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10 de novembro de 2022

O Casino

 



Um crash criptomoedas que deixará rastos

Em Wall Street em 9 de novembro (o Nasdaq caindo 2,5%). Não pelo resultado das eleições de meio de mandato que estabelecerão uma nova coabitação entre a Casa Branca e o Congresso, mas pelo crash da plataforma de investimento em criptoativos FTX (oferecendo negociação e custódia dos tokens de seus clientes em um ambiente virtual). wallet), associada à Alameda Research. Ambos fundados pelo mesmo homem, Sam Bankman-Fried (SBF).

Essa estrutura, registrada nas Bahamas, por exemplo, oferecia aos clientes um retorno de 8% sobre seus primeiros US$ 10.000 investidos (5% no seguinte) para apoiar um ambicioso projeto de desenvolvimento de ferramentas e protocolos de pagamento "blockchain" em ativos digitais.

Com um passivo estimado de US$ 8 bilhões emergindo com uma auditoria de conta, os clientes cujos ativos desapareceram começaram a liquidar outros cripto  ativos em todo o lugar para atender às chamadas de margem em posições futuras mantidas por outros lugares em outras plataformas, gerando um efeito dominó devastador. Ainda mais do que já havia sido observado após a falência da plataforma Celsius em meados de julho e da Voyager Digital (que havia embarcado em empréstimos – com remuneração – em criptos) no final de agosto.

Valores em queda

Todo o setor de criptomoedas viu sua capitalização derreter em 20% no espaço de 36 horas, devido a rumores de falência da FTX e da Alameda. Mas algumas criptomoedas perderam muito mais. É o caso da Solana, que viu seu preço dividido por três em tantos dias, e até por 20 em um ano, dia a dia. A SBF era de fato um grande investidor no "SOL" por meio da Alameda Research (que detinha pelo menos US$ 1,1 bilhão antes da queda no preço).


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