Linha de separação


2 de março de 2022

A palavrinha mágica , condeno.

A palavrinha mágica condeno , ponto final !

 É uma evidência que a invasão de um país  é uma violação do direito internacional e da carta da ONU , chame se lhe operação militar ou outra coisa qualquer e , como tal, condenável.

É também uma evidência que quem está a  ganhar esta guerra , ( a tirar proveito ) é os EUA , que já conseguiu compras de material de guerra de montantes incalculáveis ) o aumento dos orçamentos militares futuros a começar pelo aumento exponencial do da Alemanha, o fornecimento de gás á Europa e uma guerra no solo europeu que beneficiará o dólar como moeda de refúgio

 Por isso não é de admirar que sejam os EUA o  país juntamente com a Inglaterra os que mais estão interessados em atirar lenha para a fogueira deste conflito . Quem a está a perder é em primeiro lugar o povo Ucrâniano  e Russo , os povos europeus, e a democracia e a paz.

Mas para se compreender o que se está a passar e contribuir para a resolução desta guerra não basta utilizar a palavrinha mágica "condeno " que pode aliviar as nossas consciências mas que só por si apenas nos conduz , objectivamente , a branquear responsabilidades e a fazer o jogo dos que estão interessados no prolongamento do conflito ,  completamente alheios aos  horríveis sofrimentos de homens mulheres e crianças 

Na verdade estar objectivamente e subjectivamente contra a guerra e contribuir para a paz é  não deixar de procurar conhecer as suas  principais causas e factos inteiramente comprovados é não ficar numa posição de preguiça  intelectual limitando se a uma condenação moralista beata  . É preciso não cair no logro da desinformação e na propaganda de guerra e  perceber como é que aqui se chegou e quem está interessado neste conflito

 Como diz  Manlio Dinucci  cito de memória,  manifestar-se contra a guerra apagando a história significa contribuir consciente ou inconscientemente para a frenética campanha EUA-OTAN-UE (..)  e conduzir a Europa para fins imperiais de poder, arrastando-nos para o desastre. 




Sem comentários: