Linha de separação


6 de abril de 2025

E batem - lhe palmas de pé




 Zelensky na versão fotográfica adoptada para glorificar o “pantomineiro de Kiev”, limpar o seu passado e o erigir como expoente máximo de defensor do  regime democrático e dos direitos humanos.

Deixo-vos um resumo (..não autorizado..) de um artigo do Eduardo Vasco no portal Outras Palavras 

“Quando Zelensky subiu ao poder, a ditadura já estava consolidada. Os partidos de oposição, como o Partido das Regiões (o maior do país até o golpe) e o Partido Comunista (o segundo maior) não podiam se organizar livremente nem participar das eleições. 

Os cidadãos do Donbass que se recusavam a reconhecer o novo regime já eram considerados oficialmente terroristas e os que caíam prisioneiros eram torturados e mortos. Alexander Kharitonov foi preso. Lyubov Korsakova teve de fugir para a Rússia, onde mesmo assim foi vítima de um atentado. Conversei com os dois em 2022. 

Cerca de 15 mil pessoas morreram devido à agressão de Kiev desde 2014.  

Os batalhões neonazis, como o Azov, Aidar e Tornado, além de organizações de extrema-direita como o Praviy Sektor e o Svoboda, atuavam livremente e foram até incorporados ao Estado ucraniano – ao exército e à política oficial, com membros no parlamento. Enquanto isso, a oposição foi absolutamente exterminada. 
Em 2021, três grandes canais de TV opositores (112 Ukraina, NewsOne e ZIK) foram fechados. 

A censura afetou também as emissoras de rádio e TV, jornais impressos, sites e redes sociais, incluindo canais de Youtube. 
A censura é “digna dos piores regimes autoritários”, denunciou em 2023 a Federação Europeia de Jornalistas. 

A maior comunidade religiosa do país, a Igreja Ortodoxa Ucraniana, foi posta na ilegalidade pelo parlamento em outubro do ano passado.
Hoje, na Ucrânia, além do Partido das Regiões e do Partido Comunista, estão na ilegalidade o Partido Socialista, o Partido Socialista Progressista (de Kharitonov e Korsakova), a União de Forças de Esquerda, os Socialistas, Bloco de Oposição, Justiça e Desenvolvimento, Estado, OURS e o Bloco de Vladimir Saldo, entre outros. O SBU (a polícia política ucraniana) justifica os banimentos acusando esses partidos de terem “executado atividades anti-ucranianas, promovido a guerra e criado ameaças reais à soberania e à integridade territorial da Ucrânia”. Numerosos opositores ao regime e à guerra estão presos, como o pacifista Bogdan Syrotiuk e os irmãos comunistas Mikhail e Alexander Kononovich.

Apesar de todas essas medidas ditatoriais, da censura, da perseguição e prisão de opositores, da ilegalização de partidos políticos e de entidades religiosas e do predomínio de forças abertamente nazistas, a Ucrânia é considerada uma democracia pelos dirigentes europeus e meios de comunicação social do Ocidente. 
Todas essas evidentes violações às liberdades democráticas têm sido ocultadas ou, no máximo, minimizadas ao longo dos últimos dez anos”.

1 comentário:

Anónimo disse...

Este homem levará a Ukrania á democracia, abaixo os ditadores