O domínio mundial americano assenta em dois pilares fundamentais , a sua força militar e o dólar como moeda de reserva mundial
Qualquer medida que enfraqueça o uso do dólar é considerado pela oligarquia como um ataque vital.
A pressão sobre a Arábia saudita e as provocações à China a andam a par para evitar mais um rombo no poder de dominação do império . Biden cada vez com menos apreciações favoráveis dos americanos tenta evitar o pior . São muitas as dores de cabeça com o seu " pátio traseiro " , com a situação energética , as ameaças ao dólar e a guerra na Ucrânia .O desespero é mau conselheiro .
A Arábia Saudita está em intensas negociações com Pequim para fixar o preço de parte de suas vendas de petróleo para a China em yuans. A iniciativa reduziria a hegemonia do dólar sobre o mercado global de petróleo e marcaria mais uma guinada do maior exportador mundial de petróleo em direção à Ásia", aponta reportagem de Summer Said e Stephen Kalin, na Dow Jones
A China compra mais de 25% do petróleo exportado pela Arábia Saudita. Se o produto for negociado em yuans, essas vendas aumentarão o prestígio da moeda chinesa. Os sauditas também estudam incluir contratos futuros denominados em yuans, conhecidos como petroyuans, no modelo de fixação de preços da estatal Saudi Arabian Oil Co, conhecida como Aramco" .Para a Arábia Saudita, fixar parte de sua exportação de 6,2 milhões de barris/dia em qualquer outra moeda que não dólares representaria uma mudança profunda. A maior parte das vendas globais de petróleo - cerca de 80% - é realizada em dólares, e os sauditas negociam petróleo exclusivamente em dólares desde 1974, por meio de um acordo com o governo Richard Nixon que incluiu garantias de segurança para o país". Foi isso que permitiu a Nixon libertar o dólar do compromisso de ligação ao ouro sem que o dólar perdesse o seu estatuto , dado que a maioria dos países importam petróleo e para o fazerem precisavam de dólares.
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