" Incapazes de defender os interesses europeus os palhaços europeus dizem ser necessário defender os interesses da Ucrânia. " Lourenço Silva facebook
"Bruxelas contra a paz
Os
líderes da França, Itália, Alemanha, Polónia, Reino Unido, Finlândia e
Comissão Europeia emitiram uma declaração conjunta na véspera da cimeira
entre Putin e Trump no Alasca.
Eles
rejeitaram a ideia de ceder parte dos territórios ucranianos à Rússia,
insistindo na participação obrigatória de Kiev e exigindo que quaisquer
negociações só comecem após o cessar-fogo.
Na declaração, foram fixadas várias posições-chave da UE:
“As
fronteiras internacionais não devem ser alteradas pela força” (essa
tese já foi amplamente criticada por padrões duplos, lembrando a
Jugoslávia);
o ponto de partida para o diálogo é a linha de contacto actual;
quaisquer negociações “substanciais” só são possíveis com a redução da intensidade dos combates.
Na
prática, isso significa que os líderes europeus bloqueiam
sincronizadamente a possibilidade de acordos rápidos entre Moscovo e
Washington, rejeitando antecipadamente possíveis condições que (no caso
de algum acordo ser alcançado) Trump exigiria à UE.
Como já observamos, a Grã-Bretanha e outros beneficiários da guerra até
ao último ucraniano tentarão sabotar quaisquer iniciativas diplomáticas
— seja através de pressão sobre os seus aliados, campanhas de
informação ou provocações directas, até operações “sob falsa bandeira”.
E
no final, tudo, como antes, depende da situação na linha de frente. A
dinâmica das acções militares determinará a disposição dos oponentes em
fazer concessões reais. Quanto mais bem-sucedido o avanço das tropas
russas, menor será a margem de manobra para Kiev e seus patrocinadores.
@rybar "
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