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27 de maio de 2021

Contas que não entram nas PPP da saúde

 Quando se compara os resultados da gestão privada de hospitais(PPP) com os públicos , para além da não comparação das valências e actos médicos também não se entra en conta com os internamentos sociais  isto é, inapropriados ou sem justificação clinica No entanto a imprensa preguiçosa ou a mando dos grandes interesses faz grandes títulos com as poupanças destes , sem sequer ler com cuidado os relatórios do Tribunal de Contas .O negócio da saúde vale milhões , melhor só o das armas como confessava a conhecida gestora * https://visao.sapo.pt/exame/2014-12-09-yes-she-can/

O Numero de internamentos sociais deve- se sobretudo , mas não só, à falta de vagas nas instituições sociais 

A informação consta da 5.ª edição do Barómetro de Internamentos Sociais, promovido pela Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), que reporta dados recolhidos a 17 de março – quando Portugal se encontrava no final da terceira vaga de covid-19 – e engloba 43 unidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e Serviço Regional de Saúde da Madeira.

Os 853 casos de internamentos inapropriados sinalizados nesta data embora representem uma queda de 45% face à 4.ª edição do barómetro, continuam a ser um grande peso

Na 4.ª edição do barómetro foram sinalizados 1.551 internamentos inapropriados, que correspondiam a 8,7% do total de internamentos e a quase 120 mil dias de ocupação injustificada de camas hospitalares.

Os 853 internamentos por motivos sociais assinalados em março tiveram uma duração média de 33,6 dias, uma redução de 57% em comparação com fevereiro de 2020 (com uma média de 77,4 dias), e representaram aproximadamente 29 mil dias de ocupação de camas hospitalares.

Segundo estimativas apresentadas no barómetro, os casos de internamento por motivos sociais apurados em março representavam um custo de 16,3 milhões de euros para o Estado, mas numa extrapolação para um custo anual, estas camas ocupadas por motivos sociais podem representar um custo de mais de 100 milhões de euros.


Aos 853 internamentos inapropriados nos serviços de internamento médico e internamento cirúrgico, somam-se 159 internamentos sem justificação clínica nas unidades psiquiátricas, que representam 26% do total de 614 internamentos nestas unidades.

A falta de resposta da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) e das Estruturas Residenciais para Idosos (ERPI) são as principais causas que justificam os internamentos sociais, com a incapacidade de garantir admissões na RNCCI a ganhar um peso percentual crescente nestes internamentos nas últimas três edições do barómetro.

O abandono, que foi em 2019 e 2020 a segunda principal causa dos internamentos inapropriados, foi este ano substituído nessa posição pela falta de resposta das ERPI, causa de 18% dos internamentos sociais em março.

A falta de resposta da RNCCI também se destaca numa análise regional como principal causa, mas há exceções como o Algarve, onde 38% dos internamentos sociais dizem respeito a crianças e jovens que aguardam decisões judiciais ou da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens; ou o Alentejo, onde a incapacidade de dar resposta por parte da família e dos cuidadores tem igual peso (29%) à espera por uma vaga na RNCCI.

No conjunto de internamentos inapropriados, as regiões de Lisboa e Vale do Tejo e Norte representam aproximadamente 75% destes casos, sendo que só a região Norte é responsável por quase metade dos internamentos sociais (420, que representam 49% do total).

Na caracterização dos doentes em internamento inapropriado os homens são o género mais representado (51%) e a maioria (77%) tem mais de 65 anos.

“O fenómeno dos internamentos sociais tem um elevado impacto no prolongamento da ocupação das camas em ambiente hospitalar, mas também no aumento dos tempos de espera para internamentos programados e, consequentemente, na respetiva degradação dos cuidados de saúde”, refere o comunicado que acompanha os resultados do barómetro.

Acrescenta ainda que o objetivo deste barómetro é “monitorizar e caracterizar este fenómeno crítico no sistema de saúde português e reforçar a importância de desenvolvimento de soluções conjuntas entre as diferentes entidades envolvidas, de forma a minimizar os impactos e melhorar o serviço de saúde prestado aos portugueses”.

Isabel Vaz ficou conhecida com a afirmação de “melhor negócio do que a saúde só o das armas” e empenhou-se em mostrar que assim era. 9 Dez 2014 ... Isabel Vaz CEO da Espírito Santo Saúde José Ventura ... Santo Saúdedesde a fundação e construiu um grupo rentável, avaliado em 500 milhões de euros. ... Foi este o título que a gestora Isabel Vaz, 48 anos, deu ao editorial ... de “melhor negócio do que a saúde só o das armas

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