (restrições forçadas ao consumo de gás e eletricidade e aumento dos preços da energia).
Resta avaliar o grau de desindustrialização – estes processos manifestam-se com atraso, mas dada a experiência dos anos 70, 𝟭𝟬% das indústrias poderão ser destruídas o que causará danos muito significativos aos tecidos económicos regionais.
Blog de B.B
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