Em resposta à tentativa de desestabilização do país e “revolução colorida”, ao estilo de Kiev (ou de Hong Kong em que esteve em causa uma lei de segurança) o partido do governo convocou uma manifestação de apoio à lei sobre agentes estrangeiros que teve uma imensa e pacífica participação popular.
Entretanto a Comissão Parlamentar da Geórgia deu o seu apoio ao projeto de lei relativo aos agentes estrangeiros.
Na manifestação o chefe do partido Sonho Georgiano e do governo, Bidzina Ivanishvili, fez declarações contundentes sobre a guerra na Ucrânia e em relação ao Ocidente, dizendo que "os apoiantes do partido da guerra global querem usar a Geórgia e a Ucrânia como bucha de canhão contra a Rússia".
A manifestação foi realizada em apoio à lei sobre agentes estrangeiros, promovida pelo partido no poder, apesar das críticas da oposição e da “Europa”. O prefeito de Tbilisi, apoiando o projeto de lei sobre agentes estrangeiros, ex-jogador de futebol do Dínamo de Kiev, Kakha Kaladze, disse no comício que "o Ocidente, por meio de ONGs, tentou dizer aos moradores da Geórgia que "preto é branco, branco é preto, propaganda LGBT é boa". "Não podem ser as ONG a tentarem organizar uma revolução e o governo georgiano nem sequer poder sequer saber quais as suas fontes de rendimento”. Ou seja quem os financia. (Telegram: Contact @intelslava 29/04)
As ditas revoluções coloridas são uma das formas que o império tem para colocar países e povos sob o seu domínio, mas tal como as sanções são um sinal de fraqueza e têm corrido mal. Estão atualmente desmascaradas. Falharam na Venezuela; na Sérvia mais recentemente; em Hong Kong, financiada também por plutocratas desta “região especial” chinesa segundo o seu estatuto; foi na altura também tentado sem o mínimo êxito levar o caos a Macau; falharam no Médio Oriente e Norte de África tentando aproveitar a deriva das “primaveras árabes”; falharam na Rússia; falharam tentando o separatismo no Xingjiang chinês, dos muçulmanos Uigurs, entre outras tentativas. Tiveram êxito na Tailândia, como Brian Berletic descreve, tiveram êxito na Ucrânia em 2014, o que aconteceu depois está a esclarecer o mundo e os que procuram informação independente, dos seus resultados.
Tentativas de revoluções coloridas foram o ponto de partida para intervenção militar na Líbia, levando ao caos o país então com maior nível de vida de África, e que está agora a aproximar-se da Rússia, e também na Síria que teria o destino da Líbia caso a Rússia não tivesse intervindo.
Outra contradição das “revoluções coloridas” é que custam muito dinheiro aos EUA (embora os aliados não estejam isentos), isto é, dívida a acrescentar-se aos atuais 34,6 milhões de milhões de dólares do governo federal em Washington. Uma dívida que está a crescer 1 milhão de milhões cada 100 dias conforme especificado em Essencial News , tal como a pobreza e os sem abrigo no país. Como disse a congressista (apoiante de Trump) Marjorie Taylor-Greene: “A geração mais jovem nem pensa que conseguirá comprar uma casa durante a sua vida e hoje no Congresso a coisa mais importante a ser feita é enviar mais 60 mil milhões de dólares para uma guerra na Ucrânia.”