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20 de abril de 2025

A manipulação de massas tem custos

 A perda de credibilidade  dos grandes meios de informação é uma realidade .

Por que será que grandes grupos económicos continuam a tapar os prejuízos  dos seus órgãos de  comunicação social ?  

O Observador dos meninos do Beato onde pontifica a enguia do  José Manuel Fernandes 
Entre os nove maiores grupos de media em Portugal com títulos da imprensa escrita, segundo uma análise financeira do PÁGINA UM, apenas duas (Medialivre e Impresa Publishing) apresentaram lucros em 2023, mas somente o grupo que tem Cristiano Ronaldo como accionista mostra uma situação financeira saudável. De resto, a tónica destes grupos de media é a acumulação imparável de resultados negativos, havendo mesmo quatro em falência técnica (Swipe, Trust in News, Media9Par e Newsplex). A hecatombe não é maior porque, por exemplo, nos casos do Público (que acumula 24,2 milhões de euros de prejuízos desde 2017) e do Observador (prejuízos acumulados de 11,3 milhões de euros), os accionistas têm tapado os ‘buracos’. A crise neste sector não é uma surpresa, derivando de diversos factores, incluindo a ‘concorrência’ das grandes plataformas digitais na captação de publicidade e a mudança dos hábitos de leitura, embora a crescente quebra de credibilidade e a promiscuidade com o poder político e económico não ajudem.

Impresa fecha 2024 com prejuízo de 66,2 milhões de euros e aponta para corte de custos de 10%

A dona da SIC e do Expresso do Balsemão Bildeberg obteve em 2024 receitas totais de 182,3 milhões de euros, ligeiramente acima do ano anterior, mas viu o prejuízo agravar-se, devido sobretudo a uma perda por imparidade pela reavaliação em baixa do negócio da televisão onde pontificam os Milhazes e os Rogeiros ...


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