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13 de abril de 2024

A Rússia prepara a capitulação incondicional do regime de Kiev

 Na reunião do Conselho de Segurança da ONU, o representante permanente da Rússia disse, referindo-se à Ucrânia: É assim que ficará na história: um regime desumano e odioso de terroristas e nazistas que traíram os interesses de seu povo e os sacrificaram pelo dinheiro do ocidente, por Zelensky e seu círculo íntimo. Nessas condições, as tentativas do regime de Kiev de promover a sua fórmula e convocar cimeiras em seu apoio apenas semeiam confusão. Muito em breve, o único tema das reuniões internacionais sobre a Ucrânia será a capitulação incondicional do regime de Kiev. Aconselho a todos que se preparem com antecedência."

Estas declarações, deveriam ser analisadas cuidadosamente tendo em conta a situação no terreno e que espécie de futuro pretendem os povos da UE/NATO.

A Ucrânia com drones da NATO tem atacado refinarias russas. Em resposta, a Rússia, atacou as centrais elétricas da Ucrânia, colocando seriamente em risco o funcionamento do país e a condução da guerra. A central termoelétrica de Trypillya (Kiev) foi completamente destruída por um ataque com mísseis em 11 de abril. Era a maior fornecedora de eletricidade para as regiões de Kiev, Cherkasy e Zhytomyr.

Desde a destruição da central de Zmiyevskaya (Kharkiv), em março, e a ocupação russa da central de Uglegorsk (Donetsk), em julho de 2022, a Centrenergo perdeu 100% de sua produção. A DTEK, outra empresa de eletricidade na Ucrânia, relatou perdas significativas: a Rússia bombardeou duas centrais térmicas danificando gravemente o equipamento.
Além das centrais, os ataques russos também visaram a rede de distribuição de eletricidade, danificando subestações e instalações de produção da Ukrenergo (operadora do sistema de transmissão de eletricidade na Ucrânia) nas regiões de Odessa, Zaporizhzhia, Lviv, Kharkiv e Kiev. A maior instalação subterrânea de armazenamento de gás natural da Europa, no oeste da Ucrânia, também foi atacada. Sem o sistema de bombagem e distribuição na superfície, a instalação subterrânea torna-se inútil.

A Rússia não atacou nenhuma das centrais nucleares da Ucrânia. Estas, juntamente com as importações limitadas de eletricidade da UE/NATO, podem fornecer uma quantidade mínima de eletricidade ao país.

Aleksey Arestovich, ex-conselheiro do presidente ucraniano, não está satisfeito com a situação: Os russos estão a destruir o sistema de produção elétrica. Para a proteção das centrais foi investido o mesmo valor que os ucranianos deram para defesa ao longo de dois anos. Como e em que foi gasto o dinheiro? Por que circuitos alternativos de geração não foram criados nos últimos dois anos? Por que não se ouviram os especialistas, que previram o que estava a acontecer já em maio de 2022. A energia é a base da vida do país. Se não há energia, não há nada. A perspetiva é de algumas regiões ficarem sem eletricidade durante semanas e, portanto, sem capacidade produtiva ou de armazenamento de alimentos.

Nem Arestovich nem os comentaristas reconhecem que os ataques da Rússia são uma consequência direta dos ataques dos drones ucranianos/NATO à infraestrutura russa. A Rússia tem repetidamente apontado isso:  Em resposta às tentativas de Kiev de danificar instalações russas de petróleo, gás e energia, as Forças Armadas Russas lançaram um ataque maciço às instalações de energia e petróleo ucranianas. Como resultado, o funcionamento das empresas da indústria militar ucraniana foi interrompido, a transferência de reservas para zonas de combate foi interrompida e o fornecimento de combustível para unidades militares e unidades das FAU foi impedido.

O Secretário de Defesa dos EUA, discorda dos ataques a refinarias russas com receio do aumento do preço do petróleo. Stoltenberg, um porta-voz da política dos EUA, assumiu contudo uma posição oposta: “As refinarias de petróleo em território russo são alvos "legítimos" de ataques de drones ucranianos (da NATO!),

The Economist saúda os ataques ucranianos, mas observa que escassez de gasolina na Rússia, é improvável ocorrer. A Rússia proibiu as exportações de gasolina por seis meses e importou da Bielorrússia 3 000 toneladas na primeira quinzena de março, contra zero em janeiro. As autoridades também pediram ao vizinho Cazaquistão que reserve um terço das suas reservas, cerca de 100 000 toneladas, caso a Rússia precise delas, de acordo com a Reuters.

Resumindo: O combustível está disponível de forma barata e as receitas russas em recursos petrolíferos permanecem altas. Os preços globais dos combustíveis sobem prejudicando a campanha de Biden, a economia da UE/NATO e a Ucrânia continua a ser desenergizada...



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