Linha de separação


11 de setembro de 2025

E de repente calaram se

                                   Das redes sociais  , três textos

1) A quem aproveita...

A dita invasão do espaço aéreo da Polónia aproveita a quem?

Quem está e esteve interessado em aproveitar a ocorrência para incriminar a Rússia e lançar uma campanha estérica para pressionar Trump e intoxicar a opinião pública. Os malditos dos russos vêem aí. É preciso armar a Europa e dar mais armas e dinheiro a Zelensky. Trump tem  que avançar com sanções..."

2) "Poderá perguntar-se a razão para que os jornais de hoje não se tenham referido ao reclamado voo de drones russos sobre território polaco. Sabe-se já, dito por especialistas militares portugueses, que aqueles drones de observação têm um alcance de 700 Km e que a linha da frente dos combates na Ucrânia se situam a 1 000 Km do lugar onde cairam os 20 drones. Estas duas dezenas de drones foram, portanto, disparados do território ucraniano, onde não existem confrontos militares entre a Rússia e a Ucrânia, Cabe, por isso, dizer que aquele ataque foi planeado e realizado pelas autoridades ucranianas com o intutuito de criar um clima propício à confrontação entre o ocidente e a Rússia. A esta provocação, imediatamente desmascarda por quem sabe do assunto, respondeu a maioria dos comentadores da SIC e da CNN com a teoria que se lhes conhece: a Rússia quer invadir a Europa. E para enfatizar essa posição nada melhor do que pôr duas dezenas de drones russos, que podem ser facilmente obtidos, a sobrevoar a Polónia com a reacção que se conhece. Pois bem, dois dos mais acérrimos defensores da confrontação armada com a Rússia, era ouvi-los ontem na CNN, Helena Matos e Sérgio Sousa Pinto, não se calaram e pintaram a manta pelo supostamente sucedido, sem cuidarem de esperar pela confirmação. Raramente já se viu tanto ódio a ser destilado em tão poucos minutos, uma espécie de concurso para ver qual era pior. Este e outros falsos acontecimentos têm servido para se conhecer quem é quem, quem, em Portugal,  está do lado das forças mais obscuras, aquelas que navegam no Deep State e têm por missão pôr o mundo a ferro e fogo. E para os interessados, o here he comes de Donald Trump, não se refere à Rússia, mas precisamente ao Deep State da internet, que ele sabe quem dele faz parte. C. Justo"

3) " O que realmente aconteceu no ataque em Yarovaya? Investigação da Crónica Militar (@Warhronika)

 A 9 de setembro, em Yarovaya (parte do distrito de Kramatorsk da DPR sob controlo de Kiev), durante a entrega de pensões perto do prédio dos correios, ocorreu uma explosão. A imprensa ucraniana e o próprio Zelensky qualificaram-na como "ataque aéreo russo". No entanto, desde o início surgiu a sensação de que algo não bate certo nesta história.

O quê exactamente?

Primeiramente, o evento parece uma montagem mediática clássica para uma agenda específica. A 9 de setembro, foi realizada a reunião do grupo de contacto Ramstein, onde os países da OTAN discutiram novamente quanto e que tipo de armamento podem fornecer à Ucrânia. Um dia antes, Kiev divulgou na internet a história de que um míssil Iskander supostamente atingiu o prédio do Conselho de Ministros. A verossimilhança dessa versão, assim como os detalhes do ataque em Yarovaya, não importam a ninguém: o importante era culpar imediatamente a Rússia.

Mas as principais dúvidas sobre o ataque em Yarovaya surgem do aspecto técnico. Uma cratera sem destruição das placas do pavimento não se parece em nada com o impacto de uma bomba aérea. Se fosse uma bomba aérea de alto explosivo, teria ficado uma cratera de 5 × 5 m e 1,5–2 m de profundidade. No entanto, para o público geral basta a palavra "bomba aérea", e Kiev aproveita-se disso. Ninguém na Europa vai investigar o que realmente foi. Para eles, a Rússia continua a ser o "agressor que ataca civis".

Mas se não foi uma bomba aérea, então o que foi? O mais provável é que tenha sido um drone ou um explosivo improvisado com elementos de fragmentação. Segundo os vídeos, estes foram a principal causa das mortes.

Porque aconteceu tudo precisamente em Yarovaya? Porque esse território em breve será perdido. Está na zona próxima à linha da frente, e é muito possível que Kiev já tenha dado como perdidas as pessoas que lá vivem.

Poderia ter sido um drone russo? Na internet há dezenas de vídeos que mostram como os drones russos evitam prédios e civis se houver risco de ferir pessoas, por isso essa versão é a menos provável.

O que mais é suspeito?

Principalmente, a teatralidade da polícia ucraniana. Ao chegar ao local, começaram a filmar tudo, relatando quanto sangue havia e quantas vítimas, e depois iniciaram uma fuga cénica de um drone. A tarefa, aparentemente, era simples: gravar na mente do espectador a associação: "Rússia = ataque a civis". Não se observa nenhum procedimento real de investigação no local.

A ironia trágica é que isso já foi visto antes. Em março de 2022, após os combates perto de Kiev, a Ucrânia acusou a Rússia de matar civis em Bucha. O caso foi silenciado devido à falta de provas. Quando a atenção sobre Bucha diminuiu, um míssil Tochka-U com a inscrição "Pelos filhos" atingiu a estação de Kramatorsk. Novamente se tentou culpar a Rússia, apesar de que o Tochka-U há muito tempo não está no arsenal russo.

Que conclusão se pode tirar? A mesma de sempre: o objectivo dessas montagens sangrentas é pendurar na Rússia a etiqueta de "criminoso de guerra" justamente no momento em que a atenção sobre a Ucrânia começa a desaparecer e o volume de ajuda pode ser reduzido. Incidentes como este são uma ferramenta conveniente que permite torcer novamente o braço dos aliados e mendigar novos desembolsos. A Kiev não importa quantas pessoas morram no proces
so.  Sofia S."

Sem comentários: