Questão de organização e democracia interna dos Partidos ou dos interesses que estes representam?
Ou ainda o fantasma de Trotsky!
No seu habitual artigo no Público, Pedro Lomba sugere uma resposta aos descontentes do 12 de Março: Temos:“Um défice que atinge primeiro a representação partidária e, por arrastamento, a representação no Parlamento e no governo” (…). “Estou a pensar sobretudo no PSD e CDS, partidos que mais naturalmente assumirão o discurso de ruptura e de abertura que me parece necessário para ultrapassar este impasse”.
No discurso talvez Pedro Lomba, mas na prática serão os continuadores da política seguida e para pior! Ou desconhece as suas propostas ,por exemplo, para aumemtarem a precariedade
em nome da recuperação de empresas, blá,blá,blá..recentemente chumbadas na Assembleia da República?
E Pedro Lomba conclui (…) “Por isso não sejam “parvos” e inocentes. Se estão insatisfeitos com o leque de escolhas que periodicamente nos são oferecidas filiem-se nos partidos. Militem”. “Nos partidos manda quem lá está”.
Será que Pedro Lomba está convencido que mais 40 mil no PSD e no CDS alterariam a prática destes partidos? A questão da democraticidade da vida dos partidos é importante, mas o PSD e o CDS representam grandes interesses e designadamente os do capital financeiro.
Será que o PSD e o CDS com a filiação e a militância de mais uns milhares da “geração à rasca” iria propor por exemplo que a Banca pagasse de IRC aquilo que paga qualquer pequeno ou médio empresário?
Quando o PSD e o CDS avançarem com esta proposta Pedro Lomba terá direito a um doce!
Até lá ...o Louçã que se cuide pois o "entrismo" Trotsquista já chegou a este comentador do Público!
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