“O país não precisa de austeridade, precisa de relançar a economia”, começou por dizer Costa ao Expresso. Lembrou, no entanto, a “incerteza” que ainda existe em relação ao impacto da Covid-19 nas contas públicas. Por isso, desta vez, António Costa preferiu não se comprometer e deixou em aberto se a receita será ou não de austeridade.
“Mas já ando nisto há muitos anos para não dar hoje uma resposta que amanhã não possa garantir. E acho que há um fator fundamental para sairmos desta crise, que é mantermos confiança. E a confiança tem de assentar em todos percebermos qual é o grau de incerteza em que vivemos e qual é o grau de compromisso que podemos assumir.
Por sua vez a Fitch baixou a perspetiva do rating. De “positivo”, o outlook caiu para “estável”, mantendo-se o “BBB”, com a agência de notação financeira norte-americana a antecipar uma interrupção das tendências positivas recentes, tanto da economia como do endividamento de Portugal.
“A revisão do outlook reflete o impacto significativo do Covid-19 na economia portuguesa e na situação orçamental do país”, refere a agência numa nota publicada no seu site. “O choque deverá interromper a tendência de melhoria do crescimento económico, do rácio da dívida face ao PIB, mas também da resiliência do setor financeiro”, acrescenta.
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