"O filósofo alemão Leo Strauss, o
qual se refugiara nos Estados Unidos durante a ascensão do nazismo e se
tornou professor de filosofia na Universidade de Chicago forma o influente grupo nos EUA
(...)A mudança de regime em Kiev, em 2014, foi organizada~em boa parte pelos Straussianos. O Vice-Presidente Biden envolve-se nela resolutamente. Victoria Nuland foi apoiar os elementos neo-nazis do Sector Direito (Praviy Sektor-ndT) supervisionar o comando israelita « Delta » [11] na Praça Maidan. Uma escuta telefónica revelou o seu desejo de ignorar os interesses da UE« que se foda a União Europeia » (sic) na tradição do relatório Wolfowitz de 1992. Mas os dirigentes da União Europeia não compreenderamou fizeram que não compreenderam e apenas protestaram timidamente [12].
“Jake” Sullivan e Antony Blinken colocam o filho do Vice-Presidente Biden, Hunter, no conselho de administração de uma das maiores firmas de gás, a Burisma Holdings, apesar da oposição do Secretário de Estado, John Kerry. Hunter Biden não passa infelizmente de um drogado, ele servirá de cortina a um gigantesco golpe às custas do povo ucraniano. Ele irá nomear, sob a supervisão de Amos Hochstein, vários dos seus compinchas de ganza para servirem de espantalhos à frente de várias empresas e pilhar o gás ucraniano. Foram estes tipos que Vladimir Putin qualificou como « clique de drogados ».
Sullivan e Blinken apoiam-se no padrinho mafioso Ihor Kolomoisky, a terceira fortuna do país. Embora judeu, ele financia o braço armado do Sector Direito, uma organização neo-nazi que trabalha para a OTAN e se bate na Praça Maidan durante a « mudança de regime ». Kolomoisky aproveita-se dos seus conhecidos para tomar o Poder no seio da comunidade judaica europeia, mas os seus correligionários reagem e expulsam-no das associações internacionais. No entanto, ele consegue que o cabecilha do Sector Direito, Dmytro Yarosh, seja nomeado Secretário-adjunto do Conselho Nacional de Segurança e de Defesa da Ucrânia e fazer-se nomear, ele mesmo, Governador do oblast de Dnipropetrovsk. Os dois homens serão rapidamente afastados de qualquer função política. Foi este grupo que o Presidente Vladimir Putin qualificou de « clique neo-nazi ».
Em 2017, Antony Blinken funda a WestExec Advisors, uma firma de consultadoria que reúne antigos funcionários da Administração Obama e muitos Straussianos. Esta empresa é extremamente discreta quanto às suas actividades. Usa as conexões políticas dos seus funcionários para ganhar dinheiro; o que em qualquer lado do mundo seria chamado de corrupção.
Os Straussianos sempre iguais a si mesmos
Desde o regresso de Joe Biden à Casa Branca, desta vez como Presidente dos Estados Unidos, os Straussianos controlam todo o sistema. “Jake” Sullivan é o Conselheiro de Segurança Nacional, enquanto Antony Blinken é o Secretário de Estado com Victoria Nuland ao seu lado. Tal como relatei em artigos precedentes, ela viajou para Moscovo, em Outubro de 2021, e ameaçou esmagar a economia da Rússia se esta não se vergasse. Foi o início da crise actual.
A Sub-secretária de Estado, Nuland, faz reaparecer Dmitro Yarosh e impõe-no ao Presidente Zelinsky, um actor de televisão protegido por Ihor Kolomoisky. Em 2 de Novembro de 2021, ele nomeia-o Conselheiro especial do Chefe das Forças Armadas, o General Valerii Zaluzhnyi. Este, um autêntico democrata, reclama primeiro e finalmente acaba aceitando. Interrogado pela imprensa sobre este espantoso dueto, recusa responder e evoca matéria de Segurança Nacional. Yarosh dá o seu total apoio ao « führer branco », o Coronel Andrey Biletsky, e ao seu Batalhão Azov. Esta cópia da divisão SS Das Reich é enquadrada desde o Verão de 2021 por mercenários norte-americanos da antiga Blackwater [13].
Tendo esta longa dissertação permitido identificar os Straussianos, é forçoso admitir que a ambição da Rússia é compreensível, até desejável. Livrar o mundo dos Straussianos seria prestar justiça ao milhão de mortos e mais que eles provocaram e salvar aqueles que eles se aprestam para matar. Resta saber se esta intervenção na Ucrânia é o melhor caminho para isso.
Seja como for, se a responsabilidade pelos acontecimentos actuais
incumbe aos Straussianos, todos aqueles que os deixaram agir sem mexer
uma palha têm também responsabilidades. A começar pela Alemanha e pela
França que assinaram os Acordos de Minsk há sete anos e nada fizeram
para que fossem aplicados, depois pelos cinquenta Estados que assinaram
as declarações da OSCE proibindo a expansão da OTAN para Leste da linha
Oder-Neisse e nada fizeram.
* Quem sâo os Straussianos o
grupo que alguns dizem ser o referido pelo candidato do Chega às europeias que disse
que havia na América quem tivesse um Plano para Portugal mas que só seria revelado
quando Ventura fosse primeiro ministro !!!
Os Straussianos, a propósito do qual os Ocidentais sabem pouco trata-se de indivíduos, todos judeus, mas de forma nenhuma representativos, nem dos judeus americanos, nem das comunidades judaicas a nível mundial. Eles foram formados pelo filósofo alemão Leo Strauss, o qual se refugiara nos Estados Unidos durante a ascensão do nazismo e se tornou professor de filosofia na Universidade de Chicago. De acordo com muitos testemunhos, reunira um pequeno grupo de alunos fiéis aos quais dispensava ensino oral. Assim. não há escritos sobre este assunto. Ele explicava-lhes que o único meio dos judeus não serem vítimas de um novo genocídio era instaurando a sua própria ditadura. Designava-os pelo nome de Hoplitas (os soldados de Esparta) e enviava-os a provocar desordem nas aulas dos seus rivais. Por fim, ensinava-os a ser “discretos” e fazia o elogio do que chamava a « nobre mentira ». Embora ele tenha morrido em 1973, a sua fraternidade estudantil perpetuou-se.
Os Straussianos começaram a formar um grupo político há meio século,
em 1972. Eram todos membros da equipe do Senador democrata Henry ’Scoop’
Jackson, sobretudo Elliott Abrams, Richard Perle e Paul Wolfowitz. Eles
trabalhavam em estreita ligação com um grupo de jornalistas trotskistas
igualmente judeus, que haviam conhecido no City College de Nova Iorque e
editavam a revista Commentary. Eram conhecidos por os « Intelectuais nova-iorquinos » (New York Intellectuals).
Estes dois grupos estavam muito ligados à CIA, mas também, graças ao
sogro de Perle, Albert Wohlstetter —o estratega militar dos EUA—, à Rand
Corporation (o “think-tank” do complexo militar-industrial). Muitos
destes jovens casaram-se entre si até formar um grupo compacto de cerca
de uma centena de pessoas.
os Straussianos, a propósito do qual os Ocidentais sabem pouco. Trata-se de indivíduos, todos judeus, mas de forma nenhuma representativos, nem dos judeus americanos, nem das comunidades judaicas a nível mundial. Eles foram formados pelo filósofo alemão Leo Strauss, o qual se refugiara nos Estados Unidos durante a ascensão do nazismo e se tornou professor de filosofia na Universidade de Chicago. De acordo com muitos testemunhos, reunira um pequeno grupo de alunos fiéis aos quais dispensava ensino oral. Assim. não há escritos sobre este assunto. Ele explicava-lhes que o único meio dos judeus não serem vítimas de um novo genocídio era instaurando a sua própria ditadura. Designava-os pelo nome de Hoplitas (os soldados de Esparta) e enviava-os a provocar desordem nas aulas dos seus rivais. Por fim, ensinava-os a ser “discretos” e fazia o elogio do que chamava a « nobre mentira ». Embora ele tenha morrido em 1973, a sua fraternidade estudantil perpetuou-se.
Os Straussianos começaram a formar um grupo político há meio século, em 1972. Eram todos membros da equipe do Senador democrata Henry ’Scoop’ Jackson, sobretudo Elliott Abrams, Richard Perle e Paul Wolfowitz. Eles trabalhavam em estreita ligação com um grupo de jornalistas trotskistas igualmente judeus, que haviam conhecido no City College de Nova Iorque e editavam a revista Commentary. Eram conhecidos por os « Intelectuais nova-iorquinos » (New York Intellectuals). Estes dois grupos estavam muito ligados à CIA, mas também, graças ao sogro de Perle, Albert Wohlstetter —o estratega militar dos EUA—, à Rand Corporation (o “think-tank” do complexo militar-industrial). Muitos destes jovens casaram-se entre si até formar um grupo compacto de cerca de uma centena de pessoas.
Os Straussianos foram afastados do Poder durante o mandato de Bill Clinton. Introduziram-se então nos “think-tanks” de Washington. Em 1992, William Kristol e Robert Kagan (o marido de Victoria Nuland, amplamente citado nos artigos anteriores) publicaram um artigo na Foreign Affairs deplorando a tímida política estrangeira do Presidente Clinton e apelando a uma renovação da « hegemonia benevolente dos Estados Unidos » (benevolent global hegemony) [5]. No ano seguinte, fundaram o Projecto para um Novo Século Americano ( Projet for a New American Century — PNAC) nas instalações do Instituto Americano das Empresas (American Enterprise Institute). Gary Schmitt, Abram Shulsky e Paul Wolfowitz apareceram como membros dele. Todos os admiradores não-judeus de Leo Strauss, entre os quais o protestante Francis Fukuyama (o autor de O Fim da História), juntaram-se imediatamente a eles.
Em 1996, membros do PNAC (entre os quais Richard Perle, Douglas Feith e David Wurmser) redigiram um estudo no seio do Institute for Advanced Strategic and Political Studies — IASPS), por conta do novo Primeiro-Ministro israelita, Benjamin Netanyahu. Este relatório [6] preconiza a eliminação de Yasser Arafat, a anexação dos territórios palestinianos, uma guerra contra o Iraque e a transferência dos Palestinianos para lá. Ele inspira-se não apenas nas teorias políticas de Leo Strauss, mas também nas do seu amigo, Ze’ev Jabotinsky, o fundador do « sionismo revisionnista », de quem o pai de Netanyahu era o secretário particular. Retirado do facebook de José Antunes
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