Para os que continuam a reescrever a história , para os comentadores tipo Peraltas , Poiares Maduros , Nortons e quejandos que continuam a repetir narrativas construídas pelos dominantes; para os que não viveram esse período e que querem, sem preconceitos, conhecer a realidade do período revolucionário.
"Na acção política, a verdade constitui um valor identificador de uns e
mentira numa prática viciosa e sistemática de outros. Dos partidos e
fora dos partidos.
Revelaram-se, na Revolução de Abril e na contra-revolução, como
elementos característicos de identidade de cada partido e das suas
diferenças. Também dos vários sectores militares.
A novidade, sobretudo a partir do 20.º aniversário do 25 de Abril, é
que, destruídas muitas das principais conquistas da Revolução e em vias
de institucionalização os objectivos estratégicos contra-revolucionários
os seus protagonistas abriraram-se em confissões.
Confissões individuais, abundantemente e prolixas, soltas, incompletas,
parciais e dispersas. Esclarecedoras também, seja cada uma por si, seja
quando, cerzidas as mil e uma peças do puzzle, se completam umas às
outras.
Valiosas para a história da Revolução de Abril e da contra-revolução.
Valiosas para que se conheçam e reconheçam verdades sempre afirmadas
pelo PCP, então desmentidas pelas mentiras da contra-revolução.
Daí a ideia deste ensaio: A verdade e a mentira na Revolução de Abril (A contra-revolução confessa-se). "
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