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6 de abril de 2011

Se a banca continuasse nacionalizada não estávamos nesta situação

1. Não tinha havido o caso BPN e BPP, que custaram ao erário público 2250 milhões ou seja, 1 800 milhões o BPN e 450 milhões o BPP. A garantia do Estado a este banco foi executada.

A dívida do Estado em 2010 foi , portanto, acrescida em dois mil e duzentos e cinquenta milhões de euros (ou seja, mais do dobro do que o Estado pediu emprestado hoje.)


2. A divida pública teria uma componente externa muito menor tal como acontece com a França, Itália, Bélgica, por exemplo, que têm dívidas públicas maiores que a portuguesa mas em que a parte da dívida externa é muito menor. 56,9% da dívida francesa é no exterior; na Itália só 42,7%; na Bélgica 56,7%e na Espanha 46,3 %. Do total da dívida pública portuguesa ,74,5%, é no exterior (favores à Banca - não se estimulou os certificados de aforro e do Tesouro ...).


3. As receitas do Estado teriam sido muito maiores. Os Bancos depois de privatizados passaram a pagar muito menos impostos (um escândalo) e ainda hoje é a Caixa Geral de Depósitos que paga a maior taxa de IRC.

Mas para além dos impostos o Estado teria recebido chorudos dividendos.


4. O Estado teria hoje uma poderosa alavanca financeira nas suas mãos para encarar a crise e até poderia ter fortalecido o sector com fusões e concentrações bancárias. O sector financeiro seria essencialmente português e importantes bancos não teriam caído nas mãos dos espanhois, como o TOTTA e quase o BPI.


E quem são os responsáveis pela privatização da Banca, a entrada no Euro ,a entrada no Euro sem salva guardas e com uma cotação do escudo sobre valorizada?


PS.PSD e o actual Presidente da República.

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