O ativo do Novo Banco legado do BES ter-se-á reduzido em 52%, situando-se agora em cinco mil milhões de euros negativos.
No primeiro semestre deste ano, o Novo Banco registou um prejuízo de 400,1 milhões de euros, devido a uma perda de 513 milhões de euros do legado do BES.
Mais um ano, mais uma injeção de capital ao abrigo do acordo de venda à Lone Star, que prevê que injeções de capital possam ir até 3,9 mil milhões de euros ao longo de todo este processo (cerca de metade já foram consumidos). Este ano serão mais de 700 milhões pedidos ao Fundo de Resolução, diz o Jornal Económico, um valor superior à necessidade inscrita pelo Governo no Programa de Estabilidade (600 milhões de euros).
Mas não foi Carlos Costa e o Banco de Portugal que disseram que o Novo Banco ficava com os activos limpos ? E agora não lhe acontece nada ? E Costa e Centeno entendem que não têm explicações a dar aos portugueses ? E o comentador de Belém não quererá comentar ?
Lembrar :
Em janeiro de 2017 a Visão escrevia :
Para 3 de fevereiro está agendado o projeto de resolução do PCP que defende a nacionalização do Novo Banco e a estratégia para o fazer. Antes disso, os comunistas gostavam de ouvir no Parlamento o governador do Banco de Portugal e a ex-ministra das Finanças. Hoje mesmo dará entrada um requerimento para audições na Comissão de Orçamento e Finanças.
Sérgio Monteiro fica de fora da lista para já, porque o PCP não quer ainda saber as condições da venda, com receio de ajudar a “degradar o valor do banco”.
Ainda assim, Miguel Tiago aproveitou para lançar a farpa: “Sérgio Monteiro recebe 30 mil euros por mês para vender um banco que no final das contas vai valer tanto como um salário dele”.(...)
Os comunistas querem Carlos Costa e Maria Luís Albuquerque a esclarecer por que razão garantiram aos portugueses na altura da resolução do BES que esta não teria custos para os contribuintes. “Queremos saber de que dados dispunham, que garantias tinham e de quem eram para dizer que os portugueses não iam pagar um tostão. Estamos confrontados com uma factura, independentemente de qual for a solução encontrada”, reforça Miguel Tiago
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