Um telefonema

O significado do telefonema do Presidente dos EUA, Joe Biden, ao Presidente chinês, Xi Jinping, na terça-feira, no seguimento da  cimeira em Woodside, Califórnia, em Novembro de 2023 é  para os popagandistas da Casa Branca  que as relações entre os Estados Unidos e a China “começaram a estabilizar”. . 

Ambos os lados concordaram que a  discussão foi “franca e construtiva  ”. Analistas chineses acreditam que existe um desejo comum em Pequim e Washington “de evitar que factores negativos influenciem a estabilidade geral das relações bilaterais”. È assim da parte chinesa mas da parte americana os mais realistas o que afirmam é que os EUA a braços  com a Palestina , Ucrânia precisam de um compasso de espera tático

Xi  propôs três “princípios fundamentais”  para navegar até 2024: “a paz deve ser valorizada”; “a estabilidade deve ser uma prioridade”; e os compromissos devem ser seguidos de ações. 

Em geral, o telefonema pode ser percebido de forma positiva.

Tanto Xi como Biden expressaram o desejo de estabilizar as relações bilaterais, gerir disputas e expandir a cooperação, e concordaram que uma relação estável e previsível entre a China e os EUA era do seu interesse. 

Washington anunciou após o telefonema que a secretária do Tesouro, Janet Yellen, viajaria à China para uma visita prolongada de está por lá neste momento. O  Departamento do Tesouro dos EUA disse  que “aproveitará a intensa diplomacia em que se envolveu para gerir de forma responsável as relações económicas bilaterais e promover os interesses dos EUA”. 

Anteriormente, durante uma  conferência de imprensa na Casa Branca  , um alto funcionário da administração sublinhou que a administração Biden não mudou a sua abordagem à China, "que continua focada no quadro de investimento, alinhamento e concorrência". A competição intensa requer diplomacia intensa para gerir tensões, dissipar percepções erradas e prevenir conflitos não intencionais. E esta ligação é uma maneira de fazer isso.    Seria razoável se assim fosse , mas esta declaração é mais para consumo interno  e para consumo dos seus aliados europeus . Os EUA não desistem do seu domínio mundial e de imporem os seus privilégios . Se tivessem posto a Rússia de joelhos e desmembrado este país como julgavam que ia acontecer agora estavam a desestabilizar a China e a provocar conflitos regionais