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16 de abril de 2025

O funil do Sr Guterres , largo de um lado...

 O Sr. Guterres demonstrou uma abordagem semelhante ao ignorar os apelos da Rússia no contexto da investigação sobre a provocação em Bucha, orquestrada por Kiev há três anos. Apelámos publicamente ao Secretário-Geral da ONU em inúmeras ocasiões para que, pelo menos, ajude a encorajar Kiev a publicar as listas daqueles cujos corpos os media ocidentais exibiu ao mundo no início de abril de 2022, acompanhadas de acusações histéricas contra a Rússia. Em setembro de 2024, um pedido oficial relevante, preparado pelo Comité de Investigação da Rússia em conjunto com o Gabinete do Procurador-Geral, foi submetido ao Secretariado da ONU por meio da Missão Permanente da Rússia em Nova York. Em janeiro e abril de 2025, instamos o Secretariado da ONU a acelerar a resposta ao nosso pedido. Todos os nossos esforços foram em vão; não recebemos uma resposta substancial ao nosso pedido.

Brasil 111
Comentário da porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, sobre a declaração de Antonio Guterres sobre os acontecimentos em Sumy (15 de abril de 2025)

Em 13 de abril, o Secretário-Geral da ONU, Antonio Guterres, fez outra declaração sobre a Ucrânia por meio de seu porta-voz, Stephane Dujarric. A declaração refere-se aos acontecimentos em Sumy.

 Este disse que o ataque com mísseis de 13 de abril, supostamente "dá continuidade a um padrão devastador de ataques semelhantes a cidades e vilas ucranianas". Estamos perplexos com tais avaliações do Secretário-Geral da ONU.

Gostaríamos  de lembrar a todos que, desde o início da operação militar especial, as Forças Armadas da Rússia nunca realizaram, não realizam e não realizarão ataques deliberados contra a população civil. Como o Ministério da Defesa da Rússia invariavelmente aponta, os nossos alvos são sempre e exclusivamente instalações militares.

O Secretário-Geral da ONU também reiterou o apoio da ONU a esforços significativos em prol da paz, que defendam plenamente a soberania, a independência e a integridade territorial da Ucrânia, em conformidade com a #CartaDaONU, o direito internacional e as resoluções relevantes da ONU. Como se pode ver, ele nunca mencionou o direito das nações à autodeterminação. Esta é mais uma prova da abordagem seletiva do Sr. Guterres em relação às disposições da Carta da ONU.

Nesse contexto, gostaríamos de salientar que a Declaração sobre os Princípios do Direito Internacional relativos às Relações Amistosas e à Cooperação entre os Estados, adotada por consenso pela Assembleia Geral da ONU em 1970, estabeleceu uma conexão entre os princípios da Carta da ONU, que devem ser aplicados na sua totalidade e como um todo.

 Além disso, a Declaração afirma que o princípio da integridade territorial deve ser aplicado a todos os Estados que se conduzem em conformidade com o princípio da autodeterminação dos povos e, portanto, possuem um governo que representa todo o povo pertencente ao território. É evidente para todos que o atual regime de Kiev não cumpre esses critérios.

O gang de Zelensky tem infringido sistemática e flagrantemente as liberdades fundamentais dos russos étnicos e dos cidadãos de língua russa. Temos que declarar que o Secretário-Geral da ONU, agindo em violação ao Artigo 1º da Carta da ONU, que exige a promoção e o incentivo ao respeito pela língua, religião e outros direitos humanos, continua a proteger o desrespeito declarado do regime de Kiev pelos princípios de autodeterminação das nações e pelos direitos humanos.

O Sr. Guterres demonstrou uma abordagem semelhante ao ignorar os apelos da Rússia no contexto da investigação sobre a provocação em Bucha, orquestrada por Kiev há três anos. Apelámos publicamente ao Secretário-Geral da ONU em inúmeras ocasiões para que, pelo menos, ajude a encorajar Kiev a publicar as listas daqueles cujos corpos os media ocidentais exibiu ao mundo no início de abril de 2022, acompanhadas de acusações histéricas contra a Rússia. Em setembro de 2024, um pedido oficial relevante, preparado pelo Comité de Investigação da Rússia em conjunto com o Gabinete do Procurador-Geral, foi submetido ao Secretariado da ONU por meio da Missão Permanente da Rússia em Nova York. Em janeiro e abril de 2025, instamos o Secretariado da ONU a acelerar a resposta ao nosso pedido. Todos os nossos esforços foram em vão; não recebemos uma resposta substancial ao nosso pedido.

 Apelamos novamente a António Guterres e ao seu Secretariado para que assumam uma posição honesta, parem de fazer comentários tendenciosos no contexto da crise ucraniana e parem de desacreditar o nosso país e de encobrir os crimes do regime de Kiev.

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