O Governo italiano quer que o Banco Central Europeu (BCE) lance um novo programa de compra de dívida pública para proteger as obrigações transalpinas da "especulação" dos mercados, avança o jornal italiano La Stampa. Mario Draghi já anunciou que as compras vão reduzir-se até ao término no final deste ano, mantendo-se apenas o reinvestimento dos montantes adquiridos.
De acordo com a Bloomberg, o BCE rejeitou comentar a notícia. Perante a notícia, o euro sofre uma queda de 0,2% para os 1,1678 dólares. No entanto, os juros italianos estão a aliviar ligeiramente depois de várias sessões de subidas.
Anteriormente, o Executivo italiano chegou a ameaçar o Banco Central Europeu de não pagar a dívida. O possível perdão de dívida na ordem dos 250 mil milhões de euros fez rapidamente disparar os juros das obrigações italianas. Um dos sub-secretários do Executivo, Giancarlo Giorgetti, tinha também dito este mês que esperava um prolongamento do programa do BCE para proteger o país.
Mais recentemente, os italianos anunciaram que vão opor-se ao orçamento europeu por alegado incumprimento do acordo sobre a migração. Gradualmente, os fundos têm cortado a sua exposição à dívida transalpina. A completar a incerteza estão as divisões internas sobre o rumo orçamental.
Contudo, Itália pode vir a ter a ajuda dos EUA uma vez que Donald Trump terá dado indicações de que poderá comprar dívida italiana no próximo ano. O mesmo poderá acontecer por parte da China onde o ministro das Finanças, Giovanni Tria, está neste momento em reuniões com investidores, apesar do próprio ter rejeitado essa possibilidade.
Mais recentemente, os italianos anunciaram que vão opor-se ao orçamento europeu por alegado incumprimento do acordo sobre a migração. Gradualmente, os fundos têm cortado a sua exposição à dívida transalpina. A completar a incerteza estão as divisões internas sobre o rumo orçamental.
Contudo, Itália pode vir a ter a ajuda dos EUA uma vez que Donald Trump terá dado indicações de que poderá comprar dívida italiana no próximo ano. O mesmo poderá acontecer por parte da China onde o ministro das Finanças, Giovanni Tria, está neste momento em reuniões com investidores, apesar do próprio ter rejeitado essa possibilidade.
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