A perda de credibilidade dos grandes meios de informação é uma realidade .
Por que será que grandes grupos económicos continuam a tapar os prejuízos dos seus órgãos de comunicação social ?
O Observador dos meninos do Beato onde pontifica a enguia do José Manuel FernandesEntre os nove maiores
grupos de media em Portugal com títulos da imprensa escrita, segundo uma
análise financeira do PÁGINA UM, apenas duas (Medialivre e Impresa
Publishing) apresentaram lucros em 2023, mas somente o grupo que tem
Cristiano Ronaldo como accionista mostra uma situação financeira
saudável. De resto, a tónica destes grupos de media é a acumulação
imparável de resultados negativos, havendo mesmo quatro em falência
técnica (Swipe, Trust in News, Media9Par e Newsplex). A hecatombe não é
maior porque, por exemplo, nos casos do Público (que acumula 24,2
milhões de euros de prejuízos desde 2017) e do Observador (prejuízos
acumulados de 11,3 milhões de euros), os accionistas têm tapado os
‘buracos’. A crise neste sector não é uma surpresa, derivando de
diversos factores, incluindo a ‘concorrência’ das grandes plataformas
digitais na captação de publicidade e a mudança dos hábitos de leitura,
embora a crescente quebra de credibilidade e a promiscuidade com o poder
político e económico não ajudem.
Impresa fecha 2024 com prejuízo de 66,2 milhões de euros e aponta para corte de custos de 10%
A dona da SIC e do Expresso do Balsemão Bildeberg obteve em 2024 receitas totais de 182,3 milhões de euros, ligeiramente acima do ano anterior, mas viu o prejuízo agravar-se, devido sobretudo a uma perda por imparidade pela reavaliação em baixa do negócio da televisão onde pontificam os Milhazes e os Rogeiros ...
Sem comentários:
Enviar um comentário