Utter nonsense in Ukraine | The Vineyard of the Saker
O coronel Douglas Mac Gregor (reformado) é um ex-conselheiro do secretário de Estado da Defesa dos EUA. O que nos diz, numa entrevista a Real America, merece ser considerado, remetendo para a lixeira o que constantemente “comentadores” debitam nos media.
Na entrevista é mostrado um vídeo, feito e exibido por militares da Ucrânia, da execução de vários prisioneiros russos. A Rússia pediu que a ONU e uma terceira parte examinasse esta acusação. Porém, diz o coronel, a Ucrânia nunca autorizou ninguém do exterior, a menos que tivesse controlo sobre essas pessoas. Desta forma também as acusações contra a Rússia nunca foram validadas. Este episódio pode ser a ponta de um icebergue porque sabemos que os chamados nazis Azov têm um longo registo deste tipo de comportamento e nunca ninguém investigou.
Kiev tornou-se a capital da falsas notícias e em Washington não há contabilidade da inevitável perda de fundos que aí investimos. Em breve saberemos a razão pela qual há agora 540 000 militares russos estacionados nas fronteiras da Ucrânia, preparando-se para lançar uma grande ofensiva com 1000 sistemas de artilharia reativa, 5 000 carros blindados incluindo 1 500 tanques, milhares de canhões, centenas de misseis balísticos.
Os alemães estão agora a descobrir finalmente que tudo o que lhes tínhamos dito é falso. Numa sondagem, cerca de 40% diz ter percebido que a narrativa vinda de Berlim sobre a Rússia é falsa. Este sentimento espalha-se pelos europeus e vemos manifestações cada fim de semana contra a NATO e contra a guerra. Mas não têm cobertura mediática. A razão é que a economia está a ser destruída. Nos EUA as famílias ocorrem cada vez mais a bancos alimentares perguntando-se por que o governo parece tão decidido a atirar mais e mais dinheiro para a Ucrânia. A Ucrânia tornou-se um buraco negro de lavagem de dinheiro e Zelenski é o mayor da capital da desinformação e ficção.
Dizem-nos que a Ucrânia está a ganhar e Zelenski é tratado como um herói. A Ucrânia está a mover os seus centros de operações militares para ocidente porque não pode mantê-los noutro lugar. Há milhões de ucranianos a saírem do país para a Europa ocidental.
A situação na Ucrânia é na realidade totalmente desesperada, a maior parte do seu sistema energético foi desmantelada. A falta de aquecimento não é o único problema: quando se destrói a rede de energia tem implicações no abastecimento de água e alimentos.
A Rússia acumulou 300 mil soldados a sul e 200 mil a norte, numa ofensiva possivelmente para acabar com a guerra, mas continuamos a insistir que não entramos em negociações. Isto só leva a mais sofrimento para a população e a uma derrota certa. O estado das forças ucranianas é miserável (1) e conselheiros militares de Biden estão disto conscientes, consideram que os EUA devem intervir de alguma forma antes que a Ucrânia esteja final e totalmente derrotada. O problema é que negociar neste momento é difícil. A Rússia tem todas as cartas a Ucrânia nenhuma. O melhor que a Ucrânia pode conseguir é um cessar fogo, ceder uma porção do território e então acabar a guerra antes de serem completamente destruídos. O problema é que o lado civil da Presidência não quer admitir que estavam errados e que deveriam ter parado esta guerra muito antes de ter começado, nem admitir que têm mentido sobre a verdadeira situação na Ucrânia.
Os EUA têm forças na Polónia mas não as querem usar por uma boa razão não estão em condições de entrar em guerra coma Rússia e qualquer coisa que fizessem no terreno falharia miseravelmente e ficariam humilhados.
O dinheiro que continua a ser dado à Ucrânia grande parte fica na indústria de armamento e nos bolsos dos patrocinadores destas políticas. O que é chega à Ucrânia ou é destruído pelos russos ou acaba noutro território e ninguém menciona isto, como ninguém fala do Vietname, após retirarmos, ou do Iraque ou da Líbia.
Sempre que falhamos deixamos de falar no assunto e movemo-nos para outras “vacas gordas”. A única vez que Trump teve uma boa cobertura sobre a Síria foi quando os generais de sofá e os fazedores de guerra deixaram de ter interesse por não haver mais dinheiro para lá. O que pretendem fazer hoje é encobrir o falhanço na Ucrânia. Portanto, Washington e seus amigos, podem ser comparados a uma espécie de rei Midas ao contrário em que tudo o que tocamos se torna lixo.
Não sabemos quanto pior isto se tornará economicamente. Há muitos países que estão afundando o preço dos Títulos do Tesouro e a nossa posição interna continua a enfraquecer, gastando milhares de milhões em drogas ilegais, sem saber se continuamos nesta profunda recessão ou pior e como podemos manter todas aquelas pessoas dentro das nossas fronteiras que não são cidadãos. Mas ninguém parece preocupado com isso até que tudo impluda. Eu penso que estamos a chegar a este ponto.
Estamos num caminho muito perigoso e esta Administração não tem boas respostas e o novo Congresso não vai alterar nada. Por cada representante que critica há 20 que enchem os bolsos. A corrupção atravessa os dois partidos. Os Americanos têm de começar a acordar para que precisam de liderança e uma estrutura organizativa que combata as crises.
Acerca da Ucrânia penso que a Alemanha e a França começam a entender a terrível fraude que tudo isto foi. Nós não podemos continuar a mantê-la, estamos numa situação financeira muito frágil e as mesmo tempo a economia foi desindustrializada. A Alemanha, um gigante tecnológico industrial, está a ser desindustrializada pelo seu próprio governo. Temos que alterar isto, repatriar a indústria, revigorar o sector energético e a agricultura, coisas que esta Administração aparentemente quer destruir.
Nem a Rússia nem a China estão a infiltrar-se nos EUA quem o faz são os cartéis da droga e se queremos parar a sua entrada então temos de controlar as fronteiras, trazer os 30 ou 40 mil soldados que temos na Polónia e colocá-los a fazer algo de bom combatendo a entrada de drogas e tráfico humano. Então temos de nos voltar para o problema da criminalidade no nosso país.
1 – Segundo Intel Slava Z – Telegrama (21/11) as forças regulares da NATO estão no Donbass sob o disfarce de empresas militares privadas das quais existem até dez.
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