Eliminar é uma palavra de vastos significados. pode representar o assassinato como com Lumumba, Allende, Kadhafi, etc., ou mesmo Kennedy. Destituir, como com Mossadeg no Irão, nas Honduras, na Bolívia, Dilma (e Lula de outra forma), ou está a acontecer com Trump.
Vimos como a UE vergou o “radical da estrema esquerda” Tsipras do Syriza (uma espécie de BE grego) com a ameaça de reduzir o povo grego à fome. A “patriótica” oligarquia, para a qual trabalha a UE, tinha entretanto levado para fora do país centenas de milhões de euros.
Vimos como em Portugal, a oligarquia transnacional com o apoio da UE e da CIA (via Carluci) colocaram o país à beira da guerra civil, após malogrado o golpe de Spinola (depois feito marechal pelo PS) caso o país seguisse uma estratégia antimonopolista, como previa a Revolução de ABRIL.
A democracia não é obstáculo à oligarquia. A social-democracia/socialismo democrático e mesmo a “esquerda radical” voltam a cara a Marx quando alertou para o “cretinismo parlamentar” que fazia esquecer a luta ideológica e a iniciativa popular
A democracia que a oligarquia aceita conforma-se bem com trabalhadores semiescravos nas minas do Peru (Benvindos ao inferno: A cidade mineira peruana de La Rinconada https://resistir.info/peru/rinconada_mar19.html Andre Vltchek) ou no Chile e outros lugares, que nada chocam as ONG subsidiadas pela oligarquia benemérita.
Quando a oligarquia não tem no poder alguém subordinado “ao realismo dos (seus) interesses económicos” “crucifica lideranças populares, destrói a democracia e instala o reinado do terror a cargo de bandos de sicários contratados para flagelar um povo digno que teve a ousadia de querer ser livre.” (Atílio Boron)
Como de costume os media contam a história que o Departamento de Estado e CIA. Mas há alternativas. Assim vejamos em information clearing house. org, o que temos.
Uma auto proclamada presidente declara: "Sonho com uma Bolívia livre de ritos indígenas satânicos, a cidade não é para os índios que
deveriam ficar nas terras altas ou no Chaco". (Bolivian Senator Declares Herself President)
Policiais e militares cooperaram com um multimilionário racista-fascista-um dos líderes do golpe: Bolívia pertence a Cristo (Luís Fernandes Camacho)
(Lessons To Learn From The Coup In Bolivia). Luis Fernando Camacho, é um multimilionário de extrema direita que surgiu de movimentos fascistas.
Foram publicadas fitas de áudio envolvendo políticos da oposição, a embaixada dos EUA e senadores americanos em uma conspiração.(US Hand in Bolivia Coup).
Contudo, por detrás do golpe estão também os interesses no controlo das minas de lítio e suas imensas
reservas que Morales queria explorar da forma mais vantajosa para o povo e o país? (Morales Ousted in Coup, as Lithium Question Looms Large in Bolivia)
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