Autoridade Bancária Europeia (EBA) não respondeu em tempo útil sobre a proposta do PCP para prolongar as moratórias bancárias e o Parlamento decidiu avançar com a iniciativa legislativa sem esperar mais pelo “parecer” do regulador europeu. Mas a ausência de resposta deixou os comunistas bastante críticos. O PSD promete apresentar alterações ao diploma, mas assegura que vai atuar dentro do quadro legal europeu.
“Não nos foi informado que a EBA tivesse feito alguma resposta ao Parlamento. Passaram 30 dias e não houve qualquer resposta. Não mereceu especial relevância para a EBA ter de responder à Assembleia da República em Portugal”, afirmou ao ECO o deputado do PCP Duarte Alves.
“Afinal, as grandes preocupações que havia com a estabilidade financeira, se essa questão estivesse em causa, a EBA responderia, mas não considerou”, atirou o deputado comunista, com reparos ao comportamento do PS por atrasar este processo. “Esperamos que não haja medidas de protelamento e que reduzam o alcance geral da proposta do PCP”, disse Duarte Alves.
Face a esta situação de ausência de resposta das autoridades europeias, a Comissão de Orçamento e Finanças aceitou a proposta do PCP para levar adiante com o processo legislativo
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